Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 26 de março de 2011

Hoje DAREMOS NOSSO PITACO


VAMOS APAGAR A LUZ, MINHA GENTE


Lembrado pelo blog DANDO PITACOS








Em nosso país, talvez o  termo aquecimento global seja visto por muitos como apenas um efeito do verão, coisa que se resolve ligando o ar-condicionado (ou entrando numa loja do shopping mais próximo).

Confesso que o termo aquecimento global já se banalizou de tal maneira que prefiro ser mais drástica e chamar de destruição planetária.  

Alguns certamente acham que não passa de exagero, mas  o efeito deste aquecimento destrutivo global é bem visível quando retornamos de alguma viagem, por exemplo.  Vamos nos aproximando do Rio de Janeiro e vemos aquela camada marrom, que parece uma nuvem empoeirada, abafando nossa cidade... e nossos pulmões.  Aquela imagem prova que não é exagero.

Mas, vamos lá.  Uma horinha sem luz é boa oportunidade  para  sair da rotina.  Podemos aproveitar para descansar os olhos  (nada pior do que isso, é verdade!); ficar  'plantado' na janela (hummmm...  nas cidades grandes corremos o risco de ver um assalto ...); podemos voltar ao tempo da 'luz de velas'  (se nossos avós resistiram por anos, porque não suportaremos uma horinha apenas?);  ou, então, melhor ainda, os casados há décadas podem aproveitar e voltar aos velhos tempos de namoro.

Bom sábado para vocês
das 20,30 às 21,30 - a Hora do Planeta









'Censurar internet é ‘estupidez’ - LULA E A METAMORFOSE


Artigo completo em

A mesma deformidade é imagem dos políticos
falsamente democráticos
que processam quem os critica.
 
   
Vídeo e frases contraditórias
 


 
 
Brasília (1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (24/11/10), em entrevista a blogueiros, que considera “estupidez” qualquer projeto de lei que busque censurar a internet. Ele ressaltou a preocupação do governo com a liberdade de imprensa. 
 

“Eu acho importante que as pessoas que estão acompanhando percebam claramente que nesse período do governo toda vez que falamos com alguém demos total liberdade para as pessoas perguntarem o que quiserem”, disse o presidente. 
Mais uma vez L.I. se faz de bom moço por fazer simplesmente o que lhe é devido, pois dar liberdade de expressão é OBRIGAÇÃO.



O correto é que tudo dependa da vontade popular, não dessas tais de correlações de forças políticas, que não têm nada a ver com nossos desejos e exigências e representam apenas os interesse políticos, não nossos.

 

Os avanços dos meios de comunicação e da imprensa depende da correlação de forças que você tem estabelecida na sociedade, dentro do Congresso Nacional. Eu acho que nós temos que ter pela frente o seguinte poderíamos ter feito mais. As reivindicações são sempre muito fortes – o que é bom – mas as recusas também são muito fortes – o que é ruim”, afirmou Lula. 
Frase característica de quem fala uma coisa e, age contra tudo o que afirmou, uma característica de L.I., a metamorfose.  A metamorfose que sempre foi contra a liberdade de expressão, quando não lhe interesssa.

 



A CENSURA deve ser combatida com uma divulgação insistente.
Se a deixamos crescer, não teremos mais como evitar.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ninguém nos tira o direito de opinar - NÃO DEIXEM DE LER...


... AMANHÃ PODERÁ SER VOCÊ.



Processo contra qualquer um dos blogs
SIGNIFICA CENSURA,
o que nos atinge diretamente,
mesmo que não pareça. 


 

Quanto maior o número de pessoas
dispostas a dizer o que pensam,
maior será o nosso pode de EXIGIR .



Rui Porão, ex-vereador que perdeu o mandato, resolveu processar o blog de Holden Arruda - http://arrudaholden.blogspot.com/, por não gostar do que leu, numa atitude ditatorial.  É a empáfia daqueles que se consideram acima das leis que regem a DEMOCRACIA.   

