Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 7 de maio de 2011

O 'lulopetismo' pretende reescrever a História



No blog UPEC - Pela Ética e Cidadania  há um artigo imperdível, principalmente para quem não aceita ver o país ser engolido por uma gente tão desonesta quanto insignificante.


Querem reescrever a História - Arthur Virgilio


Pequeno trecho: 

O lulopetismo intenta "reescrever" a História recente do País. Começa com a apropriação do Plano Real, sem lhe citar o nome, e da estabilidade econômica dele advinda. Passa pela demonização das reformas estruturais do período Fernando Henrique Cardoso, mesmo sabendo que foi à custa delas e da conjuntura internacional benigna que Lula surfou nas ondas da popularidade. Desemboca na tentativa de convencer a opinião pública de que não houve mensalão nem desvio ético algum do "comissariado".

Para afastar o risco de ver a loucura batendo em nossa porta, precisamos insistir com as pessoas - principalmente fora da Internet - para que não esqueçam o que as fez escolher o atual governo.   Os eleitores não votaram na Dilma, até porque pouco antes das eleições nem sabiam quem ela era.  Votaram na candidata indicada por L.I. que lhes garantiu  a continuação de seu governo.   Portanto, ao enfrentar a inflação, junto com os diversos programas que não deram (e não darão) em nada, façam exatamente o que fizeram diante das urnas.  Diante de quaisquer estragos vejam Lula, o megalômano alucinado em estado apoplético  (leiam as loucuras lulistas no artigo abaixo), jogando o país para o buraco.

Vamos ajudar o PT a se enforcar com a própria corda.






Artigo completo em

Afaste a loucura e não deixe que ela bata à sua porta


LULA EM ESTÁGIO DE ALUCINAÇÃO GALOPANTE




Em vermelho estão marcadas as palavras de L.I. 
que comprovam sua necessidade
de ser internado com a maior urgência


Alucinação 1
"No intervalo de uma palestra para a Associação de Produtores de Roscas do Baixo Paraíba, o ex-presidente Lula declarou que o sucesso da operação norte-americana que matou Osama Bin Laden é uma prova do sucesso de suas políticas sociais." 


Alucinação 2  (já diagnosticada há bastante tempo)
Enlouquecido, L.I. repetiu, pela milionésima vez, a mentira que fez história em seu governo.   Herdei um país quebrado do Fernando Henrique, disse ele.  Mas, muitos já sabem que quebrado, mesmo, foi o país que ele deixou para sua sucessora. Como essa mentira faz parte do seu folclore, nem vale a pena marcar em letras vermelhas.  Coisas bem mais graves estão abaixo.


Alucinação 3
Em mais um ataque apoplético, disse outra abobrinha:  “Foi só depois da implementação do Bolsa-Família que a CIA pode voltar a trabalhar com seriedade."  Depois dessa,  só um hospício de segurança máxima. 


Alucinação 4
“Minha Casa Minha Vida deixou claro que Osama talvez não estivesse mais morando numa gruta. O programa era tão bom que até ele, usando mecanismos de financiamento semelhantes, podia por um teto em cima da sua cabeça. Dito e feito. Osama morreu dentro da sua casinha, que é um direito de cada brasileiro.”  As promessas ilusórias  em que se transformou o programa  'Minha Casa, Minha Vida estão espalhadas pela Internet.  Um pouco abaixo, em  "Notícias "sonorizaddas" sobre as falsas promessas do governo PTista",  dá para se ter uma idéia das mirabolâncias lulistas.

 
Alucinação 5
Lula disse ainda que o programa Luz para Todos sem dúvida facilitou a pontaria dos soldados americanos que participaram da ação.  Em nota, Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim confirmaram que a atuação diplomática brasileira junto ao governo do Paquistão foi essencial para permitir que os comandos americanos entrassem no país sem permissão e em absoluto segredo.  Provavelmente perceberam a necessidade de minimizar um besteirol tão destrambelhado.   

BRASIL:  CAMPEÃO MUNDIAL DE INFLAÇÃO, JUROS, IMPOSTOS, ALTO PREÇO DA GASOLINA, PREÇO DE AUTOMÓVEIS E EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS, CAMPEÃO DA VIOLÊNCIA NAS CIDADES E NO CAMPO, DA "ESSELENTI EDUCASSÃO". E DO MELHOR SISTEMA DE ATESTADO DE ÓBITOS.   (comentário enviado por Poloni por email)









sexta-feira, 6 de maio de 2011

Permitida a entrada pela contramão





Significado de contramão:  é a posição ou direção contrária ao que foi convencionado;  portanto é o sentido oposto ao que se deve trafegar .  Ou seja, se determinado caminho foi feito para sair, a entrada deveria ser proibida.  A não ser que se passe a admitir a entrada... pela contramão.

*

 ``Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu legalmente ontem as uniões entre pessoas do mesmo sexo. A partir de hoje, devem ser aplicadas a esse tipo de relação as mesmas regras da união estável heterossexual, prevista no Código Civil.``
 

O cidadão que se sentir discriminado
poderá entrar com ação na Justiça

O fato de legalizar a união entre casais do mesmo sexo lhes dá mais liberdade, mas nem por isso  tira a nossa liberdade de pensar de forma diferente nem obriga ninguém a alterar suas opiniões.

Quanto à tão comentada discriminação, ela não existiria se os gays não expusessem em público  suas preferências sexuais de forma tão grosseira.  Até porque os  ‘homofóbicos’  não têm bola de cristal para advinhar qual a preferência sexual dos outros.  Que tenham a exigida dignidade de comportamento e  respeitem quem não anda na contramão.

Mas um fato é estranho.  Por que será que o STF se apressou em julgar propostas apresentadas em 2008 e 2009 relativas ao relacionamento de seres do mesmo sexo, ao invés de colocar em votação o caso do mensalão, cujo prazo de validadde termina em agosto?

Quer saber ?
O direito de uns gostarem de jiló
não me impede de preferir batata frita.




quinta-feira, 5 de maio de 2011

A Câmara Federal resolveu respeitar nossa vontade.


