Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 28 de janeiro de 2012

A profissão cai junto com os prédios


Sempre que ocorre algum problema que prejudique os chamados "trabalhadores"  (como se apenas os pobres trabalhassem), vem o Governo correndo atrás para  tirar casquinha da desgraça alheia. Promete ajuda, oferece recursos...  Jornais e revistas, seguindo o mesmo método,  se aproveitam da situação, afinal nada vende mais do que a tragédia.

Anteontem, desabaram tres prédios no centro do Rio de Janeiro. Dois de uns  10 e 20 andares e um outro menor que ruiu ao ser atingido pelo desabamento dos outros.

No caso, não há miséria para lamentar.  Embora tenham fotografado um ou outro choro, o assunto principal está voltado para os números,  quem e quantos morreram ou o que teria provocado a tragédia. 

Não comentam nada sobre isso, mas as pessoas não perderam apenas  o espaço, o imóvel, mesmo que estivesse alugado.  Muitos perderam seu consultório, seu escritório, arquivos, documentos, meios de contato.  Perderam o que levaram anos acumulando.   E será preciso outros tantos anos para acumular tudo de novo.

Quanto à culpa ...
Isso nos lembra o caso do Palace II, prédio na Barra da Tijuca (Rio de Janeiro).  O edifício Palace II foi construído pela Construtora Sersan de Sérgio Naya em 1990. A construtora já havia sido processada 4 vezes pela má construção do prédio, que não havia recebido o habite-se da prefeitura.  Depois de parte do prédio desabar, foi implodido.

Um dos sócios da construtora irresponsável era Sergio Naya, morto em 2009.  Porém sua morte não apaga o fato nem a imagem que nos sobrou de quem, um dia, foi deputado.

Carreira política

Em 1986, tentou uma vaga para a assembleia constituinte pelo PMDB de Minas, mas obteve apenas a suplência, vindo a assumir a vaga no ano seguinte, devido à cassação de um deputado por excesso de faltas. Seus negócios então prosperaram ainda mais. Em 1989, enquanto seu amigo Leopoldo Bessone, também deputado pelo PMDB mineiro, era ministro da Reforma e Desenvolvimento Agrário, vendeu a esse ministério um prédio de 21 andares, 7 dos quais interditados pelo Corpo de Bombeiros. A compra foi desfeita, mas as parcelas já pagas ainda não haviam sido recuperadas quase 10 anos depois.

Em 1990, concorreu novamente a deputado federal, sendo o mais votado de Minas Gerais. Sua campanha ficou marcada pelo fato dele chegar de helicóptero a pequenos municípios, onde distribuía máquinas de costura e doava transmissores para rádio comunitárias. Nessa época entrou no ramo de comunicações, chegando a possuir cinco autorizações para retransmitir em Minas Gerais a TV Educativa do Rio de Janeiro (onde em pelo menos uma delas veiculou publicidade, o que é ilegal), além de nove rádios AM e FM.

Obteve um terceiro mandato, desta vez pelo PP, o qual não cumpriu até o final, devido á cassação.
 

Caso Palace II
Tornou-se nacionalmente conhecido depois do desabamento do edifício Palace II, no Rio de Janeiro, em 22 de fevereiro de 1998, que provocou a morte de oito pessoas, além de deixar 150 famílias desabrigadasA construção havia sido interditada pela defesa civil em 1996, quando a obra já estava atrasada, devido à morte de um operário que caíra no fosso de elevador, que apresentara defeito.  Inicialmente, Naya tentou culpar os moradores pelo excesso de carga que teria causado o desabamento. A Construtora Sersan, empresa em que Naya era o principal acionista, porém não era o engenheiro responsável, construiu o edifício e foi acusada pelo Ministério Público de negligência por supostamente ter usado material barato e de baixa qualidade na construção do prédio. A empresa já havia sido processada quatro vezes antes do desabamento pela má construção, que impediu a obra de receber o habite-se. 