É preciso lembrar que NÃO ESTAMOS MAIS NUMA DITADURA, que  deixou até hoje um vício tão desagradável que ainda nos bloqueia.  Tanto os que se encolhem e têm medo de emitir suas opiniões e, quando o fazem, se escondem no anonimato;  quanto outros que se dão o direito de inibir a liberdade de expressão, caso sintam-se atingidos.

Talvez por conta deste vício, os políticos ainda não perceberam que AQUELES QUE ENTRAM PARA A VIDA PÚBLICA SE TORNAM UM HOMEM PÚBLICO E, PORTANTO, TEM A OBRIGAÇÃO DE ACEITAR   CRÍTICAS  OU COBRANÇAS, SEM DIREITO DE SE SENTIR PESSOALMENTE ATINGIDO.  Pelo contrário, tem a obrigação de meditar sobre o que leu (como ele mesmo disse - leia abaixo)  e procurar se informar para saber da necessidade de mudar seu comportamento.  Quem não está preparado para enfrentar possíveis críticas, demonstra não ter condições de se candidatar a qualquer cargo político.


E aí vem o mais interessante: No dia 30 de setembro de 2009,  em seu blog, o  ex-vereador  contradisse  sei autoritarismo no artigo  "Até tu MACAXEIRA" . Vejam abaixo:

"Quando se faz um elogio a qualquer órgão do Governo, todos ficam felizes e até te abraçam, agora quando se faz qualquer critica, o bicho pega, e eu pergunto, não deveria ser o contrário? quando somos criticados principalmente por aqueles que querem o nosso bem, isso nos faz parar para refletir e se for o caso corrigir o que está errado. Eu VOTEI, PEDI VOTOS e TRABALHEI para o Madeira, ninguém quer mais que esse Governo se acerte do que eu, é normal que depois de quase um ano de Governo seja necessário alguns ajustes. O Governo do Madeira está indo muito bem, tem tido muitos avanços, agora é claro que alguns órgãos do Governo ainda não se acharam,não se acertaram ainda, é preciso que aqueles que estão fora e torcendo pelo Governo, possa fazer essas criticas, agora logicamente a decisão final é do Senhor Prefeito...
http://www.ruiporao.blogspot.com/


COMENTÁRIOS no blog do ex-vereador
Anônimo disse...  meu irmao voce nao sabe que politica e assim mesmo quem ta mamando nao quer largar. Ouça um conselho deixa isso pra la voce nao e mais vereador tem 13 ai pra fiscalizar e denunciar - 30 DE SETEMBRO DE 2009 23:46


Anônimo disse... esse william macaxeira e babao de politico todo governo ele ta no meio pode ter certesa que ele ou alguem dele ta na folha de pagamento do municipio - 1 DE OUTUBRO DE 2009 22:14
Anônimo disse... Anônimo do primeiro comentario... vc não sabe q politica é assim, quem entra não deixa assim tão fácil, é o caso do Porão, qnto aos 13, eles não fiscalizam droga nenhuma... me espanta essa sua mente pequena, se os nossos representantes eleitos por nós ñ fiscalizam, e muitos de nós ñ temos a coragem alguns tem... - 2 DE OUTUBRO DE 2009 20:17

***

"...tudo que possa mostrar a indignação dos homens/mulheres honrados desse país deve ser publicado, quem tiver medo que um FDP - Falso e Desacreditado Patriota, processe, que fique com esses sem vergonha, quem tiver medo de dizer as verdades que esta corja deve ouvir não merece sequer ter um comentário publicado."

Alberto Figueiredo  


COMENTÁRIOS - Quem chafurda na imundície são os porcos

  



A anterioridade da lei é a base da decisão ("positivista")  e esta correto porem, "Ficha Limpa" nasceu do clamor do povo e a decisão deveria ser acatado de imediato. O julgamento popular é soberano.
Carmona



A IMPORTÂNCIA DE SER HONESTO - Diante da decisão do STF sobre a Lei da Ficha Limpa e como todos estão aceitando por respeito à Constituição, seria de bom alvitre que todos fossem “honestos” realmente e dessa “mesma” maneira e não somente honestos por fantasia. Parodiando a velha piada da dissertação do menino rico sobre uma família pobre, os três poderes precisam ser honestos, os políticos precisam ser honestos, os empresários precisam ser honesto, pois há uma escassez de honestidade, fora do comum, no mercado. Honestidade total e não somente quando lhes convém, muito menos, por decreto lei ou por medida provisória.
Roberto Gullino  (texto enviado ontem aos jornais)