Notícia enviada pelo Marcio



Na site da Câmara Federal colocaram uma enquete para saber a preferência do brasileiro em relação ao Desarmamento.  Preferência  já determinada numa enquete anterior que, por ser tão firme e decisiva,  não se alterou.  Provavelmente acharam que um louco desvairado, assassino de crianças numa escola, nos faria mudar de idéia. 

Como resolveram nos consultar - antes de gastar o dinheiro da União com o que já foi gasto antes - agora podemos ter certeza de que nossa vontade será respeitada.


NÃO DEIXEM DE PARTICIPAR DA ENQUETE NA PÁGINA DA CÂMARA 
PARA QUE NÃO TENHAM NENHUMA DÚVIDA
NA HORA DE NOS REPRESENTAR








George Orwell, Gramsci e o PT - "A Tomada do Poder... - Anatoli Oliynik "

Outro excelente artigo em

A tomada do poder: Gramsci e a comunização do Brasil
Anatoli Oliynik

 
Em lugar algum no mundo o pensamento de Gramsci foi tão disciplinadamente aplicado como está sendo no Brasil, agora pelo PT, cuja nomenklatura governamental segue com rigor as orientações emanadas dos intelectualóides uspianos que dirigem o Foro de São Paulo e que têm como cartilha os Cadernos do Cárcere, de Gramsci.


Quem não está familiarizado com as ideologias políticas, por certo estará perguntando: Quem foi Gramsci e qual sua relação com o comunismo brasileiro?  Antonio Gramsci (1891-1937), pensador e político foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano em 1921, e o primeiro teórico marxista a defender que a revolução na Europa Ocidental teria que se desviar muito do rumo seguido pelos bolcheviques russos, capitaneados por Vladimir Illitch Ulianov Lênin (1870-1924) e seguido por Iossif Vissirianovitch Djugatchvili Stalin (1879-1953).


Durante sua prisão na Itália em 1926, que se prolongou até 1935, escreveu inúmeros textos sobre o comunismo os quais começaram a ser publicados por partes na década de 30, e integralmente em 1975, sob o título Cadernos do Cárcere. Esta publicação, difundida em vários continentes, passou a ser o catecismo das esquerdas, que viram nela uma forma muito mais potente de realizar o velho sonho de implantar o totalitarismo, sem que fosse necessário o derramamento de sangue, como ocorreu na Rússia, na China, em Cuba, no Leste Europeu, na Coréia do Norte, no Camboja e no Vietnã do Norte, países que se tornaram vítimas da loucura coletiva detonada por ideólogos mentecaptos.


Gramsci professava que a implantação do comunismo não deve se dar pela força, como aconteceu na Rússia, mas de forma pacífica e sorrateira, infiltrando, lenta e gradualmente, a idéia revolucionária.


A estratégia é utilizar-se de diplomas legais e de ações políticas que sejam docilmente aceitas pelo povo, entorpecendo consciências e massificando a sociedade com uma propaganda subliminar, imperceptível aos mais incautos que, a priori, representam a grande maioria da população, de modo que, entorpecidos pelo melífluo discurso gramsciano, as consciências já não possam mais perceber o engodo em que estão sendo envolvidas.


A originalidade da tese de Gramsci reside na substituição da noção de “ditadura do proletariado” por “hegemonia do proletariado” e “ocupação de espaços”, cuja classe, por sua vez, deveria ser, ao mesmo tempo, dirigente e dominante. Defendia que toda tomada de poder só pode ser feita com alianças e que o trabalho da classe revolucionária deve ser primeiramente, político e intelectual.


A doutora Marli Nogueira, juíza do trabalho em Brasília, e estudiosa do assunto, nos dá a seguinte explicação sobre a “hegemonia”:


“A hegemonia consiste na criação de uma mentalidade uniforme em torno de determinadas questões, fazendo com que a população acredite ser correta esta ou aquela medida, este ou aquele critério, esta ou aquela ´análise da situação´, de modo que quando o comunismo tiver tomado o poder, já não haja qualquer resistência. Isto deve ser feito, segundo ensina Gramsci, a partir de diretrizes indicadas pelo ´intelectual coletivo´(o partido), que as dissemina pelos ´intelectuais orgânicos´ (ou formadores de opinião), sendo estes constituídos de intelectualóides de toda sorte, como professores – principalmente universitários (porque o jovem é um caldo de cultura excelente para isso), a mídia (jornalistas também intelectualóides) e o mercado editorial (autores de igual espécie), os quais, então, se encarregam de distribuí-las pela população”. Quanto à “ocupação de espaços”, pode ser claramente vislumbrada pela nomeação de mais de 20 mil cargos de confiança pelo PT em todo o território brasileiro, cujos detentores desses cargos, militantes congênitos, têm a missão de fazer a acontecer a “hegemonia”.


Retornando a Gramsci e segundo ele, os principais objetivos de luta pela mudança são conquistar, um após outro, todos os instrumentos de difusão ideológica (escolas, universidades, editoras, meios de comunicação social, artistas, sindicatos etc.), uma vez que, os principais confrontos ocorrem na esfera cultural e não nas fábricas, nas ruas ou nos quartéis. O proletariado precisa transformar-se em força cultural e política, dirigente dentro de um sistema de alianças, antes de atrever-se a atacar o poder do Estado-burguês. E o partido deve adaptar sua tática a esses preceitos, sem receio de parecer que não é revolucionário. Isso o povo brasileiro não está percebendo, pois suas mentes já foram entorpecidas pelo governo revolucionário que está no poder.


Desta forma, Gramsci abandonou a generalizada tese marxista de uma crise catastrófica que permitiria, como um relâmpago, uma bem sucedida intervenção de uma vanguarda revolucionária organizada. Ou seja, uma intervenção do Partido. Para ele, nem a mais severa recessão do capitalismo levaria à revolução, como não a induziria nenhuma crise econômica, a menos que, antes, tenha havido uma preparação ideológica. É exatamente isto que está acontecendo no presente momento aqui no Brasil: A preparação ideológica.


