Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 20 de julho de 2007

Que tenham um bom velório

Que tenham um bom velório
Talvez o clima seco de Brasília seja o responsável pela degeneração de caráter de nossos políticos e de seus asseclas. Mas a falta de interesse pela vida dos outros já se tornou doentia. Nos Estados Unidos fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas do desastre aéreo brasileiro. Mas aqui? Que nada!!! Só se ouve discussão sobre quem é o culpado. As mortes não têm a menor importância, a não ser na hora de dar alguma entrevista. O desastre que ocorreu não é surpresa para nosso Presidente, pois as dificuldades do tráfego aéreo já eram conhecidas por Lula desde 2003, quando foi avisado da bagunça que haveria no setor futuramente. Mas perder tempo com ‘isso’ não daria o IBOPE necessário, até porque seus eleitores só andam de trem. Então, Lula deixou o perigo prá lá. O desastre pode esperar; não pode ser resolvido com cesta básica.

******* Um de nossos deputados federais, Júlio Redecker, também morreu no acidente. Aliás me parece que não deveria fazer parte de alguma das grandes panelas congressistas. Primeiro por estar num avião de carreira, coisa que os opulentos não fazem. Segundo, os bens que deixou nem se comparam à capacidade de fazer fortuna com o dinheiro alheio que tem um Renam Calheiros, por exemplo, e por último deu para perceber que entre os parlamentares a sua morte não foi muito $entida. Isso me fez enviar, por e.mail, a senadores, deputados e tudo o que é do gênero, o que chamei de “Que tenham um Bom Velório” . Mas juro que pensei duas vezes antes de enviar, diante da minha própria frieza,. Porém, logo depois vejo nos jornais a alegria de um assessor presidencial pela suposta isenção de culpa do governo no desastre da TAM.

Ai! Quem bom! Morreram uns duzentos, mas a culpa não foi nossa.
Pessoas que se envolvem na política se tornam incapazes de perceber o que está à sua volta, como o caso de tantos passageiros que morreram carbonizados no acidente aéreo ocorrido no Aeroporto de Congonhas. Para eles, o importante é se isentarem de qualquer responsabilidade que suje sua imagem (JÁ IMUNDA, MAS ELES NÃO PERCEBEM). O gesto que vemos na foto não é ‘obsceno’, como dizem. Obscena foi sua felicidade espantosa diante da tragédia dos outros. A comemoração do tal assessor de codinome Marco Aurélio Garcia me enviou um recado:

Seja brasileira
- porque você não tem escolha - MAS NÃO SEJA BURRA. Pronto! Estou redimida!

Toc, toc, toc. - os parlamentares ouvem as batidas na porta. - Quem é? - perguntam.
- É a morte, que veio da incompetência e do descaso. Vim avisar que o deputado federal Júlio Redecker também morreu, quando estava no avião da TAM que se esturricou depois de derrapar na pista (feita nas coxas) do Aeroporto de Congonhas.
- Uaaaaaaaaaaauuuuuuuuu !!! - alguns, tomados pela surpresa. - Mas que atrevimento! Que falta de respeito é essa? Somos autoridade! Isso não pode acontecer "com um dos nossos". Aqui, quem manda somos nós, e o poder é nosso. Quem você pensa que é? - se ouvem os gritos e a voz revoltada arrogante dos políticos que estão no salão do Congresso. Então, a morte responde com tranqüilidade: - Vocês ainda não compreenderam. Eu sou a morte. Em mim vocês não mandam... e muito menos subornam. Enquanto isso... Renan Calheiros desaba na sua adorada cadeira da Presidência do Senado. Ufa!!! Só mesmo uma boa desgraça para tirar meu nome dos noticiários. Estou salvo! (pensa ele, satisfeito)
Que nossos parlamentares tenham bom velório.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Gastos presidenciais