Frustrou a parcela da sociedade que acredita em milagres. Antes do julgamento eu já havia dito: a lei da ficha limpa se fuxdeu, a nomeação do Fux foi feita com a única obrigação de salvar a corja que havia sido retirada. O Ilmo. Dr. Ministro que decidiu que o projeto só valeria para 2012, por ter que ser obedecida a constituição. “A Carta Magna prevê que leis que alterem o processo eleitoral só passam a valer a partir de um ano após a sua publicação”. Sempre se obedece a constituição quando quem vai se lascar são os amigos. Como disse também, se ele, o Fux, fosse o que muitos esperavam, menos eu, (não confio em mais ninguém) ele teria pedido a lei, a lei que o povo, aquilo que forma, uma nação, uma pátria assinou e chamaria os outros a responsabilidade de estar ao lado do povo, sem sequer avaliar esta maracutaia que os crápulas levaram para votação no congresso. Obedecer a constituição é obrigação, parabéns Dr. Fux, então que tal mandar prender quem a adulterou ? És tão macho para isso como fostes para dizer que o desejo do povo, só poderia se obedecido em 2012, dando tempo aos crápulas no congresso de aprovarem leis que os resguardem? Pois foi isso que o senhor fez, esqueceu por obediência a constituição que tantas vezes já foi desrespeitada com a conivência desta casa que ai está com a obrigação maior de defender o povo e não abrir espaço para que os ratos continuem infestando os poderes dessa republiqueta de bananas. Republiqueta de homens bananas.
Alberto Figueiredo




Cuidado, leitores! Os direitos individuais estão sob especulação! E no Supremo Tribunal Federal!

Caras e caros, eis um daqueles textos longos, mas essencial para o entendimento que temos, eu e vocês, do mundo. Acho que não vou aborrecê-los.

Algo de muito grave se insinuou ontem no Supremo Tribunal Federal na votação sobre a chamada Lei da Ficha Limpa. Sob o pretexto de se moralizar a vida pública, os direitos individuais acabaram sendo alvos de uma especulação inaceitável. Sob o pretexto de moralizar a vida pública, uma cláusula pétrea da Constituição, que é uma garantia fundamental de todos os brasileiros, foi considerada inimiga da decência. E eu denuncio aqui tais visões distorcidas. O meu parâmetro continua a ser o mesmo: o das sociedades abertas, fundadas nas garantias individuais. O contrário disso é ditadura — nem que seja ditadura de maioria, igualmente repulsiva. Ao caso.

Segundo o Artigo 16 da Constituição Federal, “a lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência”. E ponto! A linguagem legal é muitas vezes uma  “florida galeota empavesada”, como diria o poeta, gongórica, cheia de brocados. Não é o caso deste artigo. Sua clareza é solar e não apresenta interstícios para vocações interpretativas e devaneios condoreiros! Como a tal lei foi aprovada a menos de um ano da eleição então vindoura, resta evidente que não poderia ter sido aplicada em 2010. Ocorre que ela foi — graças a uma sucessão de absurdos que tomou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu abraçar o populismo sob o pretexto de abraçar o povo. Por seis votos a cinco, prevaleceu ontem o entendimento de que o Artigo 16 da Constituição impediria a sua aplicação na disputa do ano passado.

Quiseram alguns que se assistiu a uma bela tertúlia jurídica ontem, com um confronto de argumentações sólidas, em que o saber jurídico, ao confrontar leituras distintas, caracterizou-se pelo esmero, pelo cuidado, pela sapiência. Discordo radicalmente! O que se viu foi um confronto entre a Justiça e os justiceiros; entre a argumentação técnica, que apela ao saber jurídico, e certa propensão ou ao apelo à voz rouca das ruas ou, vênia máxima, à ligeireza. O relator do caso foi o ministro Gilmar Mendes, que entendeu que a lei não poderia ter validade em 2010, no que foi seguido por Luiz Fux, Dias Tóffoli, Marco Aurélio de Mello, Celso de Mello e Cezar Peluso. Os ministros Carmen Lúcia, Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, Ayres Britto e Ellen Gracie votaram contra o relator.

