A candidata petista à presidência afirmou tranquilamente que a multa imposta pelo TSE por crime eleitoral é vista com naturalidade, como se mostrasse grande tolerância a infortúnios.
Nada natural é o que fazem os juízes amestrados. Pela conivência com a campanha eleitoral antecipada durante todo esse tempo; ao agir de maneira dúbia por julgar o mesmo ato ilegal de maneira diferente em situações iguais; e principalmente ao se deixar desmoralizar por saber que tal punição será pisoteada, pois os `punidos` continuarão a fazer exatamente o que fizeram até agora, sem dar a mínima importância aos míseros trocados da multa que sequer sairá de seu bolso.
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L.I. e D.R. continuarão trepados nos palanques à frente daquelas claques que gritam o nome da candidata sem saber exatamente quem é ela, quem já foi e muito menos o que já fez.
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L.I. verá o TSE com a soberba típica de um megalômano. E verá o povo -que será o verdadeiro pagador dos cinco mil reais - com o mesmo desprezo que viu o pobre rapaz correndo para buscar a toalhinha que enxugaria o seu suor.
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`O presidente cai na gargalhada e faz um comentário rápido e rasteiro a um de seus seguranças. `Olha lá o bundão, olha lá. Olha o bundão correndo para pegar minha toalha.` Disse L.I., em 2002, ao debochar do ajudante de ordens que corria para cumprir sua ordem e pegar no avião a toalha branca e felpuda - peça obrigatória nas viagens presidenciais - para enxugar o suor presidencial. (livro Viagens com o Presidente - fato ocorrido ainda em 2002).
Disse um político que, embora pequena, a multa será simbólica, o que levará L.I. a `se comportar` direitinho de agora em diante. Engano do indivíduo. L.I. sairá da sua doente compulsão pelo poder com o ego ainda mais estufado. `Eu enfrento tudo, até o TSE. Comigo ninguém pode.`