Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sorria! Você é pobre!

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Houve época em que ter alguns bens, fruto de um trabalho decente, era motivo de orgulho.

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Quem se enquadrava na classe média (antes que esse termo se tornasse quase um desonroso deboche) eram os cidadãos que haviam se firmado financeiramente e podiam educar seus filhos mostrando sua própria vida como exemplo.

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Ser elite – para usar uma linguagem bem atualizada – era pertencer à nata da sociedade, principalmente por causa de quanto dispunham nos Bancos .

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Ser pobre era enfrentar as dificuldades provocadas por um baixo salário, mas ter a dignidade de sentar à mesa diante da comida comprada com o dinheiro do seu trabalho e sem dever favores para se alimentar.

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Havia diferença na maneira de viver entre uns e outros, porém nenhuma dessas classes sociais era vista como vilã, acusada de responsável pela fome, pela violência, e todas as dificuldades alheias.
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Até que a politacalha lulista descobriu a melhor maneira de usar a pobreza dos outros como grande aliada. Basta grudar a boca num microfone o maior número de vezes, dizer que entende o pobre, porque também já foi pobre. Jurar que governa para o pobre. Fazer discursos agressivos em favor dos pobres e acusações voláteis contra os supostos inimigos dos pobres. Ao mesmo tempo, demonstrar horror à elite, mesmo fazendo parte dela (mas disso o pobre não sabe) e culpá-la sempre pela pobreza. Repetidamente, cansativamente, ele cria um clima de insatisfação de uns contra os outros .

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Muitos já devem ter esquecido, mas Luís Inácio não é presidente do pobre, mas do país, tem obrigação de cuidar dos interesses de todos os brasileiros, tenham eles mais ou menos recursos. O trabalho de um Presidente da República não é o mesmo de um assistente social, mas ele finge que não sabe pois este papel lhe rende a simpatia de um povo que perdeu o orgulho.

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Como as pessoas se deixam levar pela maioria fabricada (a moda comprova isso), e sentem medo da desaprovação alheia, a tudo assistem sem criticar para evitar o risco de serem consideradas preconceituosas, insensíveis, inimigas de pobre.

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Os constantes discursos, que acusam sem citar o acusado, feitos aos gritos "revoltados" por nosso presiMente - infelizmente, pois bem que poderia ser apenas deles, dos pobres - devem provocar uma sensação de culpa em muitos que os ouvem. Luís Inácio, esperto, sabe disso. Essa é a arma que tem usado desde a época em que deixou de trabalhar para ser sindicalista (embora continuasse recebendo salário como trabalhador da Empresa Villares - (depois acrescento dados da entrevista em que o próprio Luís Inácio admite isso) .

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Antes, ser criminoso, ladrão, traficante, era motivo de vergonha, ou no mínimo constrangimento. Agora, com o advento deste populismo nocivo, é motivo de pena e merece compreensão dos "mais favorecidos". Quando havia dignidade, viver às custas de esmolas ou depender do governo para comer, seria uma situação desagradável a ser evitada. Hoje, após esta mudança de valores, o pedinte chega com arrogância para exigir "os seus direitos" , que é compartilhar do que temos, mesmo contra a nossa vontade .

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PresiMente, grite menos e seja mais claro.

Diga o que para você é elite apenas citando exemplos.

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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Chapeuzinho Vermelho e nossos políticos

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Nossos políticos lembram a história de Chapeuzinho Vermelho, quando vai visitar sua avó e encontra, em seu lugar, o lobo mau travestido, fingindo ser a vovozinha já devidamente engolida. A menina estranha um pouco e, dentre outras, faz a seguinte pergunta: “Vovó, por que essa boca tão grande?” Então, o lobo mau responde: “É p’ra te devorar.”

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Pois não há mais nada, no meio políico, a não ser lobo mau. Mas não aquele da história infantil, que engole a velhinha, mas a mantém inteira em seu barrigão. Não! Em Brasília, eles não apenas devoram, eles trituram tudo, inclusive a honestidade.

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Em época de campanha eleitoral, todos aparecem travestidos de velhinhas bondosas. Mas, assim que se elegem, as coisas mudam, principalmente eles, quando suas bocarras famintas se escancaram. Os eleitores perguntam assustados: Parlamentares, o que vocês estão fazendo aí? E ouvem a resposta: Estamos aqui para levar tudo o que couber nas malas, cuecas, contas no exterior, na maracutaia e na patifaria.
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Alguns poucos, pouquíssimos exemplos
me levam a lembrar da historinha : *** ***
1 - Domingos Dutra, deputado do PT, elogia o TSE por adiar julgamento de cassação do governador do Maranhão Jackson Lago (PDT) por desvio de recursos públicos com a seguinte frase : “Não se cassa um governador de estado como quem tira água do pote.”. Mas é claro que cassar qualquer um deles não é o mesmo que tirar água do pote, mas é o mesmo que tirar um rato de cima do queijo.
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2 - Dentre outros abusos, o senado aprovou, na véspera de Natal, a criação de mais 1665 cargos no TRT do Rio de Janeiro. O vergonhoso projeto está nas mãos de nove dedos do nosso presiMente para ser sancionado. Para nosso azar, tanto a falta do dedo que impediu Luís Inácio de trabalhar na maior parte de sua vida, quanto a falta de cultura que o impede de falar como Chefe de Estado, não o impede de N0SFU.