E está em fase muito adiantada, diga-se de passagem.Segundo a doutora Marli Nogueira:

“Uma vez superada a opinião que essa mesma sociedade tinha a respeito de várias questões, atinge-se o que Gramsci denominava ´superação do senso-comum´, que outra coisa não é senão a hegemonia de pensamento. Cada um de nós passa, assim, a ser um ventríloquo a repetir, impensadamente, as opiniões que já vêm prontas do forno ideológico comunista. E quando chegar a hora de dizer ´agora estamos prontos para ter realmente uma ´democracia´ (que, na verdade, nada mais é do que a ditadura do partido), aceitaremos também qualquer medida que nos leve a esse rumo, seja ela a demolição de instituições, seja ela a abolição da propriedade privada, seja ela o fim mesmo da democracia como sempre a entendemos até então, acreditando que será muito normal que essa ´volta à democracia´ se faça por decretos, leis ou reformas constitucionais”.


Lênin sustentava que a revolução deveria começar pela tomada do Estado para, a partir daí, transformar a sociedade. Gramsci inverteu esses termos: a revolução deveria começar pela transformação da sociedade, privando a classe dominante da direção da “sociedade civil” e, só então, atacar o poder do Estado. Sem essa prévia “revolução do espírito”, toda e qualquer vitória comunista seria efêmera.


Para tanto, Gramsci definiu a sociedade como “um complexo sistema de relações ideais e culturais” onde a batalha deveria ser travada no plano das idéias religiosas, filosóficas, científicas, artísticas etc. Por essa razão, a caminhada ao socialismo proposta por Gramsci não passava pelos proletariados de Marx e Lênin e nem pelos camponeses de Mão Tse Tung, e sim pelos intelectuais, pela classe média, pelos estudantes, pela cultura, pela educação e pelo efeito multiplicador dos meios de comunicação social, buscando, por meio de métodos persuasivos, sugestivos ou compulsivos, mudar a mentalidade, desvinculando-a do sistema de valores tradicionais, para implantar os valores da ideologia comunista.


Fidel Castro, com certeza, foi o último dinossauro a adotar os métodos de Lênin. Poder-se-á dizer que Fidel é o último dos moicanos às avessas considerando que seus discípulos Lula, Morales, Kirchner, Vasquez e Zapatero, estão aplicando, com sucesso, as teses do Caderno do Cárcere, de Antônio Gramsci. Chávez, o troglodita venezuelano, optou pelo poder força bruta e fraudes eleitorais. No Brasil, por via das dúvidas, mantêm-se ativo e de prontidão o MST e a Via Campesina, como salvaguarda, caso tenham que optar pela revolução cruenta que é a estratégia leninista.Todos os valores que a civilização ocidental construiu ao longo de milênios vêm sendo sistematicamente derrubados, sob o olhar complacente de todos os brasileiros, os quais, por uma inocência pueril, seja pelo resultado de uma proposital fraqueza do ensino, seja por uma ignorância dos reais intentos das esquerdas, nem mesmo se dão conta de que é a sobrevivência da própria sociedade que está sendo destruída.


Perdidos esses valores, não sobra sequer espaço para a indignação que, em outros tempos, brotaria instantaneamente do simples fato de se tomar conhecimento dos últimos acontecimentos envolvendo escancaradas corrupções em todos os níveis do Estado..O entorpecimento da razão humana, com o conseqüente distanciamento entre governantes e governados, já atingiu um ponto tal que, se não impossibilitou, pelo menos tornou extremamente difícil qualquer tipo de reação por parte do povo.


Estando os órgãos responsáveis pela sua defesa – imprensa, associações civis, empresariado, clero, entre outros – totalmente dominados pelo sistema de governo gramsciano que há anos comanda o País, o resultado não poderia ser outro: a absoluta indefensabilidade do povo brasileiro. A este, alternativa não resta senão a de assistir, inerme e inerte, aos abusos e desmandos daqueles que, por dever de ofício, deveriam protegê-lo em todos os sentidos.


A verdade é que os velhos métodos para implantação do socialismo-comunismo foram definitivamente sepultados. Um novo paradigma está sendo adotado, cuja força avassaladora está sendo menosprezada, e o que é pior, nem percebido pelo povo brasileiro.

O Brasil está sendo transformado, pelas esquerdas, num laboratório político do pensamento de Gramsci sob a batuta de Lula, o aluno aplicado, e a tutela do Foro de São Paulo.
 

 

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Que, junto, se instale a Comissão da Verdade nº 2

Governo planeja instalar Comissão da Verdade
no Congresso neste 1º semestre


 
O governo quer celeridade na instalação da Comissão Nacional da Verdade e acredita que o projeto que cria o grupo poderá ser aprovado no Congresso ainda no primeiro semestre. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, reuniu-se ontem com o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP). - Globo - 03/05/2011

 
"A Comissão da Verdade"  hoje está sendo discutida por diferentes partidos e o importante é transformar esta numa questão de Estado e não de governo." - disse Maria do Rosário.   Enquanto isso, ACM Neto diz estar convencido de que  "as divergências entre os militares com o setor dos direitos humanos cessaram com o fim do governo Lula". 




Em outras palavras, ACMNeto diz o que já sabemos:  a intenção de L.I. jogar o povo contra  os militares e contra  uma certa  "elite", sem que jamais tenha explicado exatamente o que significada, para ele, essa palavra.  Até porque sabemos que não significa coisa alguma, pois se trata apenas de uma  "expressão de impacto" de acordo com sua imaginária figura de bom moço.


Se aprovada pelo Congresso, a  chamada  "Comissão da Verdade"  será formada por sete pessoas indicadas pela presidente Dilma Rousseff, que, na mesma época,  pertencia ao Grupo Var-Palmares, responsável pelo assassinato de muitas pessoas  que nem tinham ligação com política.  Cada integrante receberá salário de cerca de R$11 mil.  Como parlamentares e afins já ganham mais do que sufuciente para o pouco que fazem, presume-se que os escolhidos serão pessoas fora do governo que tenham estrutura - principalmente mental - e distanciamento suficientes para a tarefa.
Como o objetivo da comissão é esclarecer graves violações de direitos humanos durante a ditadura, será obrigatório que abram a Comissão da Verdade nº 2, pois todos são igualmente responsáveis pela preservação do direito à vida de outros cidadãos.  Independente de serem elementos do governo, tanto  na época  (os militares)  quanto hoje (terroristas/guerrilheiros que também mataram, mutilaram e prejudicaram  diversas pessoas).
Quem se dispôs a enfrentar um governo ditatorial o fez por escolha ('ideologia'), sabendo que não lhe dariam bolo de chocolate.  Tanto sabiam  que entraram na briga devidamente armados, enquanto diversos outros adolescentes se distraiam no escurinho do cinema ou dançando twiste .
Vamos aguardar a igualdade no trato de casos absolutamente iguais, principalmente porque em um lados está a atual presidente da república, que certamente não usará um cargo tão importante para se vingar do passado que ela mesma traçou.