Não fica triste, Lula. O povo te ama.
Quem te vaiou foi a classe média, não foi o povo.
Dá para entender a surpresa de Lula, ao ser vaiado. Segundo o IBOPE, metade dos brasileiros aprovam o seu governo. Porém o próprio IBOPE apresenta um dado que deve ser considerado como ressalva: os satisfeitos com o governo são pessoas de baixa renda e pouca escolaridade. Ou seja, são justamente os eleitores que elegem Maluf, logo após ter saído da cadeia, não vêem nada de mais na cena em que Lula beija as mãos de um Jader Barbalho, não entendem o significado do apoio de Lula a Renan Calheiros e outros salafrários. Quem acha bom o governo Lula é o pobre cidadão que não tem tratamento médico, mas se deixa enganar com discursos vazios e o palavrório presidencial ao dizer que a saúde no país está uma maravilha. Quem aprova Lula é o eleitor que troca seu voto por pequenas cestinhas de alimentos e ainda se considera bem atendido pelo Grande Pai. Lula, o arrogante que se considera o deus salvador da nação brasileira, não compreendeu as vaias que lhe ofereceram no Maracanã. Além de gostar de esportes – disso o povo sabe - Lula, que adora distribuir o dinheiro público, investiu muito no Pan, o que seria mais um motivo para ser recebido com gritos de adoração e acenos acompanhados do choro comovido por uma platéia delirante com sua presença. Para satisfazer seu deslumbramento, já se cogitava a entrega de medalhas de ouro a desportistas brasileiros por Lula, como foi feito por Fidel (nem me lembrava mais disso!).
" Eu não merecia isso. Foi uma injustiça." sniff, sniff, se queixou o presidente.
O Ministro dos Esportes, para afagar o ego do nosso astro-pop, justificou as vaias como apenas um ato político. Segundo ele, teriam sido ORQUESTRADAS. Pena eu não estar lá, pois, para mim, elas teriam o som de uma verdadeira orquestra sinfônica, da qual eu seria a maestrina. Fico imaginando a situação deplorável dos que precisam constantemente lamber a bunda presidencial, aturando o seu mau-humor e grosseria nos casos em que sua vontade ou fantasia não são satisfeitas. Outra hipótese para as vaias seria o fato de grande parte do público presente pertencer à classe média, que é mais hostil ao astro-pop Lula. Baseado nisso, um graduado assessor, soltou a seguinte frase: "Não havia povo na arquibancada." Aí vemos o desespero do pobre coitado, diante de um vaidoso que foi rejeitado. Para um governo populista, dizer que a classe média não é povo, faz até sentido, pois quem o elege mesmo é o pobre e o ignorante, que se contenta com pouco e não faz exigências. Ao pobre o Grande Pai oferece migalhas em troca do voto. Quanto à classe media... bem... o pessoal da classe média só paga.... os impostos, os gastos e os gatos.

domingo, 15 de julho de 2007

Classe média paga, mas não é povo

Não fica triste, Lula. O povo te ama.
Quem te vaiou foi a classe média, não foi o povo.
Dá para entender a surpresa de Lula, ao ser vaiado. Segundo o IBOPE, metade dos brasileiros aprovam o seu governo. Porém o próprio IBOPE apresenta um dado que deve ser considerado como ressalva: os satisfeitos com o governo são pessoas de baixa renda e pouca escolaridade. Ou seja, são justamente os eleitores que elegem Maluf, logo após ter saído da cadeia, não vêem nada de mais na cena em que Lula beija as mãos de um Jader Barbalho, não entendem o significado do apoio de Lula a Renan Calheiros e outros salafrários. Quem acha bom o governo Lula é o pobre cidadão que não tem tratamento médico, mas se deixa enganar com discursos vazios e o palavrório presidencial ao dizer que a saúde no país está uma maravilha. Quem aprova Lula é o eleitor que troca seu voto por pequenas cestinhas de alimentos e ainda se considera bem atendido pelo Grande Pai. Lula, o arrogante que se considera o deus salvador da nação brasileira, não compreendeu as vaias que lhe ofereceram no Maracanã. Além de gostar de esportes – disso o povo sabe - Lula, que adora distribuir o dinheiro público, investiu muito no Pan, o que seria mais um motivo para ser recebido com gritos de adoração e acenos acompanhados do choro comovido por uma platéia delirante com sua presença. Para satisfazer seu deslumbramento, já se cogitava a entrega de medalhas de ouro a desportistas brasileiros por Lula, como foi feito por Fidel (nem me lembrava mais disso!).
" Eu não merecia isso. Foi uma injustiça." sniff, sniff, se queixou o presidente.
O Ministro dos Esportes, para afagar o ego do nosso astro-pop, justificou as vaias como apenas um ato político. Segundo ele, teriam sido ORQUESTRADAS. Pena eu não estar lá, pois, para mim, elas teriam o som de uma verdadeira orquestra sinfônica, da qual eu seria a maestrina. Fico imaginando a situação deplorável dos que precisam constantemente lamber a bunda presidencial, aturando o seu mau-humor e grosseria nos casos em que sua vontade ou fantasia não são satisfeitas. Outra hipótese para as vaias seria o fato de grande parte do público presente pertencer à classe média, que é mais hostil ao astro-pop Lula. Baseado nisso, um graduado assessor, soltou a seguinte frase: "Não havia povo na arquibancada." Aí vemos o desespero do pobre coitado, diante de um vaidoso que foi rejeitado. Para um governo populista, dizer que a classe média não é povo, faz até sentido, pois quem o elege mesmo é o pobre e o ignorante, que se contenta com pouco e não faz exigências. Ao pobre o Grande Pai oferece migalhas em troca do voto. Quanto à classe media... bem... o pessoal da classe média só paga.... os impostos, os gastos e os gatos.