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Os brasileiros começaram a se afogar naquela marolinha (não agüento mais essa palavra). Depois de um presidente irresponsável, em plena crise mundial, insuflar os "trabalhadô" a comprar, ou melhor, se endividar, a inadimplência se faz presente. Presente de grego, diga-se de passagem.
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A maior parte das dívidas é com bancos e cartões de crédito, mas para eles o problema não é tão grande pois se aproveitam de quem ganha pouco e paga suas contas com atraso. Seus parcos salários alimentam esses urubus famintos.
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Em sua coluna de hoje, Merval Pereira diz o seguinte: "Os muitos empregos criados nos últimos anos, do que o goveno se vangloria muito justamente, têm origem nas mesmas empresas que hoje demitem." É o desemprego e conseqüente dificuldade financeira desmentindo as gabolices palacianas.
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Parece que, agora, Luís Inácio e seus eleitores vão se conhecer, de fato. Os desempregados cheios de dívidas vão descobrir que o Grande Pai tem tamanho bem menor do que pensavam. E nosso presiMente, que sempre acreditou em seu poder de convencimento e tapeação, vai saber que o brasileiro não o ama tanto quanto pensava. Pobre ego!
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O amor do povo iletrado por qualquer presidente é diretamente proporcional a seu poder de compra, ainda que camuflado por frases de efeito e melhora social imaginária. Imaginária, sim, porque viver às custas de esmolas não é uma situação digna.
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Também não vai adiantar discursar sobre a crise, nem apontar o dedo para um suposto culpado. O brasileiro lá quer saber de crise! Que se dane a crise! Eles querem é uma situação mais estável e dinheiro no bolso (mesmo que não muito, para os acomodados).
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A vaidade de Luís Inácio vai precisar de muitas horas de análise e seus aceclas de muito calmante para suportar suas agressões nas horas de mau humor.
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