*
Para aliviar, "piadinha" de fim de página... e o fim da picada:

Sabe por que a roda de trem é de ferro e não de borracha?
Por que se fosse de borracha apagaria a linha!




REVISTA DO CLUBE MILITAR Nº 440 – MARÇO-ABRIL 2011

Com os Olhos no Futuro - 31 de Março de 1964

“É necessário, no plano de ação, regular todos os pormenores. Cada oficial suspeito à revolução deverá ter um agente responsável pela sua eliminação. Essa eliminação terá que ser executada na hora prescrita, sob pena de morte do responsável por ela. Quanto aos sargentos, é preciso fazer a ficha de todos os que puderem prejudicar o movimento, pelo seu prestígio na tropa, pela sua inteligência e coragem, para que sejam incluídos no plano de eliminação.” - Plano Revolucionário do Partido Comunista, apreendido pela PMMG

 
Avistei-me com alguns Ministros e duas vezes com San Tiago Dantas, cujas ideias e opiniões eu não partilhava, mas em quem via um possível elemento estabilizador e moderador dos desvarios populistas de Jango.

Mas já era tarde. San Tiago estava doente e Jango irremediavelmente comprometido com uma linha política que o levaria fatalmente a um desastre total. (a mesma linha que 'impera' no país atualmente)

Ao viajar, deixei no Brasil um ambiente tenso e prenunciador de graves acontecimentos.

Lavrava um surdo, mas profundo desassossego entre os oficiais das três Forças Armadas, preocupados com o discurso e os gestos cada vez mais rasgadamente populistas do Presidente da República, e vendo a crescente influência junto a ele de elementos comunistas ou pró-comunistas entre os seus aliados políticos e validos do círculo íntimo palaciano. Desde Miguel Arraes em Pernambuco com suas “Ligas Camponesas”, até Leonel Brizola no Rio Grande do Sul com seus “Grupo dos Onze” havia um forte cheiro a filocomunismo. Junto ao Presidente, desde o loquaz e trepidante Secretário da Presidência até o lacônico e sóbrio Secretário de Imprensa, tudo era mais ou menos matizado de vermelho, vermelho claro ou vermelho carregado.

O Exército havia guardado uma terrível recordação dos sangrentos acontecimentos de novembro de 1935 em Natal, no Recife e no Rio de Janeiro, quando unidades amotinadas sob o signo do comunismo haviam dominado as duas primeiras cidades e por pouco não haviam se apoderado da terceira, e com esta do próprio Governo.

Dali ficara o Exército marcado por um horror quase obsessivo ao comunismo e a todos os seus agentes, partidários e simpatizantes. Cada ano, no dia 27 de novembro, na cerimônia tradicional do culto aos mortos de 1935 no Cemitério de S. João Batista e em todas as guarnições do país era reacendida a chama sagrada, renovado o compromisso de barrar o caminho ao comunismo no Brasil. (desde os  primórdios do sindicalista L.I., vem crescendo a idéia de aceitar que se mate ou mutile "com a mão esquerda", falsamente em prol do povo).  

A Marinha tinha as suas próprias e terríveis recordações. No Exército, todos os levantes haviam ocorrido por iniciativa e ao mando de oficiais que arrastavam os seus subordinados. A Marinha tinha o seu pesadelo, e esse pesadelo chamava-se João Cândido: um motim chefiado por um simples foguista; o São Paulo, orgulho da Marinha, e capitânia da Esquadra, transformado em um “encouraçado Potemkim” sul-americano, em poder da marujada amotinada, oficiais assassinados ou aprisionados, marinheiros e foguistas donos do sacrossanto passadiço.

E justamente o Governo Goulart buscava o apoio de sargentos e praças, insuflava a formação de Clubes de sargentos e de marinheiros. No Exército nem mesmo o “Marechal do Povo”, o General Lott, no auge de suas ambições presidenciais, ousara dar as mãos à subversão da disciplina entre as praças. Agora, porém, na Marinha surgira um Almirante “de esquerda”, para cobrir com o seu nome a formação de agremiações políticas de praças. A Marinha olhava tudo isso, e atrás do Almirante Aragão, atrás de Jango, via o fantasma de João Cândido.

A Marinha tem um grande senso da História. Não só de nossa História, mas da História das outras Nações em tudo o que se relaciona com o Poder Naval. Em 1963, sob o agitado tribunato esquerdista de Jango, ela lembrava-se de que foi um tiro de canhão do cruzador Aurora surto frente a São Petesburgo que deu em 1917 o sinal para a Revolução de Outubro que abriu o caminho para a “ditadura do proletariado” (ditadura é ditadura, seja de esquerda ou de direita) e o regime dos Soviets. Ela tinha também presente o que foi a rebelião dos marinheiros da Frota em Kiel, que iniciou em 1918 na Alemanha a revolução spartakista dos “soviets de operários e soldados”, com sua sequela de humilhações e assassinatos de oficiais das forças de terra e mar.

Marinha, Exército e Aeronáutica eram unânimes na desconfiança com que viam a politização de associações de sargentos e a participação (o mesmo tipo de apoio que, hoje, muitos consideram quase obrigatório ou sentem vergonha de admitir não apoiar)de praças em atos públicos de apoio ao populismo janguista  e sentiam que a Nação, em suas forças vivas e sãs, partilhava os receios da oficialidade. As classes produtoras, o empresariado de vários setores, haviam mesmo organizado um Instituto de estudos, atuando, na realidade, para angariar recursos e articular esforços para a defesa das Instituições e da ordem social contra um eventual golpe de Estado. Para Secretário Executivo desse Instituto haviam contratado um militar da reserva, homem notável, profundo pensador e analista político: o General Golbery do Couto e Silva, que seria por perto de vinte anos o Chefe do Serviço Nacional de Informações, o SNI, sob os Governos da Revolução.