Desdobramentos do caso
Depois do incidente com o Palace, Naya foi para os Estados Unidos, mas conseguiu ser localizado algum tempo depois em Miami. Chegou a ficar preso por 137 dias, em duas passagens pela prisão (26 dias na Polinter, no Rio, em 1999, após ser preso em Brasília, pelas denúncias de ser o responsável pelo desabamento e em 2004, em Porto Alegre, por mais quatro meses, quando tentava fugir para Montevidéu),  mas em 2005 foi absolvido por cinco votos a zero do processo criminal que o acusava de causar o desabamento. Ficou comprovado que ele não era o engenheiro responsável pela obra, tendo erro de cálculo do projetista. Quanto ao uso de materiais de baixa qualidade, o laudo não foi convincente o suficiente para a condenaçãoA anulação da condenação ocorreu porque os promotores, ao apelarem da sentença, desrespeitaram o Código Penal, alterando a classificação do crime de doloso (cabível se o prédio tivesse sido construído com o objetivo de cair) para culposo (o crime ocorreu devido à negligência, desatenção ou descaso).

A construtora Sersan havia se comprometido a pagar indenizações às famílias em até 6 meses, o que não ocorreu. Acionado judicialmente, as contas bancárias de Naya foram bloqueadas. Foi condenado a pagar indenizações que variavam de 200 mil a 1,5 milhões de reais a aproximadamente 120 famílias. Para pagá-las, teve seus bens leiloados, mas as execuções judiciais não haviam terminado até o seu falecimento. Sobre a tragédia, Naya declarou que o desabamento foi uma fatalidade e que a associação das vítimas criou uma indústria de danos morais.

 
Em 2008, Naya foi denunciado por fraude à execução por ocasião da venda de um terreno avaliado em 20 milhões de reais de propriedade da LPS Participações e Empreendimentos, na qual em 2007 a Construtora Sersan era sócia majoritária. Dois dias antes da venda, a Sersan foi substituída por outra empresa, impedindo que o dinheiro da venda fosse usado para satisfazer as execuções judiciais em andamento contra a construtora.


Cassação
Logo após o desabamento, o Jornal Nacional da Rede Globo divulgou vídeo de reunião política no interior de Minas Gerais onde o deputado confessa vários crimes, dentre os quais a falsificação da assinatura do então governador, Eduardo Azeredo. Aberto o processo de cassação em março de 1998, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou a cassação no dia 31 do mesmo mês, sendo enfim cassado em plenário em 15 de abril de 1998, por falta de decoro parlamentar, com o placar de 277 votos favoráveis à cassação e 163 contra.  Bandido cassando bandido!

Patrimônio e amizades
À época da tragédia do Palace II, estimava-se que Naya possuía milhares de imóveis no Brasil, Estados Unidos e Espanha, uma dezena de carros de luxo, três jatinhos, empresas de mineração e de turismo, além de seus negócios no ramo de meios de comunicação. Vivia numa cobertura cinematográfica de mil metros quadrados, além de ceder imóveis para que cerca de 40 amigos e políticos vivessem gratuitamente. Costumava presentear parlamentares com relógios caros, esteiras de ginástica e até dinheiro para a campanha. Conforme dizia o ex-governador de Minas Gerais Newton Cardoso, "Não sei nada nem a favor nem contra ele. Sei apenas que ele tem boas amizades no Congresso."  (disse tudo!)

Quando tornou-se conhecido nacionalmente, aos 55 anos, continuava solteiro, mas sempre visto ao lado de belas mulheres. Considerado um workaholic, dormia 5 horas por dia, estava sempre cercado de seguranças e tinha fama de truculento, chegando a agredir o então deputado federal Agostinho Valente, que o acusara de envolvimento com o narcotráfico.

Nos últimos anos de vida, tinha como renda a pensão de deputado federal. Planejava, contudo, construir um centro de convivência de idosos e um shopping center em Ilhéus, onde tinha boas relações com o prefeito.

Naya morreu em 20 de fevereiro de 2009 devido a um infarto agudo.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Aécio e o pinico (ERRO: o correto é pEnico)


Na última eleição presidencial, vimos L.I. se aproveitar escandalosamente do cargo de presidente da República para fazer campanha  eleitoral por sua pupila, até então totalmente desconhecida.  

Vez ou outra alguém se atrevia a criticar a obviedade de uma campanha antecipada, sem que tal  desonestidade fosse interrompida.

Nada atrapalhou o crime eleitoral, nem mesmo o outro candidato, José Serra, que mais apareceu nas manchetes justamente graças ao PT, que teria patrocinado um tumulto em que ele foi agredido.