Quem não quer?

Quem não quer a moralidade na vida pública? Mas ela só pode ser alcançada dentro da Constituição democraticamente votada.  Se admito que um princípio constitucional pode ser violado para fazer uma “justiça” que, de outra sorte, não se faria, então peço ao Mal que se ajoelhe no altar do Bem para lhe prestar reverência. Se hoje, porque somos bons, admitimos que se pode transgredir a lei para pegar os “maus”, um dia os “maus” recorrerão a tal expediente para nos punir — nós, os bons! — sem que possamos nem mesmo protestar, já que uma mesma (a)moralidade nos une, ainda que em campos opostos.

Já basta que o Ficha Limpa jogue na lata do lixo a presunção da inocência sem que tenhamos aberto mão da presunção da inocência; já basta que se ignore o princípio sagrado nos estados de direito da não-retroatividade da lei, embora o princípio da não-retroatividade continue, felizmente, a orientar o nosso direito. Cinco ministros tentaram, nesta quarta, para arremate dos males, fazer letra morta do Artigo 16 da Constituição. Algumas considerações foram apenas ligeiras; outras, no entanto, trazem a semente do mal. Que mal? A visão totalitária de estado. Caso venha a prosperar no STF, estaremos no pior dos mundos (em termos políticos já estamos há muito tempo).

O auge do desatino, entendo, se deu com uma consideração do ministro Ayres Britto, que atuou em dobradinha com Joaquim Barbosa, como dupla sertaneja — depois do “Sertanejo Universitário”, temos o “Sertanejo Judiciário”. Adiante! Segundo Britto, numa consideração escandalosa, “os direitos individuais têm sido usados para esvaziar outros direitos…”  E emendou: “Direitos da cidadania, do trabalho” (podem me xingar à vontade, mas dependendo da situação, ele está certo, principalmente hoje, quando o empregador 'nunca tem razão' e os direitos pertencem apenas aos "pobres coitados", como se  pobreza  fosse comprovante de seriedade e honestidade).  Quem é esse ente jurídico, essa tal “cidadania”? Onde ela mora? Tem CPF ou CNPJ? Que diabo é isso, ministro Ayres Britto? Onde se esconde esse sujeito de direito?

A garantia contida no Artigo 16, como bem lembrou Gilmar Mendes, num voto brilhante, impede que maiorias de ocasião possam, sob os pretextos os mais aparentemente louváveis, mudar as regras de modo a se beneficiar. O texto assegura a igualdade na disputa. Não para Britto, que vê aí um conflito entre “direito individual” (qual???) e “direito coletivo”. Ora, o Artigo 16 da Constituição não foi redigido para proteger o sr. Leonídio Egídio Correa Bouças, que recorreu ao Supremo. Trata-se, ao contrário do que sugere o ministro, de uma garantia geral — ou, se ele quiser, “da cidadania”…

A consideração de Britto é infeliz e vem a contrapelo dos fatos. O que está em curso é justamente o contrário: direitos individuais estão sendo escancaradamente violados em nome dos tais “direitos da cidadania”. Querem um exemplo? Quando um estudante classificado num exame vestibular perde a sua vaga para um cotista, por exemplo, quem está sendo “esvaziado”? A resposta é óbvia: o direito individual!

Estados fascistas e socialistas

Só os estados totalitários vêem os direitos individuais como adversários dos direitos coletivos  (da mesma forma, um estado que procura privilegiar determinada classe pode ser igualmente considerada totalitária). O filósofo Giovanni Gentile resumiu a essência do fascismo: “Tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado”. No socialismo, poder-se-ia trocar “estado” por “partido”. O objetivo virtuoso de um estado, numa democracia, deve ser garantir os direitos de todos (pobres ou ricos, negros ou brancos, trabalhadores ou  empresários)  garantindo o direito de cada um. Quantos crimes já se cometeram em nome da coletividade!!!

