Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Vamos chamar Sherlock Homes ...

... para descobrir quem foi o culpado.


Depois de ler o argumento petista, culpando o Dops,  para retirar a responsabilidade do Grupo de Dilma no caso de Lovéquio, é impossível levá-los a sério.  Além, disso... vejam só o nome que deram ao dinheiro roubado de Ademar de Barros, lá no final do texto.
***
Em São Paulo (1968)  quando os  'terroristas-guerrilheiros-militantes'  do grupo VAR-Palmares, que desejavam um Brasil melhor,  explodiram  uma bomba contra o Consulado dos Estados Unidos, Orlando Lovecchio Filho, deu o azar de passar por ali naquela hora.   Sofreu ferimentos graves e sua perna foi amputada. 
O culpado foi o rapaz  que passou por ali na hora errada . 

Alguns simpatizantes dos 'VAR-Palmarenses' alegam que  o rapaz  perdeu a perna não em função dos ferimentos que sofreu no atentado, mas por culpa dos policiais do Dops que não permitiram seu atendimento, conforme relatórios que teriam sido apresentados pelo próprio Orlando. 
O culpado foi o Dops que não permitiu pronto atendimento.

VAR-Palmares, na intenção de 'combater a ditadura militar', sequestrava, assaltava, assassinava. Por melhor que fossem  suas  intenções,  crime é crime.  Lovequio SOFREU AS CONSEQUÊNCIAS do bombardeio provocado por um grupo criminoso.   Caso não houvesse o bombardeio, com Dops ou sem Dops, nada teria acontecido com o rapaz.
O culpado foi o Grupo de Dilma Rousseff.


Qual será a opinião de Sherlock Holmes?

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Outro trabalho para Sherlock Homes: investigar a intenção de petistas no uso da palavra expropriar.   A troca de palavras será ignorâncio ou má fé para defender  Dilma  de  seu passado nada glorioso?

Dizem eles:
Dilma Roussef jamais participou de atentado político desse porte  (de que porte teria participado?), tendo como principal ação armada a expropriação do dinheiro de Ademar de Barros, Governador de São Paulo, proveniente de propina, cujo esconderijo era um cofre na casa da namorada.

Expropriar significa desapossar alguém de sua propriedade segundo as formas legais e mediante indenização.  ASSALTO NUNCA FOI EXPROPRIACÂO E MUITO MENOS É FEITO POR NORMAS LEGAIS.
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888
Para ajudar Sherlock em sua tarefa
Outra  manipulação por meio de palavras:  alegar que  o dinheiro roubado teria origem duvidosa como se um crime justificasse outro.   Ninguém tem permissão para invadir a residência  alheia e de lá retirar um cofre para se apoderar do dinheiro, seja ele de que origem for.   Se isso fosse permitido,  políticos, inclusive do PT,  já teriam sua residência invadida e estariam absolutamente vazias.

ESTAS TAPEAÇÕES SERÃO DEVIDAMENTE USADAS.


"Cadê eu?", pergunta Lula, revoltado




Mais um dia. 
Nenhuma foto de L.I.
no jornal carioca que o mostrava quase sempre na primeira página...
... a não ser quando houvesse calamidade maior,
como no caso da enchente que parou a cidade.


Montagem:

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lula e o complexo de vira lata

Desde a época de sindicalista L.I. sempre demonstrou  maior preocupação  com   bens materiais, como se fosse esta sua luta (e era). 

Em um único discurso vemos seu complexo de inferioridade latente, ao falar sobre `complexo de vira lata`, ``não podíamos ser ninguém`` ou `` o que é mais ou menos chique``.  (Artigo Lula faz balanço da política externa com ironias ao governo anterior - O Estadao).

L.I. demonstra a arrogância característica de quem ascendeu socialmente.

Comentou que em sete anos de governo nunca permitiu que ministros tirassem o sapato ao passarem pelas alfândegas de outros países, - "Eu disse para os meus ministros que aquele que tirasse o sapato deixaria de ser ministro"Em sua condição de  ``defensor da igualdade``,  esta  exigência  soberba  desmente tudo o que apregoa.  Além disso, normas existem para todos, sem direito a tratamento diferenciado, mesmo aos que se acreditam superiores.

