Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

No governo, um trem desgovernado.

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Notícias nos jornais de hoje confirmam: Luís Inácio é como um trem desgovernado. Baseado na popularidade junto à ignorância popular, pegou o embalo e vai se impondo de maneira abusiva num país de fracos.
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Há muito faz campanha antecipada ilegalmente por Dilma Rousseff - que, espero, esteja com seus dias contados. Por falta de carisma, mentiras e a incapacidade de seu guru transferir os votos de seus eleitores aos outros, como já aconteceu diversas vezes.
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Agora, Luís Inácio resolveu lançar descaradamente a candidatura de Henrique Meirelles (atual presidente do BC) ao governo de Goiás. Ao recusar a denúncia do PSOL por mais este abuso, o Tribunal Eleitoral aceita ser desmoralizado por um presimentiroso imoral. Levar um candidato ao palanque, fazer discurso vomitando elogios a ele e ainda PEDIR VOTOS NÃO PODE SER ACEITO PELO TRE que, assim, se transforma num tribunalzinho incapaz, incompetente, omisso e submisso.
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Para demonstrar seu autoritarismo que passa por cima de quaisquer normas ou leis, que se aproveita do máquina governamental que tem nas mãos, Luís Inácio ainda veta limite com gastos de diárias e publicidade em 2010.
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Ao ver esse trem desgovernado descendo ladeira abaixo, sem que ninguém tenha peito para segurar, só me resta torcer para que Marina Silva entre com tudo e acabe com a folga de um fanfarrão .
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PAREM ESSE TREM DESGOVERNADO, ANTES QUE SEJA TARDE.
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dilma Rousseff, a malabarista

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Em antecipada campanha eleitoreira, Dilma Rousseff vai assumir, como sua tarefa principal, o projeto do trem-bala Rio/SP. (informação no Panorama Político de hoje n'O Globo).
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Mas, com trem-bala ou sem trem-bala, Dilma vai precisar de muito malabarismo caso se confirme a candidatura de Marina Silva à Presidência da República. A ex-terrorista já demonstrou que a mentira também é seu forte. Nega comprovado envolvimento nos assaltos da Var-Palmares, seu currículo era inverídico e vai por aí a fora.
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E agora vem mais uma. Segundo Lina Maria Vieira, ex-secretária da Receita Federal, Dilma teria pedido a ela rapidez nas investigações contra as empresas de Sarney. Dilma desmente e Luís Inácio também nega, embora admita que nem conversou com ela sobre o assunto. Isso me fez lembrar o caso de Roberto Jefferson, que divulgou o caso do mensalão, mas antes nosso presiMente havia jurado que daria a ele um cheque em branco.
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Até prova em contrário, basta analisar o histórico de Lina Maria Vieira e de Dilma Rousseff para responder à pergunta: QUAL DAS DUAS MERECE MAIS CREDIBILIDADE ?
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Para fazer apenas um comparação, basta ler a biografia de Lina Maria Vieira, pois a de Dilma já é bastante conhecida.
Lina é advogada e funcionária pública. Foi secretária da Fazenda duas vezes no Rio Grande Sul. Em 10 de junho de 2009 foi condecorada pela Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte como cidadã potiguar. Foi a primeira mulher a se tornar secretária da Receita Federal do Brasil, tomando posse no cargo em 31 de julho de 2008 e exonerada oficialmente em 17 de julho de 2009. Foi a que ficou menos tempo no cargo: apenas 11 meses. Funcionária de carreira desde 1976, é formada em advocacia em 1974 pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, em São Paulo, e pós-graduada em direito tributário na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.
A exoneração de Lina Vieira da receita foi polêmica. As alegações iniciais de que um dos motivos da demissão era a queda na arrecadação na receita, foram desmentidas pelo próprio ministro Guido Mantega, e os motivos de que a saída da secretária tenha relação com a multa aplicada por ela a Petrobras pois a estatal conseguira, por meio de um artifício fiscal, compensar mais de R$ 4 bilhões em impostos devidos em 2008 foi desmentido pelo próprio presidente Lula. A grande imprensa criticou a demissão visto que foi supostamente por "fazer o certo", por uma questão de "honestidade" e os superintendentes da Receita ameaçaram sair em solidariedade a ela. Sua receita foi rígida com grandes empresas (com atuação inclusive dentro do próprio governo, o que causou um desgaste interno da sua imagem pública. Para o governo, Lina Vieira perdeu a Receita por incompetência. Para a oposição, foi jogo político. Já Lina, atribui sua queda a interesses contrariados no governo, no Congresso e nas empresas.
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Montagem com imagens dos sites:
www.imagensdahora.com.br/.../2313/trem_bala_02/; airton.soares.zip.net/arch2008-05-01_2008-05; meandivas.blogspot.com/2008_05_01_archive.html; blogdehoje.wordpress.com/