O bárbaro Barbosa

Britto vinha no embalo de Joaquim Barbosa, que não havia economizado no absurdo. Sem contestar uma linha daqueles que o antecederam, resolveu resumir a questão a uma luta entre o Bem e o Mal — escolhendo, a meu ver, o Mal, mas ele estava convicto de estar fazendo o contrário. Segundo disse, tratava-se de optar entre dois primados da Constituição: o do Artigo 16 (logo, Barbosa admite que a Carta impedia a aplicação da lei em 2010!!!) e a defesa da moralidade na vida pública. Depreende-se, assim, de tão douta argumentação que o Artigo 16 concorra para a imoralidade, certo? Pode-se até avançar um pouco mais: se é assim, aqueles que a ele recorrerem para fundamentar o seu voto estarão compactuado coma lambança.

Eis uma consideração, lamento dizer, não muito inteligente, já que a contradição apontada por ele não existe, e também um tanto ofensiva com seus pares. Barbosa tem certa dificuldade de argumentar sem que pareça que ele fala em nome da justiça, e os outros, da injustiça. Não o assiste aquele decoro básico de elogiar o voto contrário ao seu para abrir divergência. Nunca! Fica sempre uma sugestão de que está combatendo a má fé. Vamos ver: com que então a Constituição brasileira abriga um artigo que não pode freqüentar casas de família? Não dá!

Direito, vela e defunto

Ellen Gracie, sempre tão sóbria, parecia estar com pressa ontem. Referindo-se aos votos de Mendes e de Fux, que elogiou, mandou ver: “Gasta-se boa vela com mau defunto”. Entendi que o mau defunto era o brasileiro que usava o seu direito de recorrer à Justiça, pouco importando as suas qualidades morais, não é? Eis aí, ministro Britto, um “direito da cidadania” que só faz sentido se for uma direito individual. Não! Isso não é argumentação jurídica. Isso nem mais é uma metáfora a esta altura, mas um mero clichê esvaziado de sentido. A fala avilta um tantinho o debate.

Lewandowski

O ministro Lewandowski, também presidente do TSE, tem uma trajetória curiosa nessa história. Era crítico do Ficha Limpa. No dia 21 de maio do ano passado, considerava: “A lei só pode retroagir para beneficiar alguém, nunca pode prejudicar”. À medida, parece, que o texto caiu nas graças da imprensa, foi se tornando seu defensor radical…

Caminhando para o encerramento

Escrevi, creio, quase uma centena de textos sobre o Ficha Limpa. Eu e vocês sabemos o quanto apanhei por isso — até de alguns leitores habituais do blog. A minha questão foi sempre a mesma: não se faz uma democracia sem respeitar as instituições. Não será a bandidagem a decidir se a Carta vale ou não no país. Mais do que isso: sempre alertei, e gostei de ver o ministro Fux fazer o mesmo hoje — já critiquei aqui algumas manifestações suas —, que o vírus da transgressão à Constituição contamina as liberdades individuais.

Nesta quarta, o ministro Ayres Britto provou com sobras a minha tese. Ele acredita que, no Brasil, ‘direitos individuais têm sido usados para esvaziar outros direitos da cidadania”. Bem, queridos, nós somos aquela gente esquisita que acredita que, fora dos direitos individuais, não há salvação para a democracia. Na verdade, nós acreditamos que, fora dos direitos individuais, não há nem mesmo democracia.
Reinaldo Azevedo


 

quinta-feira, 24 de março de 2011

Lama aos porcos


Ontem, O STF  decidiu  que Ficha Limpa só vale para 2012.  O Supremo Tribunal Federal, ao atender a lei  supostamente criada para o bem do povo, demonstrou estar contra a vontade do povo. 

O desempate que  "liberou geral" foi graças ao recém empossado ministro Luiz Fux a quem a escória deve  o voto decisivo.   


Os cafajestes, que "estranhamente" conseguiram a reeleição, estão liberados para assumir  a parlamentarice nacional  e continuar roubando à vontade. Nem que seja aquele roubo institucionalizado que lhes oferece verba total de uns cem mil reais por mes, mesmo que nem apareçam no Congresso. Ou até apareçam apenas tres vezes por semana, como exige a pouca vergonha.