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3 – O Conselho de ‘Ética” absolve Paulinho da Força. Aquele conhecido sindicalista mutreteiro. Quanta falta de ética!
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4 – Michel Temer já oficializou sua intenção de se licenciar do cargo, caso seja eleito Presidente da Câmara. Como pretende se eleger e em seguida pedir afastamento do cargo, não há motivo algum para se candidatar. Qual será a intenção dessa falta de respeito? Imoral! ***

5 – Quando se mostram travestidos como a vovozinha de Chapeuzinho Vermelho, todos insistem no corte de gastos. No entanto, o Senado está revestindo o chão em que pisam com granito. E ficamos aqui, só assistindo essas cenas pornô, só vistas nos piores puteiros mundiais, quando, por conta da crise, a União corta os recursos que iriam para a educação, mas o dinheiro para coisas dispensáveis continua sendo esturricado. Afinal, povo bom, é povo ignorante. Educação para quê?

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6 –Troca de brincadeirinhas entre o Sendor Romeu Jucá e o Ministro Paulo Bernardo (é ministro de quê mesmo, heim? ) por causa da falta de compromisso com suas obrigações. O primeiro foi pego em flagrante gastando dinheiro num shopping em pleno horário de trabalho, enquanto o outro estava “em trânsito” quando deveria estar fazendo alguma de útil. Disse Jucá, sobre seu igual : ‘Ele engavetou meio expediente.” Outro erro: O QUE ELES ENGAVETAM É A DECÊNCIA.
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7 - Em Pernambuco, nosso presiMente acaba de elogiar o desonesto Severino Cavalcanti. Ao que parece Luís Inácio tem certa tara doentia por malfeitores, além de manter sua compulsão pelas medidas provisórias que sempre criticou nos governos anteriores. Por seu "estilo", provavelmente as críiticas se devessem à inveja, na base do :
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Antes: Ele pode, eu não posso.
Agora: eu tudo posso.
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Depois de tanta patifaria escrachada e improdutiva no Congresso Nacional, com um megalômano legislando sozinho com as MPs, bem que poderiam fechar Congresso. Ou lacrar com todos dentro.

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PP

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Que o sentimento de Natal seja constante

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Natal é a data que simboliza paz, amizade, esquecimento de desentimentos passados. As pessoas se beijam e abraçam, trocam presentes, tiram fotos sorridentes até mesmo ao lado de "inimigos". Quando é Natal, de repente todos se amam... até o dia seguinte.
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Peço desculpas aos que não concordam, mas não consigo ser ou pensar de forma diferente da habitual, seja por razões religiosas ou sociais, mesmo que por apenas um ou dois dias. E, mais uma vez, em troca daquelas 'caixinhas' natalinas, volto a distribuir o cartão que já me custou alguns puxões de orelha, principalmente das pessoas que mais amo, mesmo quando não é Natal.
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Colocar as pessoas de frente à realidade, justamente na hora em que esperam um presentinho extra, é a melhor forma de fazê-las enxergar a mentira em que vivem .
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Que vocês tenham um ótimo Natal,
todos os dias do ano.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

"Homenagem" aos catadores de lixo, ...

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... os parlamentares que catam e enchem o bolso com dinheiro sujo, o dinheiro da União desviado e roubado sem constrangimento algum.
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Da esquerda para a direita, na imagem abaixo, vemos Eduardo Suplicy, Ideli Salvatti, Aloísio Mercadante, Romero Jucá e, no canto à direita, Mão Santa (e suja), todos em pleno trabalho. O único trabalho que tanto eles quanto outros políticos sabem fazer, além das promessas de campanha.

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Não há espaço para colocar todos os catadores de lixo do Congresso nesta imagem que simboliza a verdadeira tarefa do Congresso Nacional, como as comentadas no 'capítulo' anterior. Os atuais abutres ignoram a responsabilidade de um trabalho digno, não sabem o que é compromisso, jogam o dinheiro público no esgoto, ou melhor, no próprio bolso e de seus apaniguados .

*** Votos para 2009

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Que num dia do próximo ano, os patifes sem caráter que sustentamos acordem e, ao se olhar no espelho, não vejam sua cara (rosto temos nós), mas apenas o reflexo daquela gente que enchia sacolas e carrinhos ao se apoderar das doação feitas àqueles que perderam tudo numa enchente. Que se virem, assustados, e não queiram mais olhar para o espelho. Que sintam vergonha da sua desfatez. E corram para pedir, imediatamente, seu afastamento do cargo que ocupam e não merecem.
*** Feliz 2009 para nós.
Para eles, apenas o que lhes é devido.