Cada vez que fui ao Brasil durante o período janguista, nunca deixei de trocar impressões com amigos, tanto das Forças Armadas como do meio civil, comprometidos com a causa da resistência à marcha do esquerdismo (é bom lembrar que o país é de todos os brasileiros, sejam pobre ou ricos, e que não faz sentido colocar uma parte da população contra a outra - quem não tem condições de sustentar filhos,  se mostre responsável e não os tenha).  Na Marinha o meu interlocutor principal era o Contra-Almirante Augusto Alcântara, Chefe da Segunda Seção do Estado- Maior da Armada e depois Comandante do Centro de Instrução Almirante Wandenfolk, na ilha das Enxadas, onde fui mais de uma vez procurá-lo para trocar ideias. No Exército eu tinha inúmeros amigos e ex-camaradas com quem conversava largamente, mas o principal interlocutor era o então General-de-Brigada Jurandir Bizarria Mamede, Comandante da Escola de Estado-Maior do Exército, que fora, ainda Coronel, o orador da cerimônia de 27 de novembro, no Cemitério de São João Batista, da qual SanTiago Dantas, Ministro do Exterior de Jango e tido por esquerdista, fora enxotado pela assistência indignada com a sua presença. Ou seja, em uma palavra e com todas as letras, eu conspirava contra o Governo, e a vitória da Revolução de 31 de março de 1964 representou a coroação de minhas mais caras esperanças.

Enquanto isso, os elementos esquerdistas que cercavam, adulavam, e crescentemente dominavam João Goulart não tinham a menor ideia do que os esperava, seguros que se achavam graças ao apoio do Presidente. Na noite da recepção no Palácio do Planalto em homenagem ao Marechal Tito, aproximou-se de mim um Deputado de extrema-esquerda, que fora meu condiscípulo nos bancos do primeiro ano primário — época na qual ele ainda não professava idéias subversivas — e disse-me, em tom de brincadeira, que ele e os seus correligionários já estavam no Governo, e em breve estariam no poder; que então, não podendo cogitar de converter-me, teriam que fuzilar-me. Respondi, no mesmo tom, que nós, os antiesquerdistas, é que íamos correr com eles, “a grito e a ponta de laço”. Riu muito; mas riria menos dali a seis meses, quando teve que procurar refúgio às pressas em país estrangeiro, com medo de ser preso.

O curioso é que os janguistas, filocomunistas, et caterva, julgavam-se seguros, não só do apoio do Presidente da República, mas também dos Estados Unidos da América. Ao contrário da lenda espalhada pelos vencidos de 31 de março, a Revolução Libertadora não teve o apoio dos Estados Unidos, nem sequer suas simpatias. Muito pelo contrário. Chegando eu ao Rio de Janeiro pouco depois da viagem de João Goulart ao México, recebi um recado do Embaixador Lincoln Gordon, que eu conhecera em Chicago até onde ele acompanhara desde Washington o Presidente brasileiro, pedindo que fosse vê-lo. Fui.

O Embaixador norte-americano perguntou-me o que eu pensava da situação política no Brasil. Não lhe ocultei a apreensão que me causava a crescente influência das esquerdas no Governo, e a agitação que promoviam entre as massas populares. Lincoln Gordon, que me ouvia com um sorriso irônico, tirando baforadas do seu inseparável cachimbo, respondeu-me com ar zombeteiro que não partilhava as minhas apreensões, tanto assim que o seu Governo resolvera apoiar no Brasil the Democratic Left. Observei-lhe, irônico por minha vez, que ele estava desde muito pouco tempo no Brasil; ficando um pouco mais tempo, descobriria que no Brasil a esquerda não era democrática, nem os democratas estavam à esquerda. Isso concluiu a nossa palestra, e nunca mais interessou-me encontrar aquele Professor universitário lambuzado das convicções “liberais” no mau sentido da palavra, que era o sentido dos meios universitários americanos, isto é, da tolerância com as idéias inimigas da Democracia liberal autêntica No que ele, aliás, comungava com o bestalhão do seu Presidente  (no Brasil, atualmente, pofessores de História, Ciências Sociais, por exemplo, costumam defender um país dominado por ignorantes por serem considerados 'do povo' - e ainda se acham os donos da verdade).

Tive a satisfação de receber mais uma vez no México o ex-Presidente Juscelino Kubitschek. O Presidente estava apreensivo com a situação no Brasil e lamentava os desmandos de Jango, que ameaçavam por em risco os resultados do surto de desenvolvimento e de prosperidade imprimido ao país na “era JK”. Não acreditava muito, porém, em uma intervenção militar. Eu não só acreditava, mas sabia que ela se produziria no momento psicológico, que seria quando ela fosse desejada pela Nação. Em dado momento parecera-me que aquela intervenção estava tardando muito; mas fui tranquilizado por uma frase de um amigo e ex-camarada meu de Regimento: “O Exército”, disse-me, "é tão forte que com um piparote pode derrubar esse Governo que aí está. Precisamos, porém, esperar que correntes significativas da opinião pública reclamem a nossa ação." O que foi exatamente o que ocorreu no 31 de março.

No dia 31 de março, pois, eclodiu no Brasil a Revolução. Recebi a notícia com imensa alegria... No dia 1° de abril Jango era obrigado a deixar o Rio por Brasília, e no mesmo dia a deixar Brasília para refugiar-se em Porto Alegre. Já estava selado o seu destino, tanto assim que o Congresso Nacional declarou no mesmo dia a vacância do Poder e elegeu Presidente da República, interinamente, o mesmo Ranieri Mazini, a quem já coubera tomar o lugar de Jânio Quadros demissionário. No dia 3 de abril a situação ficava totalmente definida com a fuga de João Goulart para o Uruguai, onde solicitou e obteve asilo político.

NR: o texto acima foi extraído do livro "O Mundo em que vivi" de autoria do Embaixador Manoel Pio Corrêa. É um relato autobiográfico que retrata boa parte da história contemporânea brasileira e mundial.
*

Após anos de ditadura militar, esquerdistas vem se aproveitando da antipatia criada contra eles para se espalhar, na tentativa evidente de fazer o que eles faziam antes:  dominar o país.  Com uma diferença: se aproveitando da miséria para conseguir apoio.  Cabe a nós insistir com pessoas menos esclarecidas, mesmo sabendo que elas foram tão bem tapeadas que olham para uma abóbora e vêm uma linda carruagem. 