Pior é que deverá ser feito um cálculo para saber quantos deputados terão o mandato interrompido para dar lugar aos agraciados políticos da pior espécie, os chamados fichas-sujas. Mas, como desrespeito e incompetência passeiam de mãos dadas no meio político, o TSE informou que não tem a relação dos fichas-sujas.  Talvez - quem sabe? - precise da nossa ajuda.


De acordo com a reportagem do jornal O Estado de São Paulo, esta indecente decisão "é uma derrota para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que sempre defendeu a aplicação imediata da lei, e adia a entrada em vigor de uma norma que teve origem numa iniciativa popular, com o apoio de 1,6 milhão de pessoas".  O  mesmo Tribunal Superior Eleitoral que não tem a relação dos políticos que não deveriam sequer se candidatar a coisa alguma.  Inferior superioridade a do superior tribunal!


VOTOS A FAVOR DOS DELINQUENTES: 
Luiz Fux, Gilmar Mendes os ministros Antonio Dias Toffoli, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, Cezar Peluso.


MOTIVO ALEGADO: 
A regra presente no Artigo 16 da Constituição Federal determina que lei que alterar o processo eleitoral só pode produzir efeitos um ano após entrar em vigor. 


As leis são sempre providenciais...
para os que fazem as leis.




Reportagem completa no Estadão:
STF decide que Ficha Limpa só vale para 2012
e ‘barrados’ em 2010 vão assumir



quarta-feira, 23 de março de 2011

Aprovação de DILMA-A INCÓGNITA supera a de Lula


O Estadão - José Roberto de Toledo
O saldo de popularidade de Dilma Rousseff supera o de Lula no começo do seu segundo mandato e é o maior entre todos os presidentes desde a redemocratização, se forem comparados apenas as avaliações de cada um após os três primeiros meses de governo.

Os que aprovam Dilma, segundo o Datafolha, são 47%, contra 7% que reprovam: saldo de 40%, portanto. Em março de 2007, no início do seu segundo governo, Lula tinha 48% de ótimo/bom, mas 14% de ruim/péssimo, com saldo de 34%.

Dilma supera Lula em saldo porque é uma incógnita ainda para 12% dos brasileiros, segundo o Datafolha. Esses não sabem o que dizer do governo da atual presidente. Lula, ao contrário, já havia governado por mais de quatro anos em março de 2007 e apenas 1% da população não tinha opinião sobre sua gestão.

Como se vê no gráfico abaixo, o saldo inicial de Dilma supera os de Lula (também no primeiro governo), de Fernando Henrique Cardoso (nos dois mandatos), de Itamar Franco e de Fernando Collor. Nenhum deles começou sua administração surfando uma onda de crescimento de 8% na economia.

À medida que mais pessoas passem a ter uma opinião sobre o governo Dilma, talvez esse saldo caia (ou aumente). Aconteceu a mesma coisa com Itamar e Lula: um porcentual relativamente alto de eleitores não sabia avaliar seus governos três meses depois de eles terem tomado posse.

As pessoas que ainda não sabem avaliar o governo Dilma estão distribuídas em proporções muito similares entre ricos e pobres, entre quem não passou do fundamental e quem tem diploma universitário. Ou seja, não parece ser desconhecimento, mas o pouco tempo que a presidente passou no poder o principal motivo dessa taxa recorde de  'não sei'.

O saldo positivo de Dilma é sensivelmente maior entre quem tem renda familiar mensal até 5 salários mínimos (42%) do que entre os que estão na faixa mais alta de renda (25%). Também é maior entre quem cursou até o fudamental (43%), do que entre os que foram à faculdade (34%).

As diferenças por renda e escolaridade são mais significativas do que as diferenças regionais. A presidente tem saldo positivo de 40% no Sudeste contra 43% no Nordeste, por exemplo.


SEGURA ESSSA, L.I....
 
Usando ou não a incógnita como argumento.
 