Feliz 2009 no país da bandalheira

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Ontem, recebi nosso Jornal com votos de Feliz 2009. Ao retirá-lo da embalagem natalina vemos a reportagem em letrais garrafais: Projetos na Câmara criam 37 mil cargos por R$ 1,3 bilhões. Talvez devessem colocar tal manchete na última página para não parecer deboche.
*** Enquanto isso, dentre outras milhares de patifarias:
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Romero Jucá (do PMBD/RR) fez elogios cínicos ao planejamento que reduz os gastos nacionais, pois ‘vivemos uma realidade que precisa ter cortes’, disse ele ... depois de votar pela criação de mais 7.343 cargos para vereadores. Suplicy e Mercadante, em sua hipocrisia indecente, atacaram duramente esta proposta indecorosa, e, no entanto votaram a favor.
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Osmar Serraglio (também do PMDB) lança sua candidatura à Presidência da Câmara, com a proposta imoral de construir um novo prédio para ampliação dos gabinetes dos deputados e PLANO DE SAÚDE para os funcionários comissionados. Provavelmente, no espaço de que dispõem, não cabem tantos aceclas. E ter Plano de Saúde é indispensável num país em que a Saúde está à beira da morte.
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A Câmara Federal mostra o que é considerado importante pela politicalha nacional ao cassar o primeiro deputado por infidelidade partidária. Num país em que jamais foi visto um parlamentar ser cassado por desonestidade e falta de caráter. Talvez a preocupação de nossos parlamentares seja não deixar a Câmara com apenas cadeiras vazias. ***
Garibaldi Alves, que recusou a canalhice disfarçada em filantropia, preside no Senado a aprovação de mais 800 cargos públicos para administrar museus brasileiros.
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Nossos representantes já planejaram o que, para eles, é prioritário: a lei orçamentária sobre a criação de cargos, o que para nós é novidade.
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O DIAP apresentou os números que comprovam a improdutivadade do Congresso. Segundo seus dados, em 2008 “mais da metade das leis aprovadas (224) trata de homenagens, datas comemorativas, remanejamentos de recursos do “Orçamento e criação de cargos”.

*** *** Um excelente ano novo para todos. Que a tolerância pelo desrespeito acabe. Que nosso papel de algozes, imposto por um governo populista, se transforme em imposição rude aos nossos direitos de cidadãos. Que o sentimentalismo manipulado pela hipocrisia governamental, diante da oportuna pobreza alheia, seja substituído pelo nojo.

Que em 2009 tenhamos ânimo para reagir não apenas com palavras.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A targura no poste

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Enquanto suturava um ferimento na mão de um velho gari (cortada por um caco de vidro indevidamente jogado no lixo), o médico e o paciente começaram a conversar sobre o País, o governo e, fatalmente, sobre Lula.

*** O velhinho disse: - Bem, o senhor sabe, o Lula é como uma tartaruga em cima do poste...

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Sem saber o que o gari quis dizer, o médico perguntou que diabo significava uma tartaruga em cima do poste?

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E o gari respondeu: É quando o senhor vai andando e vê um poste. Lá em cima tem uma tartaruga tentando se equilibrar. Isso é uma tartaruga em cima do poste.

*** Diante da cara de bobo do médico, o velho acrescentou:

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- Você não entende como ela chegou lá; - Você não acredita que ela esteja lá; - Você sabe que ela não subiu lá sozinha; - Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá; - Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá; - Você não entende porque a colocaram lá; - Então, tudo o que temos a fazer... é ajudá-la a descer de lá e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima definitivamente não é o seu lugar!
*** POIS CABE A NÓS TIRAR ESSA TARTARUGA DE CIMA DO POSTE.
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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sol e diversão entre os 'mui amigos'

Na aprazível e ensolarada Costa de Sauípe, 33 países latinos se reuniram, ontem, para resolver o problema da crise econômica mundial. Luís Inácio, tornou a FALAR (a única coisa que sabe fazer... e mal) sobre proteger a renda e o emprego dos trabalhadores, aquela cantilena cansativa para quem ouve e não suporta mais ouvir sempre a mesma coisa. ***
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Nosso presiMente disse que "é a primeira vez que a região une vozes". Desta vez, não se pode negar. Ele tem razão.

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A Presidente da Argentina, Cristina Kircher, ao chegar atrasada a tão importante encontro regado a humor e alfinetadas entre os mui amigos, comentou que o cenário de sol e praia não era o mais apropriado para tantas reuniões. Traduzindo: não era nada tão sério para se preocupar com horário. Ela também tem toda razão. ***

Afinal, além de falar eles tomaram alguma grande decisão ou se limitaram a tomar uísque com gelo ou outras bebidas, bem acordo com o lugar paradisíaco em que estavam decidindo o futuro mundial? *

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

A história se repete

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Dois fatos, ocorridos na semana passada, comprovam que o atual governo tenta transformar a realidade na intenção de tapear o povo com dados e informações enganosas exatamente como faziam os donos do poder no livro "l984", citado abaixo.
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Um deles, já mais do que conhecido, é o caso do SIFU. Tentaram forjar o documento presidencial para não deixar rastros da linguagem rampeira indigna aos discursos de um Chefe de Estado. Porém não conseguiram. Muitos ouviram na TV, a baixaria foi amplamente divulgada nos jornais, revistas e na Internet . ***
São previsíveis os argumentos de simpatizantes esquerdóides. Dirão eles que dizer palavrão não é nada grave, pois quase todos o fazem. Argumento sem consistência quando se trata do discurso de um Presidente da República. Ponto final e discussão encerrada.
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O segundo caso foi a divulgação "desatualizada" do percentual do PIB. A Receita federal divulgou a carga tributária com números incorretos, que favorem as contas da União. Alertado sobre o “erro”, o órgão não corrigiu a informação. Então, a Secretaria de Política Econômica recalculou os dados e divulgou os números verdadeiros.
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Ao ser indagado sobre a divulgação de dados que não correspondiam à realidade, o Secretário Adjunto da Receita alegou que a revisão teria pouco impacto. A chefe da Assessoria de Imprensa do órgão, formada em Odontologia (?) foi devidamente demitida. Afinal, em nosso país, não pode haver erro sem punição.
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Novamente os esquerdóides governistas arranjarão um jeito de justificar o lapso. Dirão que não foi caso de engodo premeditado, mas apenas uma falha. Porém, principalmente em se tratando da Receita Federal, não pode haver falha nos números.