É possível enganar a muitos durante muito tempo mas é impossível enganar a todos o tempo todo?  Sempre é possível enganar enquanto existe um trouxa que gosta de ser enganado. Agora, o pior é quando o enganador é tão veemente, que crê em suas próprias mentiras.

terça-feira, 3 de maio de 2011

2º Manifesto ao STF sobre o mensalão - Movimento Brasil Dignidade -

Está cada vez mais próximo o dia da absolvição de 38 mensaleiros-trampulineiros, por decurso de prazo.  Não seja conivente.   Participe do 2º Manifesto ao STF.  Basta enviar a correspondência abaixo, para o Ministro Joaquim Barbosa / gabminjoaquim@stf.gov.br 

No final da página estão rápidos históricos de diversos envolvidos no mensalão, onde vemos os nomes de alguns meliantes que já vem se reaproximando com a ajuda do PT.  

ESCONDAM A CARTEIRA PORQUE OS LADRÕES AINDA ESTÃO SOLTOS
Excelentíssimo Senhor JOAQUIM BARBOSA
DD Ministro do Supremo Tribunal Federal
Demais Ministros
Brasília-DF

Senhor Ministro Relator do Processo do Mensalão do PT
A sociedade brasileira está sendo bombardeada pela noticia de que está em andamento no Brasil a titulo do que ocorre em Cuba, na Venezuela, no Equador, na Bolívia e alhures um processo de solapamento das instituições do Estado Democrático com o objetivo da implantação do poder EXECUTIVO como poder único e totalitário. Aqui entre nós, as baterias se voltam contra os poderes Legislativo e Judiciário cuja desmoralização é fundamental para que se alcance o objetivo final na mira do EXECUTIVO, ou seja, a prática da impunidade como proteção para os piores crimes que se cometem. A PRESCRIÇÃO do processo do mensalão do PT que vem sendo anunciado pela imprensa como repúdio e espanto da sociedade, representaria a pá de cal sobre o Judiciário em regime de UTI decretado por decisões do tipo da Ficha Limpa adotada pelo Supremo frontalmente e com absoluto desprezo da vontade popular.


Será possível, Senhor Ministro que fatalmente por suas mãos o Brasil vai ser atirado nas garras da ditadura? Digo isto, Senhor Ministro porque sua presença no Supremo sempre foi por mim, que estou com 91 anos de experiência de vida, tida e considerada como sinal de que aquela raça que construiu o Brasil com seu suor, com seu sangue, com seu sofrimento, com a privação de sua liberdade, estava reassumindo, numa instituição da importância do Supremo, sua posição de defensor da liberdade, da justiça e da honra, daquela honra que José de Alencar, dizia ter medo de perder e que José do Patrocínio nos legou como uma das mais destacadas figuras da campanha abolicionista do Brasil. Não negue, Senhor Ministro, sua raça de defensor da liberdade, da honra e do eterno Brasil livre que seus antecessores nos legaram.


É agora, Senhor Ministro, desengavete o MENSALÃO e entregue-o aos seus colegas afim de que o julguem, façam justiça e salvem o Supremo Tribunal da desonra e da vergonha de se perfilar com o crime.

Respeitosamente, de um admirador desta raça que tem erguido em seu coração um monumento de gratidão e de preito patriótico.


Correspondência feita por José Cândido de Castro
Minas Gerais - Maio de 2011 - Brasil Dignidade

 
O vídeo abaixo tem palavras de baixo calão. 
Se não estiver disposto a ouvi-las, não abra o vídeo para não reclamar depois. 




ENVOLVIDOS NO MENSALÃO

1 - Gente (gentinha) do  PT
Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, assumiu para si toda a responsabilidade de arquitetar e executar o esquema de financiamento ilegal do PT e de outros partidos aliados com a ajuda de Marcos Valério. Delúbio disse que nem a direção do PT, nem o ministro José Dirceu conheciam a origem dos recursos obtidos com Marcos Valério. Ele alega que estes recursos seriam pagos e que serviram para o pagamento de despesas "não contabilizadas" das campanhas eleitorais de 2002 e 2004 do PT e dos partidos aliados. A versão foi endossada por Valério. Afastou-se do cargo após as denúncias.

Gilberto Carvalho, chefe de gabinete do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os irmãos do Prefeito Celso Daniel dizem que Carvalho transportava malas de dinheiro do esquema de corrupção montado na Prefeitura de Santo André para o então presidente do PT José Dirceu.

João Magno (PT-MG), Disse que recebeu dinheiro das contas de Marcos Valério, seguindo a orientação do tesoureiro Delúbio Soares.


João Paulo Cunha (PT-SP), deputado federal, ex-presidente da Câmara. Dois assessores do deputado mais a sua esposa visitaram o Banco Rural no Brasília Shopping. O deputado disse à CPI dos Correios que sua mulher foi ao banco pagar uma prestação de TV a cabo. A diretora financeira da SMPB (empresa de Marcos Valério), Simone Vasconcelos, disse para a Polícia Federal que João Paulo Cunha recebeu R$ 200 mil de ajuda do empresário. Em seguida, documentos enviados pelo Banco Rural mostraram que a esposa de Paulo Cunha sacou R$ 50 mil. Marcos Valério retificou a lista de Simone Vasconcelos e disse que Paulo Cunha recebeu só R$ 50 mil. Porém, Valério não explicou onde foram parar os outros R$ 150 mil.

José Adalberto Vieira da Silva (PT-CE), preso pela Polícia Federal com US$ 100.000,00 na cueca, assessor do deputado José Nobre Guimarães.

José Dirceu, acusado por Jefferson de ser o "mandante" e o "cérebro do maior sistema de corrupção da história da República", nega categoricamente as acusações, afirmando desconhecer totalmente o esquema de empréstimos e pagamento a deputados. Demitiu-se do cargo de Ministro Chefe da Casa Civil, reocupando seu mandato de Deputado Federal e passando a dedicar-se totalmente à sua defesa no processo de cassação por quebra de decoro parlamentar contra ele aberto na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados. José Dirceu teve seu cargo cassado pela Câmara dos Deputados na noite do dia 30 de novembro de 2005 para a madrugada do dia 1º de dezembro de 2005. Os votos a favor da cassação foram 293.