 
 






















terça-feira, 22 de março de 2011

Lula - apogeu e decadêcia moral



O repórter Bernardo Mello Franco, da Folha de São Paulo, nos informa que L.I. está irritado com as comparações feitas entre seu governo e o da presidente sua sucessora. Ao desabafar, L.I. acusou seus  possíveis adversários de  insistir nas diferenças de estilo entre ele e Dilma Rousseff com intenção de atingi-lo. De acordo com um amigo de L.I.,  o excesso de elogios feitos a Dilma teria o objetivo de depreciar sua gestão.
*

*
Disse ele que  "durante oito anos alguns adversários tentaram vender que éramos a continuidade do governo anterior. Agora que elegemos uma pessoa para dar continuidade, eles estão dizendo que está diferente".    
*
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Ora, o fato de ser  uma continuidade não significa que Dilma tenha que ser igual a ele, principalmente em termos de comportamento.  Afinal seria impossível que aparecesse mais um presidente  (ou presidenta) tão deselegante e falastrão que confundisse a presidência da República com o tablado de um artista mambembe como ele sempre fez.
*
*
Para amenizar sua evidente dor de cotovelo,  o invejoso ex-presidente insistiu em confiar no êxito do atual governo, como se Dilma Rousseff ainda dependesse de sua aprovação.  "Eu conheço bem a presidente Dilma. Tenho certeza de que ela vai continuar e fazer mais coisas."   Se ele mesmo fez tais afirmações para convencer seus eleitores a votarem em Dilma, desconfiar dela, depois de eleita, seria admitir que os enganou, portanto não lhe resta dizer nada diferente.
*

*
É indiscutível que a vaidade de L.I. ficou dilacerada.  Obama aceitou o convite de Dilma e veio ao Brasil, quando, em seu governo, enviou Hillary Clinton para representá-lo . O que poderia ser uma bobagem, foi algo gravíssimo para seu ego.  A falta de coragem para comparecer ao almoço de sábado, em que estavam os outros ex-presidentes (inclusive FGJ -  foto abaixo à direita), deve tê-lo feito se sentir em pleno ostracismo.


 

A quem 'achar' que insistir no lado negro de L.I. é falar do passado,
é bom lembrar que ele sempre tentará voltar ao "presente".





Montagem



Em tempo: A vaidade de Lula, um ser insignificante


FREUD EXPLICA? - 21.03.11 

Qualquer pessoa sem precisar ser psicólogo, poderá entender a ausência de Lula ao almoço oferecido a Barack Obama, civilizado e diplomaticamente, como o protocolo determina. Além da falta de educação, da ausência de ética e do excesso de grosseria com quem tanto o elogiou, sabia que não estaria na mira dos holofotes, assim, cerimônia inadequada para seu "alter ego" mas que, trocando em miúdos, nada mais foi que o extravasamento de seu complexo diante de cerimônia tão "elitista" - portanto, apesar de seus fanáticos seguidores quererem colocar paninhos quentes em seus brios, recolheu-se - finalmente - à sua insignificância.  (Ancelmo Goes - recebido por email)
 

Kassab funda novo partido: PAB - Partido Alhos com Bugalhos




Segundo seu criador Kassab, o partido PSD (Partido Social Democrático), recém nascido  ontem,   é  ‘independente’ do governo e de seus oponentes, pois não é de esquerda nem de direita.    Ou seja, o PSD não é situação nem oposição, muito antes pelo contrário.
*

Enquanto promete trabalhar com a presidente Dilma, Kassab jura que não deixará a oposição.  Muito confortável a duvidosa posição do novo partido:  fica no meio e se dá bem com todos, como se isso fosse possível, num país  em que parlamentares votam  por vantagens partidárias, sem respeitar o que é verdadeiramente melhor e mais decente . 

E lá vem Kassab com as palavras mágicas usadas constantemente por todos os políticos:  
  • mudança - o PT que o diga, pois teria sido criado exatamente para isso!
  • democracia  - palavra constante  nos discursos tanto dos que sonham com autoritarismo canhoto (supostamente "de esquerda") quanto dos simpatizantes da ditadura militar,  na época, como Sarney, por exemplo.
  • 'é bom para o País' -  tapeação que dispensa  comentários 
Exemplo nas  frases Kassabianas, que já se tornaram chavão entre os parlamentares de todos os credos:   "A democracia assegura direito a todos aqueles que querem fazer essa mudança”;  "Eu acho que, acima dos partidos, existem os interesses do País.