Víamos tudo com vontade de colocar J.Serra dentro de um liquificador e lhe dar uma boa sacudida.  Ficava só na vontade.  Graças a seu padrinho e à campanha com dois anos de antecedência, a completa desconhecida foi eleita.
Agora, segundo o Panorama Político d'O Globo, o provável candidato Aécio Neves "está parado, esperando para colher os frutos políticos provocados pelo desarranjo do governo  Dilma".  A mesma  Dilma  que, segundo pesquisas,  teve aprovação popular maior do que L.I.

Essa espécie de passividade de Aécio 
talvez se inspire em José Serra.



Montagem com as imagens acima


A HIPOCRISIA OFERECE ROSAS


Dilma se mostrou revoltada com a barbárie que obrigou invasores a desocuparem o local, em Pinheirinhos. Como se os policiais, ao enfrentar invasores armados, tivessem obrigação de lhes oferecer rosas.  Bem no estilo "assistencialista", aquele jeito PTista de ser  (ou fingir que é) .  


É fácil fazer doações com o dinheiro alheio, obrigarem as pessoas a abrir mão do que é seu em favor dos mais necessitados, se aproveitarem do que é dos outros para fazer papel de boa gente enquanto inventam programas benemerentes às custas do prejuízo de terceiros .  E ainda criticam quem gostaria de preservar o que tem e deixou de ter.


"TUDO PELO SOCIAL"  
- lema PTista que se baseia na hipocrisia -




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Desocupação usada para a politicagem


A MALDADE DOS ASSISTENCIALISTAS

 
23.01.2012
INVASORES ARMADOS
Prontos para enfrentar o trabalho de policiais
em atendimento à determinação judicial


26.01.2012
TRES DIAS DEPOIS, POLICIAIS
FAZENDO SEU TRABALHO
FRENTE A INVASORES ARMADOS
A hipocrisia esperava que a polícia
levasse um buquê de flores?


Depois que os  invasores se recusaram  a sair por determinação judicial, de forma agressiva, inclusive queimando ônibus, vemos acima policiais fazendo um de seus trabalhos, que é obrigar a desocupação indevida de terrenos.


Maliciosamente os politiqueiros tentam, então,  se aproveitar de  uma antiga carência para transformá-la em problema político.  Falam em cidadadia e mostram os invasores como pobres coitados nas mãos da oposição.  MENTIRA! 


Se o governo tem, de fato, tanta preocupação com o pobre povo - como afirma há mais de OITO ANOS -, eles é que já deveriam ter resolvido essa questão  grave da  falta de moradia de quem ganha tão mal (ou nada).  Como eles mesmos sempre juraram que fariam e, muitas vezes, afirmaram  que não existiria - ou nem existia - mais.


Artigos de Reinaldo de Azevedo sobre o assunto:

Petistas poderiam ter atuado para impedir desocupação do Pinheirinho, mas a atração pelo sangue dos pobres não deixou. http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/petistas-poderiam-ter-atuado-para-impedir-desocupacao-do-pinheirinho-mas-a-atracao-pelo-sangue-dos-pobres-nao-deixou-veja-como/

Delinquência jornalística - Leiam a barbaridade veiculada pela Agência Brasil. - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/sob-a-gestao-de-nelson-breve-ebc-comete-a-maior-delinquencia-jornalistica-de-sua-historia-noticia-a-existencia-de-mortos-no-pinheirinho-que-jamais-existiram-e-o-que-fizeram-o-uol-e-terra/

A fala indecorosa de Gilberto Carvalho. Ou: O sangue dos pobres continua a excitar o PT. Ou: Petistas não conseguem faturar com a cracolândia, então tentam com o Pinheirinho - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-fala-indecorosa-de-gilberto-carvalho-ou-o-sangue-dos-pobres-continua-a-excitar-o-pt-ou-petistas-nao-conseguem-faturar-com-a-cracolandia-entao-tentam-com-o-pinheirinho/


— VOCÊ NÃO VERÁ NA IMPRENSA POLITICAMENTE CORRETA - Pinheirinho era dominado por milícia ideológica que cobrava taxa de moradores e comerciantes - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/voce-nao-vera-na-imprensa-politicamente-correta-pinheirinho-era-dominado-por-milicia-ideologica-que-cobrava-taxa-de-moradores-e-comerciantes/


— “Líder” do Pinheirinho não mora na área, tem casa própria e carro, é dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos e filiado ao PSTU - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/%e2%80%9clider%e2%80%9d-do-pinheirinho-nao-mora-na-area-tem-casa-propria-e-carro-e-dirigente-do-sindicato-dos-metalurgicos-e-filiado-ao-pstu/

O Pinheirinho e os “culpados de sempre” da imprensa “progressista - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-pinheirinho-e-os-%e2%80%9cculpados-de-sempre%e2%80%9d-da-imprensa-%e2%80%9cprogressista%e2%80%9d/

CASAMENTO ETERNO

  
Não sei quantos oficiais, aviadores ou não; infantes ou não; dos mares ou não. Não sei quantos coronéis, generais, brigadeiros; não sei quantos sargentos, cabos, soldados estão apoiando o governo da dona Dilma. Ou fingindo que apoiam... 