José Genoíno, ex-presidente do PT. Denunciado por utilizar Marcos Valério como fiador de empréstimos ao PT junto aos bancos do Brasil, Banco Rural e BMG. Também paira sobre ele a suspeita dos doláres apreendidos na cueca do assessor de seu irmão, o deputado José Guimarães. Renunciou à presidência do PT após o escândalo.

José Mentor (PT-SP), teve atuação polêmica como relator da CPI do Banestado, quando fez sumir, inexplicavelmente, as menções ao Banco Rural no relatório final da CPI. Seu escritório de advocacia recebeu R$ 60 mil de uma conta no Rural de uma empresa de Marcos Valério.

José Nobre Guimarães (PT-CE), irmão de José Genoíno, teve seu assessor flagrado com US$ 100.000,00 na cueca, além de R$ 200.000,00 na mala. O deputado Guimarães também é acusado do recebimento de R$ 250.000,00 das contas de Marcos Valério.

Josias Gomes (PT - BA), suspeito de retirar, pessoalmente, a quantia de R$ 100 mil das contas de Marcos Valério.
Juscelino Dourado, chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Pediu demissão em setembro de 2005 em meio a denúncias de que teria participado ao lado de Rogério Buratti e Vladimir Poleto de operações de tráfico de influência no Ministério da Fazenda.

Luiz Gushiken, ex-dirigente da SECOM (Secretária de Comunicação, até então com status de ministério), que indicava dirigentes para os fundos de pensão. Acusado de favorecimento de uma corretora de seus ex-sócios ligada a fundos de pensão. Os bancos BMG e Rural são suspeitos de lucrar indevidamente com os fundos.

Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) segundo Duda Mendonça em declaração a Veja Lula supostamente teria conhecimento do escândalo de caixa dois do PT, e não denunciou. Lula alegou durante muito tempo ser completamente ignorante sobre o esquema, tendo sido apenas em meados do fim do segundo mantato que admitiu estar ciente desde 2005.

Marcelo Sereno, ex-secretário de Comunicações do PT. Demitiu-se após o escândalo.

Paulo Rocha (PT-PA), deputado federal, ex-líder do PT na Câmara. Sua assessora foi ao Banco Rural onde fez saques das contas de Marcos Valério no valor de R$ 920 mil. Renunciou à liderança do partido e mais tarde ao cargo de deputado para fugir à cassação.

Professor Luizinho (PT-SP), deputado federal, ex-líder do governo na Câmara, teve um assessor que recebeu R$ 20 mil de Marcos Valério.

Raimundo Ferreira Silva Júnior, vice-presidente do PT no Distrito Federal. Trabalhava no gabinete do deputado Paulo Delgado (PT-MG). Também sacou dinheiro das contas de Marcos Valério. 

Ralf Barquete, assessor de Antonio Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto, morreu de câncer em 8 de Junho de 2004. Rogério Buratti disse que em 2002 Barquete consultou-o sobre como fazer para trazer dólares do exterior.

Rogério Buratti, trabalhou como secretário na prefeitura de Ribeirão Preto, durante a administração do prefeito Antonio Palocci (atual ministro da Fazenda). Foi também assessor do deputado José Dirceu na década de 1980. Foi preso em agosto acusado de lavagem de dinheiro. Em busca do benefício da delação premiada, Buratti começou a fazer várias acusações contra o ministro da Fazenda.

Sérgio Gomes da Silva, mais conhecido como o "Sombra". Trabalhou na administração do prefeito Celso Daniel, assassinado em 2002. Segundo o Ministério Público ele é o principal suspeito de ser o mandante do crime.

Silvio Pereira, ex-secretário Geral do PT. Ao lado de Delúbio Soares e Marcelo Sereno, foi responsável pelo saque de R$ 4.932.467,12 das contas das empresas de Marcos Valério. Durante as investigações, foi acusado de corrupção por ter recebido de presente de uma empresa privada uma Land Rover, em troca de vantagens para na estatal Petrobrás.

Vladimir Poleto, economista e ex-assessor na Prefeitura de Ribeirão Preto do Ministro da Fazenda Antonio Palocci. Ao lado de Rogério Buratti, é acusado de fazer tráfico de influência. Em 31 de julho de 2002, ajudou a transportar caixas lacradas de bebida de Brasília até São Paulo. Segundo Buratti, dentro das caixas havia dólares doados por Cuba para a campanha de Lula.

Wilmar Lacerda, presidente do PT no Distrito Federal. Disse para a Polícia Federal que recebeu R$ 380.000,00 da empresa SMPB, do publicitário Marcos Valério. Justificou-se dizendo que apenas seguiu a orientação do tesoureiro do partido Delúbio Soares.

Waldomiro Diniz, assessor do ministro da Casa Civil José Dirceu. Waldomiro foi acusado de extorquir empresários do Jogo do Bicho e de Casas de Bingo para arrecadar fundos para campanhas políticas do PT.

 

2 - Da base "aliada"

Entenda-se por "base aliada" os partidos que davam sustentação política ao PT, antes do início do escândalo: PTB, PP, PL e PMDB.

Roberto Jefferson (PTB-RJ), que deu origem ao escândalo quando denunciou a prática do Mensalão. Acusado de operar um esquema de arrecadação de "contribuições eleitorais" de fornecedores de estatais como os Correios, o IRB e Furnas. Também é acusado de crime eleitoral, quando recebeu R$ 4 milhões diretamente das mãos de Marcos Valério (enviado de José Dirceu) para o PTB, numa operação não declarada à Justiça Eleitoral.

José Carlos Martinez (PTB-PR), (1948-2003). Acusado de ter recebido R$ 1.000.000,00

Romeu Queiroz (PTB-MG). Acusado de ter recebido R$ 350.000,00

José Janene (PP-PR), (1955-2010). Citado por Jefferson desde o início, era acusado de distribuir o Mensalão para a bancada do PP. Seu envolvimento foi comprovado pelo depoimento de seu assessor João Cláudio Genu à Polícia Federal, que confessou fazer os saques e entregar o dinheiro à tesouraria do PP.