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Podemos fazer um teste. Ao apresentar o próximo Imposto de Renda cometemos um engano em apenas poucos reais, de preferência a nosso favor . Quando o fisco nos cobrar, dizemos a ele: Ora! É uma quantia tão pequena tem pouco impacto . ***

Quem já está acostumado com tantas mentiras, tem dificuldade para não pensar em má-fé. Caso não seja tapeação numérica, podemos afirmar que é incompetência, relaxamento, descaso, falta de responsabilidade...

*** O Brasil em 1984.

A história se repete.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

"1984" em 2008

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O livro “l984”, de George Orwell, narra o totalitarismo mentiroso e manipulador de um partido que se instala no poder com um governante auto-intitulado como Grande Irmão do povo. O resumo completo está no site (http://www.duplipensar.net/george-orwell/1984-orwell-resumo.html), compactado abaixo com alguns trechos, palavras ou fatos, que identificam o nosso atual governo com o livro, em negrito. ***
É uma crítica ao stalinismo e ao nazismo, à nivelação da sociedade, ao tratamento ao indivíduo como simples instrumento que serve ao estado.
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1984
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O tema principal deste livro é a transformação da realidade com a intenção de enganar o povo, para convencê-lo de estar numa democracia com uma vida satisfatória que não existia. A opressão e a tapeação começaram quando chegou ao poder o partido do Grande Irmão e instalou teletelas em todos os apartamentos. O nome Big Brother inspirou um programa televisivo onde as pessoas são vigiadas 24 quatro horas por dia como acontecia na história narrada.
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O livro conta a vida de Winston, um dos membros do partido, funcionário do Ministério da Verdade. Sua função era reescrever e alterar dados de acordo com o interesse do Partido, jogando no incinerador (Buraco da Memória) os dados e fatos originais, para evitar tudo que pudesse contradizer as verdades do Partido que determinava, inclusive, a ascenção e a queda de ídolos de acordo com alguns interesses. Pensar de maneira diferente era considerado crime (crimédia) e quem se atrevesse a fazê-lo era capturado pela Polícia do Pensamento e desaparecia.
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Para manter o poder, era necessário ao partido manter o indivíduo na mais completa ignorância. Bloco e lápis, por exemplo, eram artigos de venda proibida. As fábricas russas continham placas com o lema: dois mais dois são cinco se o partido quiser.
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Já revoltado, usando o canto do apartamento onde podia se esconder da teletela, Winston escreve no seu diário (bloco e lápis comprados clandestinamente) que liberdade é poder escrever que dois mais dois são quatro.
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Como acontece muitas vezes na vida real, o passado era esquecido. O partido dominante usava a propaganda com números e dados irreais, que ajudavam tal esquecimento. Tudo era controlado pelo partido .
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Em uma de suas mentiras, o partido informa o aumento da ração de chocolate semanal. Os dados verdadeiros eram coletados e substituídos pela versão oficial. Enquanto isso, a população enganada agradecia ao Grande Irmão .
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Em “1984”, havia os Dois minutos de ódio, parte do dia em que todos os membros do partido se reuniam para ver a propaganda que enaltecia as conquistas do Grande Irmão e, principalmente, direcionava o ódio contido contra os inimigos: odeie o seu inimigo e se identifique com o seu semelhante.
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O partido promovia, também, nova edição do dicionário de ‘novilíngua’ . Músicas eram pré-fabricadas em máquinas de fazer versos, cantadas por voz metálica.
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A ignorância dos menos abastados não era perigo para o Partido e, portanto, não sofria tanta repressão quanto os membros, superiores e inferiores do Partido, a classe-média. "Nós somos os mortos" repete uma voz metálica.
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Algumas frases do resumo que caracterizam o governo totalitário do Grande Irmão.
- "Nós somos os mortos" (filosofa Winston ao contemplar a vida simples da prole).
- A verdade pertence ao Partido já que este controla a memória das pessoas. - Se fosse necessário, deveria haver quantos dedos em sua mão estendida o partido quisesse
- ... aprender, entender e aceitar, se adaptar. - ...o perigo maior ao Partido, é o amor a outra pessoa acima do Grande Irmão.
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Outras obras: "A Insustentável Leveza do Ser" de Milan Kundera; e a "A Revolução dos Bichos", também de George Orwell, onde o deslumbramento pelo poder transforma e deforma.
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A verdadeira, a real mudança que houve no Governo do ex-metalúrgico não é a apresentada em seus discursos auto-promocionais. Muitos brasilereiros acreditam em Luís Inácio da mesma forma que acreditavam no Grande Irmão de l984. Mas a verdade está na cara.
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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Artigo de Peter Wilm Rosenfeld chegou na hora certa

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Depois de termimada a enquete, nada melhor do que o artigo abaixo que fala sobre as pesquisas eleitorais, bem diferentes das enquetes feitas por eleitores, por serem encomendadas e pagas pelos candidatos.

