Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Constituição dos Bichos

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No livro a "A Revolução dos Bichos", George Orwell - adepto do socialismo e inimigo de qualquer forma de manipulação política - narra a história dos animais que se insurgem contra seus donos, visando construir uma sociedade igualitária, e a forma como esta revolução foi, aos poucos, se degenerando numa tirania opressiva.
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Conta a história que em defesa dos direitos dos bichos, foi criada uma espécie de “Constituição Animal.
Diz o livro: “Os sete Mandamentos da revolução dos bichos são oportunamente alterados pelo líder, que vai, aos poucos, tomando para si todas as regalias” . Como exemplo, um dos artigos de tal constituição, que dizia que “Todos os animais são iguais” se tornou “Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais que os outros”.
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Semelhanças da história de Orwell com a atualidade brasileira:
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“O solo da Inglaterra é fértil, o clima é bom, ela pode oferecer alimentos em abundância a um número de animais muitíssimo maior do que o existente... Por que, então, permanecemos nesta miséria? Porque quase todo o produto do nosso esforço nos é roubado pelos seres humanos.” (trecho do livro) “Deus pôs os pés aqui (no Brasil) e falou: 'Olha, aqui vai ter tudo. Agora, é só homens e mulheres terem juízo que as coisas vão dar certo'.” Luiz Inácio Lula da Silva, falando na abertura da Expo Fome Zero, em 10 de fevereiro de 2004.“ 2 - "Quando for vereador, todos terão dentadura." - promessa de campanha muito comum para angariar votos.
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“Vote em Napoleão e na manjedoura cheia”. (trecho do livro) - Estarei satisfeito se ao final do meu mandato, os brasileiros puderem fazer três refeições diárias.” Luiz Inácio Lula da Silva, janeiro de 2003.
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“Ao passar dos anos, Napoleão (o ditador) e os outros porcos (seus aliados) se tornaram cada vez mais humanos, chegando ao absurdo de caminharem sobre as duas patas traseiras. “As criaturas de fora olhavam de um porco para um homem, de um homem para um porco e de um porco para um homem outra vez; mas já se tornara impossível distinguir quem era porco, quem era homem”. O mesmo aconteceu com o então sindicalista, já transfigurado em 1980, que cada vez mais parecia com a elite que sempre criticava e dela se aproximava. Nesta ordem, porque Luís Inácio não se parecia com a elite por se aproximar. Ao contrário. Ele se parecia, porque a invejava e, por isso, se aproximava.
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As tristes semelhanças acima (adaptação do artigo de Vladimir Miguel Rodrigues) não se restringem ao nosso presiMente. Da mesma forma que a constituição dos bichos era alterada para beneficiar alguns em desrespeito ao seu principal objetivo, nossa Constituição tem valor discustível, pois canalhas detém o poder de modificar qualquer artigo, qualquer trecho, desde que os interesse. Nossa constituição vale tanto quanto a constituição dos bichos.
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“Atualmente, a obra de Orwell se encaixa muito bem ao governo do companheiro Lula, afinal ele fora eleito com ampla aceitação nacional, prometendo o céu para a população. Há uma clara sintonia nos discursos de Major e Bola-de-Neve com o de Lula no que diz respeito à alimentação. Os porcos subiram ao poder prometendo comida abundante, e Lula, três refeições diárias e o Fome Zero. “
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Este livro deveria ser leitura obrigatória às criancinhas, para que não se tornem adultos ingênuos, incapazes de perceber a malícia política, e nunca se deixem enganar por promessas debochadas.
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terça-feira, 19 de maio de 2009

Dilma, SUS e o jatinho

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A ministra Dilma, sempre preocupada com a assistência aos pobres e combalidos de acordo com seu de papel de socialista, passou mal e teve um jatinho para levá-la de Brasília ao Hospital Sírio Libanês em São Paulo.