Pedro Corrêa (PP-PE) - presidente do PP, também foi denunciado por Jefferson e incriminado por Genu.

Pedro Henry (PP-MT) - Ex-líder da Câmara, também foi implicado pelo depoimento de Genu.

José Borba (PMDB-PR) - Ex-líder do PMDB na Câmara. É acusado pela diretora financeira da SMPB de ter recebido R$ 2,1 milhões, mas de ter se recusado a assinar o comprovante de saque (obrigando-a a ir até a agência do banco para liberar o pagamento).

Valdemar Costa Neto (PL-SP)- acusado de ser o distribuidor do Mensalão para a bancada do PL. Seu ex-tesoureiro, Jacinto Lamas, é acusado de ser o maior beneficiário dos saques das contas de Marcos Valério no Banco Rural, recebendo R$ 10.837.500,00. Para evitar o processo de cassação, o deputado renunciou às pressas, antes que fosse aberto inquérito contra ele.

Bispo Rodrigues (PL-RJ) - coordenava a bancada da Igreja Universal do Reino de Deus na Câmara. Teria recebido R$ 150 mil. Foi defenestrado pela sua igreja.

Anderson Adauto (PL-MG) - o ex-ministro dos transportes, atualmente filiado ao PMDB e prefeito reeleito de Uberaba em 2008. Apesar dos processos contra ele foi reeleito em primeiro turno demonstrando a indiferença do brasileiro á corrupção, recebeu, por intermédio de seu chefe de gabinete, o valor de R$ 1.000.000,00 de Marcos Valério.

3 - Outros

Marcos Valério, empresário, sem partido. Sendo o "operador do Mensalão", está sendo acusado de diversos crimes de ordem política, financeira, criminal, eleitoral e fiscal. Além de seu envolvimento atual com o PT e o "mensalão", revelou que manteve um esquema semelhante em 1998 envolvendo o PSDB: naquele ano, através de empréstimos bancários avalizados pelos contratos de publicidade que mantinha com o governo mineiro, financiou as campanhas de diversos candidatos tucanos, entre os quais o senador Eduardo Azeredo, candidato ao governo de Minas Gerais, e que tinha, como candidato a vice-governador, Clésio Andrade, então sócio de Valério na SMP&B.

Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Não é acusado de envolvimento direto com o Mensalão, mas é acusado de recebimento de recursos de Marcos Valério para compor o "caixa 2" de sua campanha eleitoral ao Governo de Minas em 1998.

Roberto Brant (PFL-MG). Deputado mineiro do PFL, foi um dos que receberam recursos das empresas de Valério. Chamou a atenção o fato do deputado Brant, de um partido de oposição ao governo, ser identificado como um dos que receberam dinheiro de Valério. Brant argumentou que o dinheiro que recebeu teria sido contribuição de campanha da empresa Usiminas, a qual não havia sido declarada como um de seus doadores oficiais. Valério desmentiu o deputado e a Usiminas não se manifestou.

Duda Mendonça, publicitário responsável pela campanha eleitoral de Lula. Sua sócia, Zilmar da Silveira, aparece como beneficiário de Marcos Valério, tendo recebido dela R$ 15.500.000,00.

Fernanda Karina Somaggio, secretária de Marcos Valério, resolveu testemunhar contra o seu ex-chefe. Confirmou o envolvimento de Valério com Delúbio Soares e com diversos deputados acusados posteriormente de envolvimento com o esquema de corrupção. Denunciou também que os pagamentos eram feitos em malas de dinheiro. Sua agenda que marca os encontros entre Marcos Valério e outras personagens envolvidas no escândalo (Delúbio Soares, José Mentor, entre outros) foi apreendida pela Polícia Federal.

Renilda Soares, esposa de Valério. Não acrescentou muito às investigações, mas denunciou que José Dirceu tinha pleno conhecimento do esquema de corrupção de Valério, e que tudo era feito com a sua anuência.

Toninho da Barcelona ou Antônio Oliveira Claramunt. Um dos principais doleiros brasileiros, preso e condenado por realizar operações financeiras ilegais. Ouvido informalmente por alguns parlamentares da CPMI dos Correios, ele alegou que fez várias operações de câmbio para o Partido dos Trabalhadores (PT) e outros partidos. Segundo o doleiro, o PT mantinha uma conta clandestina no exterior no Trade Link Bank, offshore vinculada ao Banco Rural; o caixa do partido vivia cheio de dólares; em 2002, durante a eleição para presidente, o doleiro fazia operações quase diárias de troca de dólares, com valores entre 30 mil e 50 mil dólares, no gabinete do então vereador Devanir Ribeiro; e a corretora Bônus-Banval, de São Paulo era usada para lavagem de dinheiro e outras operações escusas.

Daniel Dantas, empresário, dono do grupo financeiro Opportunity. Teria praticado tráfico de influência, com a ajuda de Marcos Valério, para que seu grupo fosse favorecido na disputa pelo controle da Brasil Telecom, travada contra o fundo de pensão Previ e o Citibank. Dantas foi condenado em primeira instância pela justiça dos Estados Unidos por práticas que ferem os interesses de acionistas minoritários. Correm contra ele também processos por ter efetuado escutas ilegais em políticos ligados ao então candidato a presidente Luis Inácio Lula da Silva, contratadas junto à empresa Kroll.

Paulo Okamoto, Presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),e com comprovadas ligações com o PC do B. Acusado de enviar R$ 29.436,00 de um empréstimo feito com ajuda do tesoureiro do PT, para o PC do B na carta que Delúbio Soares enviou a CPI do mensalão em 30 de agosto de 2005.(ver no Bloger da jornalista Elane Moura [34])

Vavá, Genival Inácio da Silva, irmão do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo denúncias publicadas pela imprensa brasileira, aproveitou o parentesco com Lula para fazer tráfico de influência em diversos órgãos.

Carlos Massa, o Ratinho, apresentador do "Programa do Ratinho" do SBT na noite. Seu nome foi citado em um suposto pagamento de 5 milhões de reais para falar bem do PT em 2004, segundo a revista Veja dia 4 de março, datada do dia 8. Ratinho nega a acusação e chegou a ameaçar em processar a revista.