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PESQUISAS ELEITORAIS

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Para muitos, as pesquisas eleitorais são absolutamente indispensáveis e críveis. Por essa razão, elas proliferam como nunca no Brasil. ***

E em seu resultado a maior parte da sociedade brasileira crê piamente. ***

Atrevo-me a dizer que, em geral, as pesquisas não revelam a verdade que se busca, pois elas são facilmente manipuladas de várias maneiras, algumas inteligentes, mas uma grande parte absolutamente capciosas. ***

Ainda há poucos dias, atendi a um telefonema que me informava tratar-se de uma pesquisa sobre a telefonia e se eu me dispunha a participar. Aceitei fazê-lo, mas quando a conversa telefônica já estava prestes a passar dos vinte minutos de duração pedi desculpas e encerrei a entrevista. As perguntas, todas, eram não só capciosas como, em muitos casos, as opções de respostas eram limitadas e não tinham como abrigar o que eu queria responder . ***

Antes de prosseguir, devo dizer que nunca, nos cerca de 60 anos em que sou votante, um pesquisador me “encontrou” para responder ao questionário sobre o próximo pleito eleitoral. ***

Como exatamente o mesmo aconteceu com meus familiares e amigos mais próximos, estou certo de que os pesquisadores procuravam seus votantes a dedo, para não decepcionar o cliente-partido que os contratara. ***

Por que escolhi o tema para meu artigo desta semana ? ***

Por uma razão muito simples: porque acredito que as pesquisas de opinião sobre a aprovação/rejeição aos atos do governo do Presidente da Silva são tremendamente orientadas, para satisfazer as entidades que estão contratando esses trabalhos. ***

Lendo ou pesquisando vários jornais brasileiros, ouvindo pelo sistema rádio/TV o que os mesmos divulgam, não é crível que a Presidência da República esteja obtendo um tão alto índice de aprovação (beirando os 70% nos resultados recentemente dados a conhecer !). ***

Nelson Rodrigues afirmou, há muitos e muitos anos, que “toda a unanimidade é burra”. Até hoje essa máxima não foi desmentida, o que poderia nos servir de elemento de convicção, ou mesmo de prova de que as recentes pesquisas, por refletirem uma quase-unanimidade em relação ao Presidente da Silva, são erradas (para não dizer orientadas, ou manipuladas). ***

Por outro lado, como atualmente qualquer brasileiro maior de 16 anos de idade pode votar, seja analfabeto ou um membro da ABL; como sabemos que a esmagadora maioria da população é analfabeta ou quase, não conseguindo ler sequer um texto simples, o que dirá um pouco mais complicado (como é qualquer texto que verse sobre política, economia, ensino, etc.), sendo as perguntas conduzidas de forma a levar o pesquisado a responder exatamente aquilo que a pesquisa deseja que responda, obtemos os resultados que vem sendo obtidos. ***

Geralmente, somos informados que as pesquisas foram registradas nos Tribunais Eleitorais sob o nº tal (o que não tem qualquer significado), e que foram pesquisadas “x” pessoas em todo o território nacional. ***

Como foi dividido o País para essas entrevistas ? Quantos em cada estados ou, pelo menos, em cada uma das cinco regiões em que o Brasil foi dividido ? Quantos desses moram nas capitais ou nos principais municípios ? Qual o grau de escolaridade dos pesquisados ? Etc., etc., etc. ***

Qualquer alteração nessa composição de entrevistados pode modificar, de forma significativa, o resultado da pesquisa. Como também pode ser levada a resultado diverso mudando-se a quantidade de entrevistados de cada região. Ou seu grau de escolaridade. ***

E mais, mas não menos importante: quantos dos entrevistados têm afinidades com os partidos políticos ou são a eles filiados ? ***

A todas e a cada uma dessas perguntas os Ibopes ou DataFolhas do Brasil têm critérios próprios que influenciam de uma ou de outra forma o resultado do trabalho. ***

Pelas razões acima, não levo muita fé no que me informam as pesquisas. Não servem, sequer, para formar minha opinião (sou só apenas um voto) ou, penso, a de qualquer votante com um pouco mais de discernimento. ***

Sabemos, claro, que o bolsa-família é importante para os que a recebem (milhões de brasileiros preferem receber uma ajuda que nada lhes custa); que as outras “bolsas”, seja lá quais forem, também são muito bem recebidas. ***

Que as quotas raciais têm a simpatia de quem delas se beneficia, o mesmo ocorrendo com as quotas sociais, isso sabemos. ***

Mas podemos ter a certeza de que essas bolsas, quotas e sabe-se quantas outras formas de distribuição de recursos ou de benesses, não melhorarão o Brasil (e não vou falar no aprender a pescar, ao invés de distribuir peixes...) ***

Não me preocupa maiormente meu próprio futuro, na idade em que estou, só posso lamentar quase tudo do que já passou. ***

A preocupação real, grande, é com meus filhos, netos e bisnetos (um já nasceu e o próximo já está a caminho!) ***

*** Peter Wilm Rosenfeld P. Alegre, 10.12.2008 - pwrosen@uol.com.br

A participação de vocês

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Encerrou a enquete "Quem você indicaria para a Presidência da República?" que será retirada. O resultado, embora mostre a escolha de número limitado de participantes, nos dá uma idéia do que está por vir. Teremos o estilo FHC de volta, provavelmente por falta de opção melhor.