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Em um único vídeo, duas ocasiões e dois Lulas

Augusto Nunes - 8 de agosto de 2009
*** O camelô dos palanques vende discursos por um punhado de votos
Daqui a muitos anos, quando a Era da Mediocridade for apenas outra má lembrança, os historiadores interessados em compreendê-la haverão de contemplar com desconcerto e desconsolo o país do começo do século. O que houve com o Brasil para que tantos demorassem tanto para compreender que havia apenas um populista vulgar onde enxergavam o enviado da Divina Providência? Como puderam não perceber em dois ou três meses que lidavam com um homem absurdamente inculto, despreparado, falastrão, grosseiro, incoerente, antiético? Por que ficou no palco anos a fio o canastrão que protagonizou o espetáculo da ignorância?
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Até os cretinos da platéia e os comparsas no elenco deveriam ter saído pelas ruas berrando que havia um farsante no poder, dirão os historiadores ao toparem com o vídeo que ilustra o texto (CLIQUE AQUI - http://www.youtube.com/watch?v=weuBe27yUbU&eurl=http%3A%2F%2Fveja%2Eabril%2Ecom%2Ebr%2Fblog%2Faugusto%2Dnunes%2F&feature=player_embedded). Viaja pela internet há algum tempo. Quem o conhece precisa ver de novo. Quem ainda não foi apresentado a esses 4 minutos penosamente pedagógicos saberá o que estava perdendo. É um filme sobre a alma de Lula, feito de trechos de dois comícios. Ambos no Maranhão. Ambos depois do almoço.
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No primeiro, promovido em Imperatriz na campanha de 2000, o chefe da oposição veste calça azul marinho e camisa branca de mangas curtas, tem um chapéu na cabeça, está com o rosto avermelhado pelo sol do Nordeste e pelos hábitos, assassina com desenvoltura de serial killer todos os esses e erres no fim das palavras, tortura conjugações verbais, mantém em trincheiras opostas o sujeito e o predicado, inverte a posição de letras ou sílabas e fala da governadora Roseana Sarney.
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No segundo, realizado em Timon seis anos depois, o presidente em campanha pela reeleição repete o traje esporte chique 2000 (sem o chapéu e com uma camisa azul claro), continua esbanjando ferocidade na guerra contra a língua portuguesa e fala de Roseana Sarney, candidata ao governo estadual. A diferença está no que diz.
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A Roseana de Imperatriz "só está bem nas pesquisas porque o pai dela é o dono da Globo, porque o Lobão é o dono do SBT, porque a Bandeirantes é não sei de quem”, comunica. Uma favorita da mídia aparece na tela mais que artista de novela, faz o que quer com números e fatos. Conhece bem o Maranhão, gaba-se o orador. Tão bem que pode garantir que Roseana vai perder a eleição. Ela ganhou.
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A Roseana de Timon vai vencer a eleição, sua o palanqueiro enquanto segura a mão da mulher à sua direita e começa a agitar-lhe o braço como quem resolveu arrancá-lo. Conhece bem o Maranhão, reitera. Não vai negar-se a apoiar a mulher que sempre lhe foi leal — e lealdade em política é o que vale, ensina. “Os outro”, compara guilhotinando o plural, “atacavam preda”. Repõe a vogal e a consoante nos lugares devidos no “pedra”da frase seguinte. Mantém o a, elimina o m e reitera que os outros “atacava”.
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Segue adiante com os “vamo fazê”, “tem qui comprendê”, “vô precisá dessa mulhé”. Nada sobre os donos das emissoras de TV. José Sarney continuava “dono da Globo”, mas já tinha virado amigo de infância e, portanto, um homem incomum. Edison Lobão continuava “dono do SBT”, mas já estava na base alugada e logo viraria ministro. Lula promete voltar para a festa da vitória de Roseana (”Rosianis”, no fim da discurseira e da tentativa de esquartejamento). A companheira perdeu.
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O video informa que, como acontece a todo populista, os votos que Lula transfere não bastam para transformar um condenado à derrota em vitorioso nem para interromper a caminhada de um destinado ao triunfo. Também comprova que o camelô dos palanques vende discursos por um punhado de votos. Já faz tempo que Lula só pensa em Lula. Não consegue sentir afetos reais por mais ninguém (*).
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(*) Quanto a este último comentário posso atribuir o mesmo à Roseana Sarney, como a muitos outros. Vemos uma figura deprimente tendo seu braço sacudido por um trapaceiro que há anos atrás a depreciava. Será que votos e poder valem mais que a dignidade?
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NÃO REELEGER NINGUÉM É A ÚNICA SAÍDA.
VAMOS FAZER NOSSA CAMPANHA COM AS PESSOAS NAS RUAS.
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domingo, 9 de agosto de 2009