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Dilma Roussef, a socialista que faz parte da elite brasileira, não trata de sua saúde em Brasília, nem mesmo em hospital particular . Enquanto isso, muita gente morre nas portas do SUS, aguarda atendimento deitada nos corredores(largada seria termo mais adequado), e espera meses para conseguir uma consulta médica.

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Isso me lembra aquela frase infeliz de Luís Inácio ao dizer que "na mesma maca em que deita o presiMente para fazer um exame, deita o trabalhador". Será que agora o ouviremos dizer que todo brasileiro tem um jatinho à sua disposição quando precisa de um médico?

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Seria aconselhável que a socialista Ministra da Casa Civil aproveitasse seu retorno a Brasília - no jatinho - para rever seu conceito de assistência ao povo pobre. Esse mesmo povo que nem desconfia de que é ele quem paga todas essas mordomias ao comprar um simples pãozinho ali na esquina.
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Montagem com figuras de:

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A voz da hipocrisia

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***O maior cafajeste é aquele que mente com convicção.
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Depois ouçam Lucia Hipólito comentando sobre como está sendo armado o terceiro mandato de Luís Inácio:
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Temos até setembro para agir e nos livrar desta assombração.

domingo, 17 de maio de 2009

A PETROBRÁS - depoimento de um ex-funcionário

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Coturno Noturno providenciou o selo ao lado, já devidamente colocado aqui no blog. E sugiro que todos façam o mesmo. Afinal sem ao menos tentar não se cnsegue coisa alguma.

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Abaixo, o depoimento interessante (O DRAMA DA PETROBRÁS) de um ex-funcionário da Petrobrás - Waldo Luís Viana, escritor, poeta, economista e ex-empregado concursado da PETROBRAS, que está em http://diplomatizzando.blogspot.com/

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Pouca gente sabe, mas já fui empregado da Petrobrás. Não terceirizado, mas por concurso. E pedi demissão, dez meses depois, sendo entrevistado por quatro psicólogas que, naturalmente, me olhavam atônitas. Saí, porque queria completar o curso de Economia na Gama Filho, chegava em casa à meia-noite, atravessando toda a cidade, do bairro de Piedade ao Leme, jantava, dormia de madrugada e acordava às seis e trinta da manhã para estar às oito no Edifício-sede.

Em minha época, 1976, não havia auxílio-refeição, vale-transporte, nem nada. Era só o salário-seco, mais auxílio-periculosidade (para subir e descer de elevador) e cartão de ponto. Ah, como detesto cartão de ponto, mas agradeço a Deus, porque foi o pavor dele que me fez poeta “sou um homem que vive nos interlúdios concedidos pelo relógio de ponto...” – dizia, nos versos trôpegos da mocidade... Queria ser escritor – imagina?, no Brasil de Paulo Coelho e José Sarney – e as psicólogas me perguntavam, sofridas, o motivo de eu querer ir embora. Sem muita paciência – já tinha pavio curto naquela época – redargui: “quero ver o sol nascer...”. Elas não entenderam nada, tadinhas, mas eu chegava em casa tarde, saía cedo e não via o sol subir no horizonte. Coisa de poeta. Fui colocado no serviço de pessoal e era tão bom datilógrafo que me puseram para compulsar documentos sigilosos sobre a empresa. Impressionou-me a quantidade de internações psiquiátricas entre os petroleiros, mas isso não podia comentar com ninguém. Internavam-me em sala sem janela e fui dos únicos datilógrafos a utilizar máquinas elétricas com pedais, já extintas, para confeccionar tabelas de relatórios “top-secret” para a diretoria. Minha curiosidade era imensa e, como era muito rápido, lia tudo e anotava os detalhes escabrosos num bloquinho. Tudo isso eu já destruí (que pena!), mas de memória, na época, o maior número de internamentos eram os do serviço de contabilidade. Fora a incidência de alcoolismo que era muito grande. Segredo maior do que o da Igreja Católica em relação aos padres... Há trinta e dois anos, com Shigeaki Ueki na presidência, vivíamos as consequências do choque do petróleo, que fizeram o japonezinho desligar a sua piscina de água quente para poupar energia. Como fazia parte da “peãozada”, fingia-me de morto e não tocava em política, assunto proibido.