Recebi algumas sugestões quando a votação já havia começado, o que impossibilitou qualquer alteração. A idéia de incluir 'outros' como alternativa, por exemplo, foi desperdiçada.

*** Uma outra idéia muito boa foi abrir um espaço para que cada um pudesse indicar o candidato desejado, sem ter que se limitar aos nomes apresentados, mas infelizmente isto é impossível fazer numa enquete. Estou tentando descobrir uma forma de por esta sugestão em prática, mas até agora não descobri qual seria o recurso a ser usado. Quem souber como fazer, peço entrar em contato. Muitos vão agradecer e, quem sabe, nos daria um Pliiiiim! , mesmo sem resultado prático na próxima eleição presidencial. Mas nunca se sabe.

***

Um abraço a todos

e que aconteça algum milagre neste país.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O sonho de uns é o pesadelo de outros

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O jornalista Neil Ferreira não tem dormido direito por causa de suas trágicas premonições. Haveria um golpe - juridicamente correto - para satisfazer a fome de poder do nosso presiMente. Em seus sonhos nebulosos, José Alencar seria candidato à Presidência, e seu vice Luís Inácio. Depois de eleito por algum tempo, renunciaria por problemas de saúde e, então, o ex-sindicalista assumiria, de novo, o cargo.
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Todos sabem que continuar na presidência da república é o grande sonho deste nosso presiMentiroso boquirroto. Após diversas tentativas para alterar a legislação com a possibilidade de um terceiro mandato, sem resultado, este golpe poderia transformar o sonho dele em nosso pesadelo.
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José Alencar já esteve internado diversas vezes, mas sempre consegue escapar da morte. Pelo jeito, até mesmo dela os políticos escapam, ou conseguem fazê-lo por muito mais tempo que o previsível .

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Entretanto, o jornalista não tem com que se preocupar, pois José Alencar tem tanta chance de se eleger quanto Dilma Rousseff, embora Luís Inácio afirme que será ela a próxima presidente. Parece que ele se esqueceu do caso de Marta Suplicy na eleição à Prefeitura de São Paulo. Ou confie demais no convencimento do povo por meio de sua verborragia de boteco.
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Ao comentar sobre o palavreado lulista, me ocorreu a desculpa apresentada para a substituição do SIFU - dito por ele - pela expressão "inaudível", na página da Presidência na Internet. O motivo: as senhôras que transcrevem seus discursos, desconhem este termo tão vulgar.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Espaço para o artigo ""Inaudível", em que Ricardo Noblat comenta diversos aspectos do atual governo. Está na segunda página d'O Globo de hoje. Transcrevo aqui (com alguns trechos grifados) para deixar gravado.
Em um de seus comentários, Noblat faz alusão à MENTIRA usada no site da Presidência da República na tentativa de esconder o SIFU dito pelo presiMente, trocando este termo chulo por... "inaudível". Mas, quem quiser ouvir sem esforço algum, é só clicar em http://www.youtube.com/watch?v=vpv9yJxmjp8 e vemos lá um sujeito cuspindo as palavras de maneira grosseira e falando como jamais falaria um chefe da Nação.
Inaudível
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"Ou você diria ao paciente "sifu"? Se você chega dizendo a gravidade da doença, você acaba matando o paciente". (Lula)
No país dos grampos quanto mais se escuta menos se ouve. Do alto de espantosos 70% de aprovação, Lula parece surdo ao que contrarie suas crenças. Seria compreensível se não fosse perigoso. Do mesmo modo, a maioria dos brasileiros ignora o estrondo que derreteu os mercados lá fora, ajudou a eleger Obama presidente e começa a ecoar por aqui.
O que era doce acabou. O Brasil aproveitou pouco a mais recente fase de ouro da economia mundial. O pior da crise ainda está por vir. "Yes, we can´t!". Mas ainda levará um longo tempo para que possamos celebrar a recuperação da economia. Fazer o quê? Melhor fingir que se trata de uma "marolinha", como prefere Lula. E com ele concordam 42% dos 3.486 brasileiros entrevistados pelo Datafolha na semana passada. Para 78%, a vida vai melhorar em 2009.
Sinto muito, não vai. O Produto Interno Bruto deve crescer bem menos do que se imaginava, o desemprego aumentar e o salário diminuir. Nada que impeça o governo de criar novas despesas ao invés de reduzir as existentes. A hora é de gastar, aconselha Lula. E não esperem que ele se debruce sobre o leito do paciente e diga: "Meu, sifu!" Isso não se faz. Na verdade, isso um presidente da República não diz, salvo se estiver embriagado pelo próprio sucesso. ***
O "sifu" não foi uma derrapada de mau gosto nunca antes cometida por um presidente. No passado, o presidente Fernando Collor avisou aos interessados que tinha "aquilo roxo". Na campanha eleitoral de 2006, Ciro Gomes, duas vezes candidato a presidente da Republica, mandou um adversário "à puta que o pariu". Mais recentemente definiu Fortaleza como "um puteiro a céu aberto". Ao seu estilo, cada um deles prestou tributo ao romano Cícero e ao grego Demóstenes, mestres da oratória. *** Os cinco sentidos humanos carimbaram a Era Lula desde o seu início. Em 2002, Lula provou o gosto do poder ao alcance da mão durante uma campanha em que foi o franco favorito o tempo todo - sem falar do Romanné Conti degustado ao lado do publicitário Duda Mendonça. 2003 foi o ano da visão. O mundo contemplou extasiado a figura do ex-retirante da seca, ex-metalúrgico, ex-líder sindical que finalmente fora eleito presidente do Brasil.
*** O olfato dos mais sensíveis denunciou que algo cheirava mal no segundo semestre de 2004. O cheiro ruim se impôs dali há um ano quando o mensalão fez o governo tremer e Lula duvidar da possibilidade do segundo mandato. Foi quando ele ameaçou renunciar à presidência da República se o PT não desse um jeito de impedir que o publicitário mineiro Marcos Valério abrisse o bico como ameaçava fazer. O jeito foi tão bem dado que Valério, hoje, preso, permanece de bico fechado. ***
Em 2006, Lula sentiu que era possível dar a volta por cima. Saiu para o abraço percorrendo todas as regiões do país e ameaçando jogar o povão contra as elites interessadas em derrubá-lo. Manipulador de primeira, esse Lula. As elites jamais estiveram tão satisfeitas com um presidente. Dotado de notável tato político, montou uma poderosa aliança e derrotou um oponente autor da proeza de ter no segundo turno menos votos do que no primeiro. Atingiu o zênite. E sonhou com o terceiro mandato consecutivo.