Fez questão de lembrar também um outro fato, ocorrido em seu primeiro mandato, quando se recusou a levantar  com a chegada,  do presidente dos EUA para uma reunião. "Eu disse para o Celso (Amorim): ``Vamos ficar sentados. Ninguém se levantou quando eu cheguei.``  E explicou sua reação:  Porque a subserviência? `` Não é arrogância não, é respeito. " Ou seja, o que incomodou L.I. não foi a subserviência coletiva ao presidente americano.  Foi não terem se curvado também a ele. 

Para finalizar, L.I., diz também que o Brasil ``não é mais um mero coadjuvante``.  Pois agora, coadjuvante é ele , nos estertores de seu governo.

Aliás, por que não sigo a sugestão feita aos jornalistas e não ajudo a colocá-lo no limbo?   


 Montagem:
regisperassoli.wordpress.com/.../
tracalogo.blogspot.com/2008/12/reforma-do-pal...
 www.robsonpiresxerife.com/.../59/?C=D%3BO%3DA

terça-feira, 20 de abril de 2010

 
Plim... Plim...


" OBEDEÇAM E TIREM O
VÍDEO DO AR IMEDIATAMENTE."
*
"AGORA, MESMO, EXCELÊNCIA."

pluf... pluf...


Aparentemente, o jornal  O Globo arranjou outras notícias .   Ontem L.I. não surgiu glorioso na primeira página e em nenhuma outra. Foi praticamente esquecido  (é o veloz mal de alzheimer jornalístico).  Hoje, ele aparecia num pequena foto, no meio do jornal, fazendo suas gracinhas  entre índios em Raposa Serra do Sol.  Parece que o ostracismo vai chegar muito mais rápido do que imaginava. 

Mas ptistas se impuseram  à TV Globo.  O artigo  'DITABRANDA, DITADURA E SUJEIÇÃO VOLUNTÁRIA'  de Reinaldo Azevedo explica direitinho a sujeição deplorável deste canal de TV; seu medo de pensarem que faziam campanha  disfarçada por José Serra.  Mas que medo é esse se L.I. não respeita as leis  eleitorais?

Jornalistas, repórteres, TVs, revistas  (até mesmo a Playboy!) no final dos anos 70 precisavam de algo novo e descobriram no sindicalista uma forma de preencher centenas de páginas.   Assim, criaram  um megalômano autoritãrio que os desmerece sempre que pode, junto com um partido que lhes dá ordens.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

Trem-bala do Lula virou jujuba




Trem-bala virou uma coisa muito estranha
ELIO GASPARI

NOSSO GUIA precisa congelar as iniciativas destinadas a apressar a concorrência para a construção de um trem-bala ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas. Deve fazê-lo porque não fica bem para um presidente com poucos meses de mandato decidir a contratação de uma obra de R$ 34,6 bilhões. Trata-se de um ervanário equivalente à construção de 170 quilômetros de metrô, sabendo-se que as malhas de São Paulo e do Rio somam apenas 104 quilômetros. Se o Grande Mestre persistir, criará a última encrenca de seu governo, ou a primeira do mandato seguinte.

O projeto do trem-bala poderia ter sido uma joia da coroa da política de investimentos do atual governo, mas transformou-se num almanaque de má gestão, improvisações e leviandades.

Em 2007 o Tribunal de Contas recebeu um projeto que quase certamente concederia a obra ao consórcio italiano Italplan. Ele prometia entregar o trem sem pedir um tostão à Viúva. A obra começaria no ano seguinte, estaria pronta em 2016 e custaria em torno de R$ 9 bilhões. O TCU estudou a matemática do projeto e salvou a Viúva, chutando a bola para fora. Estava tudo errado, da estimativa dos custos à previsão da demanda.

Pior: o trem sairia do Rio e, 90 minutos depois, chegaria a São Paulo, sem qualquer parada. Não há no mundo trem de alta velocidade que faça um percurso de 400 quilômetros sem estações intermediárias.

O governo passou o assunto ao BNDES, e os estudos recomeçaram do zero. Mesmo assim, o voluntarismo do Planalto incluiu o trem-bala no PAC. Se o BNDES estava estudando a viabilidade da obra, a cautela sugeria que se esperasse a conclusão da análise. A esta altura, felizmente, a linha havia sido estendida a Campinas.

No início de 2009 a estimativa do custo do trem-bala pulou para R$ 11 bilhões, prevendo oito paradas, uma delas em São José dos Campos. A linha ficaria pronta a tempo de transportar as torcidas da Copa de 20014. Lorota total.