Coronel Maciel




Lição dos parlamentares brasileiros:  a falsidade pode ser uma grande aliada.


 CASAMENTO ETERNO É QUANDO 

O HOMEM FINGE QUE MANDA
E A MULHER FINGE QUE OBEDECE.





PARA OUVIR O VÍDEO


'É impossível administrar com tanta gente',
palavras do empresário Jorge Gerdau,
coordenador da  "Câmara de Gestão" (seja lá qual for o verdadeiro significado disso!).


'Para satisfazer a gula do PT e da base alugada, a presidente não pode desativar nenhum cabideiro de empregos, muito menos fechar alguma fábrica de maracutaias.' (A cara do governo Dilma Roussef - Por Augusto Nunes)




Para ouvir o vídeo sobre o assassinato de Celso Daniel o ideal é seguir a sugestão que está no comentário na página anterior:  "...  no Blog do Sanharol tem uma radio, na aba lateral em cima, basta desligar a radio e o vídeo fica normal.  Comigo funcionou normal, desligando a rádio." - Anônimo  - Jan 25 2012 - http://blogdosanharol.blogspot.com/2012/01/o-silencio-revelador-por-augusto-nunes.html

 

NOTA: Tentarei escrever, depois, 
as palavras que estão gravadas
para permitir que sejam traduzidas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O que dói mais? A morte de um amigo ou ...


... ouvir falar sobre a possível tortura de um desconhecido?


O vídeo sobre a morte de Celso Daniel já foi retirado do Youtube.  Mas pode ser visto no blog do Sanharol na página abaixo.



O blog do Noblat, por exemplo, já perdeu o vídeo que estava do Youtube.  No entanto, vemos lá comentários de alguns petistas revoltados com 'essa bobagem' de retornar a um assunto que se tornou caduco de tão antigo.  Para começar, assassinato só  se torna caduco quando quem morre tem importância para os outros.


Fora isso, se a morte de Celso Daniel não tem mais valor  por causa do tempo decorrido, então seria o caso de acabar  com o suposto interesse em investigar as torturas cometidas no regime militar.  Além de ser um caso ainda mais antigo, ninguém tem autoridade para dizer o que é pior para um indivíduo: a morte de um parente ou amigo ou o sofrimento  passado por quem continua vivo e ainda  se  tornou presidente do país.


A morte é eterna.


O silencio revelador
- Por Augusto Nunes -  


O vídeo divulgado pela Band no dia em que a execução de Celso Daniel completou dez anos - sem desfecho à vista - escancara em pouco mais de quatro minutos um crime com claríssimas motivações políticas. Ouça o que dizem o promotor designado para o caso e o irmão do morto insepulto sobre a usina de dinheiro sujo, instalada na prefeitura de Santo André, que abasteceu com muitos milhões de reais os cofres do PT. Ouça as acusações explícitas feitas por Bruno Daniel a Gilberto Carvalho, José Dirceu e Miriam Belchior. E tente entender por que a trinca nem contesta as declarações nem aciona judicialmente o declarante.


Se a versão do crime comum não fosse apenas outro embuste, os Altos Companheiros estariam berrando há dez anos que a polícia de Geraldo Alckmin, que governava São Paulo em janeiro de 2002, é tão inepta que, além de não ter garantido a vida do prefeito, não consegue esclarecer o episódio e identificar todos os assassinos.


Em vez disso, Gilberto, Dirceu e Miriam não comentam o episódio sequer para lamentar o trágico destino de Celso Daniel. Eles sabem o que não devem dizer. O silêncio estrepitoso das caixas-pretas é tão revelador quanto a mais minuciosa das confissões.