A Petrobrás já era, então, orgulho nacional e não havia pai de família que não estufasse o peito de orgulho, quando afirmava que o filho trabalhava na empresa. Quando pedi demissão descontentei meus pais. Resolvera seguir o destino pedregoso e íngreme da não burocracia. Para mim, era insuportável ver aqueles técnicos de administração, de gravatinha, batendo em meu ombro e dizendo a frase-modelo: “meu filho, quando eu me aposentar...” A empresa articulava uma tecnologia mental no empregado, como se não funcionasse sozinha, dada a sua grandiosidade. Muitos trabalhavam com febre, com medo de ir ao serviço médico e serem mal vistos pelos chefetes de seção. Naquela época, a empresa gastava 11% de seu orçamento com despesas de pessoal e, atualmente, reduziu esse “gasto” entregando algumas atividades-meio a terceirizados, aliás muito mal vistos pelos concursados, que detêm crachá autêntico. Não sei como está hoje, mas o cartão de ponto é exigido até para profissionais de curso superior, os horários são rígidos e a mega-empresa continua um quartel. De fazer inveja aos atuais militares que nem rancho têm para oferecer aos recrutas.

Os privilégios dos petroleiros existem, mas as benesses e salários-extras continuam em poder de uma elite muito bem estabelecida, estruturada e corporativa. São ciosos de seus privilégios e têm cabeça de funcionários públicos, ou seja, sabem que se mantiverem a cabecinha conservadora, não contestatória, se lamberem muito bem as botas dos chefes, permanecerão até a aposentadoria, quando como verdadeiros trapos humanos vão requerê-las, com complemento financeiro da fundação PETROS. Essa empresa hoje é imensa, tentacular, um estado dentro do estado, e a União, apesar de todos os esforços do governo tucano para privatizá-la, no que foi impedido pelo Alto Comando do Exército, ainda detém 51% do capital das ações com direito a voto.

Com a troca de governo, tornou-se a joia da coroa do PT e é administrada diretamente pelo Palácio do Planalto e pela Casa Civil, passando por cima, na prática, da natural hierarquia do Ministério das Minas e Energia. Quem manda na Petrobrás é Lula e Lula desmanda na Petrobrás. Era para ser o paraíso petista, mas nunca o foi. Os petistas invadiram a empresa, de alto a baixo, como a KGB fazia na União Soviética com o controle dos bairros em Moscou. Nenhum cargo de confiança ficou incólume. O comissariado manda e desmanda mesmo. Todo mundo baixa a cabeça, naquela técnica de sabujice de quem quer sobreviver, esperando novos tempos. Precisaríamos de um Machado de Assis ou de um Lima Barreto para descrever o que acontece na mente dos chefes de seção e dos engenheiros de staff. Principalmente aqueles que assistem à farra das concessões orçamentárias a diversas ONGs desconhecidas... Os controles e auditorias internos são draconianos, principalmente no varejo. Os gastos no atacado, em dólares e euros, sob responsabilidade das diretorias e do Conselho de Administração fogem à imaginação dos mortais da planície ou a qualquer vasculhador que não seja do meio.