O Tribunal de Contas recebeu há pouco um novo projeto, no qual o custo está em R$ 34,6 bilhões. Desfez-se a fantasia do financiamento privado. Os empreiteiros e fornecedores de equipamentos entram com 30% dos recursos, e a Viúva fica com 70% da conta, quase toda financiada pelo BNDES, com recursos do Tesouro. Os interessados também querem que haja uma garantia da demanda de passageiros por meio de subsídios ou de mágicas financeiras. A tarifa, que começou em R$ 103 e agora está liberada, sob um teto de R$ 206 na classe econômica do trecho Rio-SP.

Técnicos do BNDES que estudaram o projeto viram que um trem para o percurso Rio-São Paulo-Campinas, consumindo R$ 11 bilhões em túneis, é obra de prioridade discutível. Pelas contas de hoje, o trem-bala seria um bom negócio no eixo Campinas-São Paulo-São José dos Campos, mas a prioridade de uma obra dessas poderia ser discutida com o arquiteto Hemiunu, aquele que construiu a pirâmide de Quéops.

Num governo com oito meses de vida e com um candidato oposicionista que não acredita no trem-bala, soa estrondosa a revelação feita à repórter Maria Cristina Frias por Dilma Rousseff, sob cuja coordenação está o projeto: "A primeira fase vai até São José dos Campos, que tem um aeroporto de porte internacional. (...) Além disso, você revitaliza Viracopos". Ou seja, um trem-bala que iria do Rio a São Paulo irá de Campinas e São José dos Campos. Como esse será o trecho barato da obra física (noves fora a compra bilionária de trens e equipamentos), sobrará para o futuro o caroço dos túneis e das pontes na Serra do Mar.

O governo levou dois anos para desfazer a lambança do projeto de 2007. Agora, quer apressar o Tribunal de Contas para iniciar a licitação em maio, em plena campanha eleitoral, com todas as ansiedades e promessas típicas desses períodos. Quem achar que há algo de estranho nisso pode ter certeza: há algo muito estranho nisso.



domingo, 18 de abril de 2010

O discurso de Dilma, seu maior inimigo.


ATENÇÃO: Ao acessar o vídeo abaixo para confirmar alguns detalhes, apareceu um aviso: "Este vídeo foi removido pelo usuário. ", embora esteja apenas inacessível e permança na página.  Como não o removi, coloco de novo . 

L.I. só diz asneiras.  Mente e se contradiz diariamente, mas o povo finge que nem percebe pois lhes agrada ter,  na  presidência, um astro-pop bonachão. Mas a candidata D.R.  não  é sequer uma atriz mambembe.   Portanto...


Últimas bobagens de D.R.:

I - Esses que querem passar como herdeiros do legado do presidente L... 
L. I. herdou a economia monetária de FHC,  embora fale como se fosse o autor.

II -  disseram ser o "bolsa o Bolsa Família esmola". - Em alusão a José Serra. No entanto, vemos o próprio L.I. dizendo isso no vídeo abaixo  (só para comprovar, porque o vídeo já é bem conhecido)



III - Olhando para trás, como sempre, repetiu o discurso do "eu não fugi" em referência  aos que ficaram exilados em outros países na época da ditadura, como José Serra e FHC, por exemplo.  Porém, ela tinha muito menos motivos para fugir,  porque, enquanto eles  carregavam livros, ela carregava metralhadora.    (``As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta.``)
IV - Com um discurso mofado, fez ataques ao  "neoliberalismo", e criticou uma suposta vontade de seus adversários ``venderem``  as empresas públicas ao privatizá-las. Já imaginaram se todas as empresas fossem estatizadas?  Este assunto merece, futuramente, uma página especial.

V- Voltou a repetir seu chavão predilelto dos últimos tempos "lobos em pele de cordeiro", que já se tornou extremamente cansativo a seus ouvintes.



D.R. tem um enorme poder.
Destruir a força da máquina estatal, que faz campanha
para torná-la presidente há pelo menos dois anos.


Aliás, esta semna a pesquisa SENSUS mostrou D.R. emparelhada com José Serra e, logo em seguida, vemos a pesquisa DATAFOLHA mostrar que a oposição se distanciou ainda mais um pouquinho.  Será mais um mentira ou o efeito contrário de seus discursos ou o desespero evidente de L.I.?