Seria mais apropriado chamar o novo partido de
Para desmascarar Kassab, que tem a cara-de-pau de criar um partido misturando tudo o que existe na política, basta confirmar futuramente: 1 - Kassab garantiu que o PSD não irá se fundir com outro partido; 2 - Disse ele que sua relação com o PSDB-José Serra continua sólida e firme.

PAB  - Partido Alhos com Bugalhos


NOTA:

"Alhos com bugalhos" é a denominação de coisas que não têm nada a ver uma com a outra, embora pareçam semelhantes.

"Bugalho"  é a uma excrescência (coisa inútil ou desnecessária, que afeta ou desequilibra a harmonia de um todo)  de forma arredondada que se forma em algumas espécies de árvores (carvalhos, sobreiros e azinheiras) na sequência do depósito, num dos seus ramos, de um ovo de vespa. A vespa se desenvolve e se alimenta no interior do bugalho, onde passará por todas as fases das suas metamorfoses:  larva, ninfa e inseto adulto.

Levando em conta esta nota, podemos concluir que todos os nossos partidos políticos não passam de bugalhos: uma excrecência que desequilibra a seriedade que poderia haver no nosso meio. 
 


segunda-feira, 21 de março de 2011

DINHEIRO DO POVÃO... QUE CHEGOU MAIS UM




Além da grande quantidade de partidos políticos brasileiros...



Kassab pretende criar
UM NOVO PARTIDO 




E o grupo de Marina Silva, já fala em fazer o mesmo: 
  criar mais UM NOVO PARTIDO



VAMOS CANTAR,
MINHA GENTE!!!





domingo, 20 de março de 2011

O Glob'ô ô ô, um jornal bem nacional


Aqui os habitantes não têm o hábito de ler jornal para se informar sobre o que acontece na sua terrinha. Importantes são apenas assaltos, morte ou  futebol. 

Talvez por isso tenhamos, hoje, em pleno Rio de Janeiro, um único jornal melhorzinho, desde que perdemos o JB,  que  ao menos nos trazia as notícias bem cedo.  Pois era justamente o JB que dividia os leitores cariocas com o que nos sobrou, O Globo, um jornal que jamais assinaria naquela época.

Este jornal, nossa única alternativa,  sempre chega tarde.  Tão tarde que suas informações já vêm caducas.  Mas este ainda é um problema contornável.  Ruim mesmo é quando vamos passar o fim-de-semana em Friburgo.  O jornal, além de chegar  "quase na hora do almoço",  é deixado na entrada do terreno, bem na beira da estrada, por onde passa a 'brasilidade'... que, na maioria  das vezes, o leva de graça.  Naturalmente devem  sair com O Globo embaixo do braço reclamando por não ter encontrado ali o jornal Meia Hora, por exemplo, com assuntos bem mais importantes para eles.

De nada adiantou insistir diversas vezes para que  a entrega fosse feita na casa.  O rapaz que faz a distribuição - de moto, não a pé -  disse que  "só atendenderia nosso pedido se recebesse um agradinho".  Porém, como não pertencemos à família roriz ou sarney, preferimos deixar o jornal aos passantes mais interessados, com a esperança de que, ao menos, sirva para alguma coisa.
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Hoje, depois de tanto tempo, decidi: vou exigir o cancelamento da minha assinatura. Para testar, mesmo com o jornal aqui ao meu lado, não vou ler.  Pronto!  Se para eles não faz diferença, faz para mim.  NUNCA MAIS LEREI O GLOBO, um jornal que além de chegar tarde, não divulga muita coisa que acontece. 

O jornal citado certamente usa e abusa por saber que açambarcou os leitores cariocas que perderam o JB. Que, mesmo cambeta,  sabe  da  sua  "opinotência  jornalística".

Perderam uma assinante que sempre precisou da web para ter acesso às informações mais completas e verdadeiras. 



O Glob'ô, ô, ô...
O jornal  que  é exemplo da nossa brasilidade.