Para quem não conhece economia de petróleo, as tacadas são indetetáveis! Como uma empresa de petróleo, mesmo mal administrada, é um supernegócio, bastaria uma vista d’olhos nas firmas fornecedoras da Petrobrás, muitas delas criadas por ex-funcionários, e os escritórios de advocacia, para os contenciosos surgidos com os que negociam diretamente com ela, para assuntar diversas surpresas. Isso seria matéria para os serviços de inteligência da Polícia Federal, da ABIN, do CADE e de outras agências, além da curiosidade atenta do que os petistas chamam de mídia golpista. Isso sem falar no Ministério Público, que tem tantos procuradores jovens e loucos para defender os altos interesses da sociedade. Aqui vai a todos eles um terno pedido do poeta: por favor, deem um passo à frente... Agora vemos essa CPI montada no Senado, com cara e enredo de chantagem. Com a grana e os interesses em torno da empresa, é muito fácil que a Comissão não dê em nada, embora se o esterco for remexido, não venha a sobrar pedra sobre pedra. A Petrobrás é um dos sustentáculos da Pátria, assim como Jerusalém era a capital dos judeus e do cristianismo. Mesmo assim, a cidade um dia foi destruída e mudou a história do mundo. Não admira que o drama da Petrobrás, orgulho nacional seja tão grande. Tão grande quanto uma plataforma! Aliás, tudo é gigantesco naquela empresa que tantos serviços têm prestado a ela mesma e a sua burocracia. Inclusive batendo às portas da corrupção. O povo brasileiro, seu pretenso proprietário, espera por explicações... É claro que em 180 dias os senadores não irão apurar coisa alguma. Eles só querem desviar o foco dos escândalos sobre o Congresso e culpam o governo Lula por não os haver defendido, tal como o fez nos tempos dos hierarcas do mensalão. Mesquinharia se paga com mesquinharia. Assim, nada como mexer com a joia da coroa e fazer a opinião pública esquecer logo das mordomias do Senado e outras futilidades, não defendidas a contento pelo governo atual. E com seis meses decorridos vem o Natal, o Ano Novo, o Carnaval e mais um ano de eleições. E Suas Excelências estarão salvas para disputar novo pleito, quem sabe com financiamento dos próprios lobistas e empresários que sobrevivem dos nababescos negócios ligados ao petróleo brasileiro. Vamos assistir de camarote a mais uma pantomima teatral. Não é comédia. É o drama da Petrobrás, a grande empresa, orgulho nacional, de qual um dia, num acesso de capa e espada, me demiti...

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Na presidência, o general

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Como disse o jornal de hoje, Luís Inácio prepara
a tropa de choque governista para controlar as investigações.***
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Ao ver criada a CPI da Petrobrás e saber que havia perdido para a oposição, Luís Inácio usou seu tão conhecido estilo: o ataque. Mais uma vez fez críticas com palavras de efeito, dizendo que a decisão dos senadores foi "antipatriotica" .
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Desmoralizado pelas controvérsias:
- Vai usar a maioria de seus aliados para barrar as evidências que possam surgir, sob o argumento de evitar que a CPI abale a imagem da empresa estatal Petrobrás. Isto significa que há o que esconder, do contráro não haveria coisa alguma que pudesse abalar tal imagem.
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- O péssimo exemplo chamado Romero Jucá (PMDB), um dos aliados do presiMente, pediu ao líder de seu partido - Renan Calheiros, logo quem! - que seja indicado membro da CPI. Alegam que é preciso pessoas confiáveis na Comissão. Porém, Renan é uma daquelas figuras parlamentares vergonhosas que tem em seu currículo o crime de sonegação fiscal . Não é confiável e eu não o contrataria, por exemplo, como caseiro (esta palavra me lembra a canalhice de Palocci).
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- Segundo 'eles', é necessário muito cuidado porque a Petrobrás é a mola propulsora do país. Mais um motivo para exigir que seja tudo apurado a fundo, pois numa empresa assim tão importante não pode haver desonestidade.
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- A imoralidade já se tornou tão usual que não percebem seus próprios absurdos, como é o caso de se preocuparem apenas com a imagem da empresa, desprezando o valor da seriedade de quem a preside.
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Montagem com imagens retiradas de:

http://stat.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20081124/fotos//charge.jpg http://images.google.com.br/images?gbv=2&hl=pt-BR&sa=1&q=general

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