VEJAM O VÍDEO
no Blog do Sanharol
http://blogdosanharol.blogspot.com/2012/01/o-silencio-revelador-por-augusto-nunes.html





Clube do Bolinha




“Os políticos e as fraldas
devem (DEVERIAM) ser mudados frequentemente,
e pela mesma razão.” - Eça de Queiroz


Imaginou uma criança com a mesma fralda durante anos? Pois é exatamente assim que nós estamos, num país imerso na imundície.
É sempre a mesma coisa: tira daqui, bota ali... tira de lá e bota prá cá, mas as mesmas figuras se aboletaram na vida pública,  sabidamente envolvidas em alguma bandidagem.  E continuam comendo o nosso dinheiro.  Enquanto... ficamos olhando.
Nossos denominados parlamentares formaram uma espécie de Clube do Bolinha, na base do quem está dentro não sai e quem está fora não entra. Exceção para o novo Ministro da Ciência e Tecnologia, que - esperamos! - não se contagie durante a convivência com meliantes.


Agora é a vez de Aloisio Mercadante.  Saiu do Ministério da Ciência e Tecnologia, foi para o Ministério da Educação, enquanto o Ministro da Educação vai para... pra onde mesmo?Deixa prá lá.

 
Mas vamos ver o histórico de Aloísio Mercadante, que se formou em Economia, mas nunca foi um economista de fato.  Por mais que tenha procurado, parece que Mercadante nunca teve um emprego digno, pois a única coisa que fez até hoje foi profissionalizar a política, o que virou moda no nosso país.  Quem discordar, por gentileza, envie uma lista dos políticos brasileiros que  um dia  trabalharam.  O blog agradece penhoradamente.

- Ajudou a criar o PT aos vinte e seis aninhos de idade;

- Foi vice-presidente nacional do PT ;

- Candidato à vice-presidência da República na chapa de Lula nas eleições de 1994 ;

- Foi deputado ;

- Coordenou o programa de governo do PT ;

- Candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Luiza Erundina ;

- Em 1998, voltou à Câmara dos Deputados ;

- Líder da Bancada do PT (2000) e membro das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional e de Finanças e Tributação (2001) ;

- Foi Senador em 2002 ;

- Se candidatou ao governo de São Paulo pelo PT ;

- Foi acusado de omissão no caso de Renam Calheiros (que “continua na área”) ;

- Janeiro de 2009 - eleito líder do PT no Senado ;

- 2010 - concorreu como candidato ao governo do estado de São Paulo pelo PT ;

- 2011 - Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação em  ;

- Hoje se transformou em ministro da Educação.


Quando concorreu ao governo de São Paulo em 2010, Mercadante teve o apoio de CINCO partidos (PDT, PCdoB, PR, PRB, PPL) e ainda buscou a aliança com mais QUATRO (PTdoB, PRP, PTC, PSL, PTN). Muito partido junto - péssimo presságio!

 


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Século XXI, anos 20 e crise de identidade







Reinaldo Azevedo e os invasores


“Eu me interesso pela notícia, não por aquilo
 que grupos de pressão dizem ser notícia."
Reinaldo de Azevedo



TAPEAÇÃO  'CANHOTA'

Petistas poderiam ter atuado para impedir desocupação do Pinheirinho, mas a atração pelo sangue dos pobres não deixou. - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/petistas-poderiam-ter-atuado-para-impedir-desocupacao-do-pinheirinho-mas-a-atracao-pelo-sangue-dos-pobres-nao-deixou-veja-como/



 

A fala indecorosa de Gilberto Carvalho. Ou: O sangue dos pobres continua a excitar o PT. Ou: Petistas não conseguem faturar com a cracolândia, então tentam com o Pinheirinho - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/a-fala-indecorosa-de-gilberto-carvalho-ou-o-sangue-dos-pobres-continua-a-excitar-o-pt-ou-petistas-nao-conseguem-faturar-com-a-cracolandia-entao-tentam-com-o-pinheirinho/

 — VOCÊ NÃO VERÁ NA IMPRENSA POLITICAMENTE CORRETA - Pinheirinho era dominado por milícia ideológica que cobrava taxa de moradores e comerciantes - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/voce-nao-vera-na-imprensa-politicamente-correta-pinheirinho-era-dominado-por-milicia-ideologica-que-cobrava-taxa-de-moradores-e-comerciantes/
 