*** O episódio do "sifu" é emblemático do ano em que o grampo mais famoso é aquele que só foi transcrito. O governo tapa os ouvidos às críticas da oposição. Essa se faz de surda a quem lhe cobra coerência e uma proposta de governo consistente para o futuro. O delegado Protógenes Queiroz não ouve a Polícia Federal, que não ouve a Agência Brasileira de Inteligência. Nem o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, ouve o juiz federal Fausto De Sanctis - e vice-versa.
*** Ao publicar na página do Palácio do Planalto na internet o mais extravagante discurso feito por Lula, o responsável pela tarefa foi bastante feliz ao trocar o "sifu" pela expressão "inaudível". Nada marca melhor 2006. (tapeação é a marca do atual governo) ***
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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

No botequim da esquina é assim

Na quarta-feira, enquanto era "julgado" e absolvido, como acontece com todos os canalhas no governo do ex-sindicalista Luís Inácio, Paulinho do PT demostrava sua força numa passeata pela Esplanada em Brasília, carregado pelas Centrais Sindicais.

Estamos nas mãos de um governo sindicalista e salafrário, onde a falta de caráter é quase obrigação. Mas, para eles, ainda é pouco. Ontem, o presiMente Luís Inácio, o “eterno candidato de palanque”, depois de tantos anos na presidência da República provou mais uma vez que ainda não percebeu a importância do cargo que ocupa. Não larga o microfone e atua como astro-pop da Nação. Sente-se inteiramente à vontade até mesmo para usar, em seus incansáveis discursos, palavras de baixo calão como se estivesse no botequim da esquina, como fez ontem. Termos como diarréia, ao comentar sobre a crise financeira mundial e "sifu" foram usados sem o menor constrangimento para uma platéia hipócrita que o aplaudiu, quando deveria ter ficado quieta e em absoluto silêncio por alguns longos minutos para desmonstrar seu agrado.

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Luís Inácio não sabe – até porque nunca sabe de nada – que o brasileiro exige respeito, mesmo aqueles que comem em sua mão através das diversas bolsas que distribui para se fazer de bom moço. Embora muitos aceitem migalhas para disfarçar a falta de uma vida digna, todos gostariam de ser representados por um chefe de Estado com comportamento decente.

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Luís Inácio envergonha o país e enoja os brasileiros. A única vantagem é que cada vez mais ele... SIFU.

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Você já teve algum problema com a Unimed ?

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Um amigo nosso acaba de se tornar órfão de pai por causa do atendimento irresponsável deste plano de saúde.

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Nos EUA, Obama se preocupa em criar um programa para ajudar a classe média de seu país, para defendê-la da crise. Enquanto isso, aqui, temos um governo que se faz de grande protetor apenas dos que pertencem à classe dos pobres e oprimidos.

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A classe média é obrigada a pagar as 'unimedis" - e pagar muito caro! - acreditando que tais planos lhe garantem atendimento médico decente quando necessário. Puro engano, pois garantidos estão eles com diversos tipos de manobras para não atender quem os sustenta. Adiam cirurgia, encaminham de um lado para outro, tapeiam, não respeitam quem engorda suas finanças. E tudo dentro da lei, pois a ela o cidadão comum não tem acesso.
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O governo brasileiro atende falsamente o chamado 'povo' que se contenta em trocar uma vida digna por bolsas distribuídas pelo populismo barato, enquanto a classe média não tem quem a socorra... nem mesmo pagando caro. Pela forma como somos tratados, classe média se tornou um termo pejorativo e dirigido aos considerados responsáveis pela miséria brasileira.
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Quem já teve algum problema com a Unimed, peço que entre em contato comigo e narre o fato.
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Débito com o Banco Tupiniquim

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- O senhor Tonho Luís da Silva está?

- É ele mesmo. Quem está falando ?