Não adianta esconder. Tudo está registrado.

* Sarney, Collor, Renan e Luís Inácio deveriam cantar a musiquinha infantil acima todos os dias ao acordar... enquanto são "amigos" .
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Esta foto é um comprovante da personalidade dúbia do falso e mentiroso Luís Inácio, que tanto criticou Collor, exigiu seu impeachment e hoje o defende e elogia. ***

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Promessa de Collor no comício de encerramento de sua campanha à Presidência, em 1989: "Agora vamos a Brasília arrancar o bigode de Sarney". Pois ele continua com o mesmo bigode, e agora Collor briga pela continuidade indecorosa de sua permanência como presidente do Senado.

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A baixaria da semana entre senadores - Tasso Jereissati X Renan Calheiros e Pedro SnimoX Collor - com palavrão e tudo o que combina maravilhosamente com aquela casa de tolerância, teve um desfecho bem de acordo com bandidagem de Brasília. Não registraram em ata o palavreado chulo e muito menos a inoperância de Sarney que tudo assistiu inerte. Sarney é incapaz de presidir o Senado não apenas por seu caráter falho, mas por falta da competência de quem não merece respeito.

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Para completar, o presidente do conselho de ética já começou a dar sumiço em todas as acusações contra José Sarney, afinal foi escolhido justamente para isso.
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Mas vamos dar só uma olhadinha na biografia de Paulo Duque. Mais uma vez ele é parlamentar não por escolha popular, mas por sorte (sorte dele, e azar o nosso). Talvez por isso até admita que a opinião do eleitor não lhe interessa.
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Histórico da atividade política do senador sem votos Paulo Duque:
... Dois anos e meio de "atuação" e Duque já conta a vasta bagatela de 29 proposições, sendo duas PECs, 10 projetos de lei, um projeto de resolução e 16 requerimentos. Isso é a frieza dos números, mas há que se avaliar a grande qualidade das proposições do nobre senador. Dos 10 projetos de lei, 60% são casos de vida ou morte: quatro doações de imóveis, uma medalha de distinção e uma data comemorativa. E os requerimentos? Ah, estes sim são símbolos da relevância que reveste as questões de nossos parlamentares: 15 deles (94%) são votos de pesar, congratulações, aplausos, mais um voto de homenagem e um de solidariedade. Bem dizia Renan, na ocasião da posse de Duque: "é um homem do diálogo, afável e reservado". Sim, reservado também. Reservou-se o direito de reservar mais de 5.000 cargos públicos sem concurso aos seus apadrinhados ao longo de seus mandatos. E o melhor: "eles estão todos felizes". Duque não é uma graça? Heitor Diniz Jornalista Belo Horizonte/MG www.dzai.com.br/heitordiniz/blog/cronicapolitica .

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Esses políticos são mesmo desprezíveis.

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