 
— “Líder” do Pinheirinho não mora na área, tem casa própria e carro, é dirigente do Sindicato dos Metalúrgicos e filiado ao PSTU - http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/%e2%80%9clider%e2%80%9d-do-pinheirinho-nao-mora-na-area-tem-casa-propria-e-carro-e-dirigente-do-sindicato-dos-metalurgicos-e-filiado-ao-pstu/









segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Desocupação em Pinheirinho e em Iriri

Como de hábito, os agressivos invasores - até porque  a própria  invasão é um tipo de agressão - se mostraram 'uns anjos sofredores' em Pinheirinho-São José dos Campos acusaram a violência da polícia que não os deixou recolher seus pertences antes de desocuparem a área Por uma questão de lógica, se não pretendiam sair, como  teriam  a intenção de recolher seus objetos pessoais? A não ser que decidissem fazê-lo na última hora, obrigando os policiais a esperar ou, quem sabe, até mesmo ajudá-los  na tarefa. 

De acordo com as fotos tiradas do confronto,  mais uma vez fica evidente que o clima de guerra partiu deles e não da polícia que foi lá para obrigá-los a desocupar o local que não lhes pertencia.  Aliás, sabendo em como se encontra a atual situação, os policiais devem ter até medo de agir.




Para lembrar:  
O SINDICATO DOS METALÚRGICOS DE ITAPETINGA (MG)  conseguiu mandato judicial para recuperar uma de suas muitas propriedades em Iriri (ES). Como os invasores se recusaram a sair mesmo por ordem da justiça, passaram um trator por cima das casas e de tudo o que havia dentro.


Ficam duas perguntas:

  • A Polícia local terá agido com tanta violência em defesa dos interesses justamente  de um Sindicato de Metalúrgicos?

  • O que os invasores "levam mais a sério":  ordens judiciais,  a polícia ou os tratores?



Mea culpa duplamente atrasada


No ano passado, uma ‘ex-terrorista’ confessou, em seu blog, ter mentido durante 40 anos sobre as FALSAS torturas que teria sofrido na época da ditadura.  Foi muito divulgado na Internet, mas só soube disso hoje, do contrário já teria colocado isso aqui há muito tempo, como fez o Mídia Sem Máscara.



Como não vou citar seu nome nem o do blog, quem quiser desacreditar, sinta-se à vontade, pois prefiro ser desacreditada a divulgar o que não me agrada, embora muitos simpatizem com tal comportamento. 



Abaixo está o ‘mea culpa’ que recebeu elogios em  muitos comentários que a enalteceram pela coragem de confessar a verdade. Só que, antes de aplaudir, não pensaram que inventar tortura que nunca houve é uma forma péssima de influenciar pessoas de maneira irresponsável, além de prejudicar um determinado grupo da sociedade que carregará nas costas a culpa do que nunca fez. 




Quantas pessoas vocês acham 
que inventaram a mesma coisa? 


***


Eu, de minha parte, vou dar uma contribuição à Comissão da Verdade, e contar tudo: eu era uma subversivazinha medíocre e, tão logo fui aliciada, já caí (jargão entre militantes para quem foi preso), com as mãos cheias de material comprometedor.




Despreparada e festiva, eu não tivera nem o cuidado de esconder os exemplares d'A Classe Operária, o jornal da organização clandestina a que eu pertencia (a AP-ML, ala vermelha maoísta do PC do B, a mesma que fazia a Guerrilha do Araguaia, no Pará).

Os jornais estavam enfiados no meio dos meus livros numa estante, daquelas improvisadas, de tijolos e tábuas, que existiam em todas as repúblicas de estudantes, em Brasília naquele ano de 1973.



Já relatei o que eu fazia como militante*. Quase nada. A minha verdadeira ação revolucionária foi outra, esta sim, competente, profícua, sistemática: MENTI DESCARADAMENTE DURANTE QUASE 40 ANOS!* (O primeiro texto fala em 30 anos. Eu fui fazer as contas, são quase 40 anos, desde que comecei a mentir sobre os 'maus tratos'.


Façam as contas, fui presa em 20 de junho de 73. Em 2013, terão se passado 40 anos.)