- É o call center do Banco Tupiniquim. Aguarde um momento. Vou passar para o setor financeiro.

Após apenas uns quinze minutos, vem uma outra atendente: Sr. Tonho, o senhor está com o débito de vinte reais com o nosso respeitável Banco desde ontem. Sua dívida deve ser paga até amanha sem falta, do contrário, seu nome será enlameado no mercado.

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*** Atenção:

para nossa futura segurança

essa "ligação" foi gravada.

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sábado, 29 de novembro de 2008

Bolos para comemorar. Tim... tim...

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Alguns merecem bolo com creme, feito com todo carinho. Muitos merecem apenas um daqueles bolos comprados prontos em qualquer padaria de beira de estrada. E outros... nem isso.
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Pois, anteontem, Luís Inácio ganhou dois bolos. Doido por mais uma daquelas suas aparições de astro-pop para comemorar qualquer besteirol (uma característica lulista) teve que abrir mão de seu lazer predileto. Sua arrogância esperou e levou um chute de Garibaldi Alves (presidente do Senado) e Arlindo Chinaglia (Presidente da Câmara) que não compareceram a um importante evento no salão nobre do Palácio do Planalto. Provavelmente tinham coisa bem melhor do que servir de platéia a um presiMente deslumbrado.
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Após os bolos, só um psicanalista para resolver o problema presidencial.

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Tão grande solenidade teria como justificativa a simples assinatura de um "acordo de transmissão de sinal de TV em rede nacional de comunicação pública digital" incluindo a TV Brasil - recentemente criada por Luís Inácio com o desperdício de dinheiro público - e outras TVs ligadas aos "interesses da nação". Decisão tão desnecessária poderia ser pensada ou resolvida até mesmo sentado no vaso sanitário, para não desperdiçar seu tempo no gabinete presidencial com assuntos de somenos importância.

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A verdadeira intenção do ex-metalúrgico seria discursar e falar sobre seus grandes feitos diante de "gente muito importante". Por isso, teve o cuidado de, antes de descer para a cerimônia, mandar que averiguassem se havia quorum para sua presença. Não havia e, então, ele não desceu de seu gabinete. A cerimônia se tornou o que deveria ser: a simples assinatura de um papel (bastante lamentável, por sinal).

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Luís Inácio está na metade de seu segundo mandato e até hoje não sabe o que é ser presidente. Acha que governar um país é viver pendurado num microfone, fazer discursos diários com palavrório idiotizado, fazer o papel ridículo de grande conselheiro mundial e tapear o povo com benesses.

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Bolos ao presiMente e... tim, tim...

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O perigo que nos ameaça

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Luis Inácio, o presiMente que banalizou a roubalheira, prepara sua sucessora, Dilma Roussseff, na ânsia de se manter no poder.
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Com o aval do governo, a ex-assaltante de bancos já começou a fazer campanha política em pleno Palácio do Planalto, o que é ilegal. Mas, para eles, a ilegalidade não existe, desde que seja em causa própria.
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Nesta campanha antecipada e inconstitucional, Dilma-Mentira Nunca Mais-Rousseff prepara sua nova imagem para encantar os eleitores mal informados. Para isso, há mais de um ano a ministra já faz tratamento facial, treina a voz, tem seus discursos escritos por marqueteiros, treina suas entrevistas, se obriga a distribuir sorrisos, e mudou a cor do cabelo... tudo pago com o dinheiro dos contribuintes, naturalmente.
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Assim, o Brasil confirma sua posição (torta) de pais da bandalheira. São políticos que se elegem mesmo estando presos, sindicalistas processados por desonestidade que saem para jantar com o presiMente, e uma pessoa de passado extremamente nebuloso nos ameaçando de assumir o cargo de Presidente da República.
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É difícil vencer a propaganda pesada da máquina pública. Como exemplo, temos a eleição de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, que já mostrou para o que veio ao descumprir diversas de suas promessas antes mesmo de assumir o cargo com a ajuda de Luís Inácio e seu amigão Sérgio 'Cabrito' (como o chamou Dora, minha amiga virtual, no comentário abaixo).
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Difícil, mas não impossível, pois nada é impossível quando nos esforçamos para conseguir o que queremos mesmo sem acreditar. Temos a nosso favor o poder do convencimento, não apenas pela Internet, mas principalmente no 'boca-a-boca' (ô termo feio!). Sempre há um jeitinho de encaixar o assunto nas conversas com amigos, conhecidos e todos com quem nos relacionamos todos os dias. E terminar a conversa com uma pergunta: "Você entregaria a chave do cofre da União a uma ex-assaltante de bancos?"
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Precisamos acabar com a influência do mentiroso ex-metalúrgico que se aproveita do cargo que ocupa para alimentar sua vaidade doentia, tapeia o povo com migalhas ao invés de lhe dar uma vida digna, emburrece o povo com a eloqüênca de discursos vazios e divide a sociedade em grupos ao jogar uns contra os outros para enfraquecê-la.
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Nem tudo está perdido nas mãos desses sindicalistas oportunistas, pois temos ao menos um nome que merece respeito e seria capaz de jogar a candidatura da Ministra Dilma por terra: Marina Silva. Aos incrédulos pode parecer impossível, mas não é. Este é nosso desafio e nossa forma de auto-defesa.
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