Repeti e escrevi a mentira de que eu tinha tomado choques elétricos (por pudor, limitei-me a dizer que foram poucos, é verdade), que me deram socos e empurrões, interrogaram-me com luzes fortes, que me ameaçaram de estupro quando voltava à noite dos interrogatórios no DOI-CODI para o PIC e que eu passava noites ouvindo "gritos assombrosos" de outros presos sendo torturados (aconteceu uma única vez, por pouquíssimos segundos: ouvi gritos e alguém me disse que era minha irmã sendo torturada. Os gritos cessaram - achei, depois, que fosse gravação - e minha irmã, que também tinha sido presa, não teve um único fio de cabelo tocado).



Eu também menti dizendo que meus algozes, diversas vezes, se divertiam jogando-me escada abaixo, e, quando eu achava que ia rolar pelos degraus, alguém me amparava (inventei um 'trauma de escadas", imagina). A verdade: certa vez, ao descer as escadas até a garagem no subsolo do Ministério do Exército, na Esplanada dos Ministérios, onde éramos interrogados, alguém me desequilibrou e outro me segurou, antes que eu caísse. Quanto aos 'socos e empurrões' de que eu dizia ter sido alvo durante os dias de prisão, não houve violência que chegasse a machucar; nada mais que um gesto irritado de qualquer dos inquisidores; afinal, eu os levava à loucura, com meu enrolation. Eu sou rápida no raciocínio, sei manipular as palavras, domino a arte de florear o discurso. Um deles repetia sempre: "Você é muito inteligente. Já contou o pré-primário. Agora, senta e escreve o resto".


Quem, durante todos estes anos, tenha me ouvido relatar aqueles 10 dias em que estive presa, tinha o dever de carimbar a minha testa com a marca de "vítima da repressão". A impressão, pelo relato, é de que aquilo deve ter sido um calvário tão doloroso que valeria uma nota preta hoje, os beneficiados com as indenizações da Comissão da Anistia sabem do que eu estou falando. Havia, sim, ameaças, gritos, interrogatórios intermináveis e, principalmente, muito medo (meu, claro).



Torturada?! Eu?! Ma va! As palmadas que dei em meus filhos podem ser consideradas 'tortura inumana' se comparadas ao que (não) sofri nas mãos dos agentes do DOI-CODI. Que teve gente que padeceu, é claro que teve. Mas alguém acha que todos nós que saíamos da cadeia contando que tínhamos sido 'barbaramente torturados' falávamos a verdade?


Não, não é verdade. A maioria destas 'barbaridades e torturas' era pura mentira! Por Deus, nós sabemos disto! Ninguém apresentava a marca de um beliscão no corpo. Éramos 'barbaramente torturados' e ninguém tinha uma única mancha roxa para mostrar! Sei, técnica de torturadores. Não, técnica de 'torturado', ou seja, mentira. Mário Lago, comunista até a morte, ensinava: "quando sair da cadeia, diga que foi torturado. Sempre."



Na verdade, a pior coisa que podia nos acontecer naqueles "anos de chumbo" era não ser preso(sic). Como assim todo mundo ia preso e nós não? Ser preso dava currículo, demonstrava que éramos da pesada, revolucionários perigosos, ameaça ao regime, comunistas de verdade! Sair dizendo que tínhamos apanhado, então! Mártires, heróis, cabras bons.



Vaidade e mau-caratismo puros, só isto. Nós saíamos com a aura de hérois e a ditadura com a marca da violência e arbítrio. Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha nos ensinado o que fazer. E o que era melhor: dizer que tínhamos sido torturados escondia as patifarias e 'amarelões' que nos acometiam quando ficávamos cara a cara com os "ômi". Com esta raia miúda que nós éramos, não precisava bater. Era só ameaçar, a gente abria o bico rapidinho.



Quando um dia, durante um interrogatório, perguntaram-me se eu queria conhecer a 'marieta', pensei que fosse uma torturadora braba. Mas era choque elétrico (parece que 'marieta' era uma corruptela de 'maritaca', nome que se dava à maquininha usada para dar choque elétrico). Eu não a quis conhecer. Abri o bico, de novo.



Relembrar estes fatos está sendo frutífero. Criei coragem e comecei a ler um livro que tenho desde 2009 (é mais um que eu ainda não tinha lido): "A Verdade Sufocada - A história que a esquerda não quer que o Brasil conheça", escrito pelo coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra. Editora Ser, publicado em 2007. Serão quase 600 páginas de 'verdade sufocada"? Vou conferir.



"Mea culpa' duplamente atrasada.
Por parte de quem contou a verdade e por parte do blog
que não deixaria de registrar este horror nem daqui a cem anos.