Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 31 de dezembro de 2011

Em homenagem à USP-Universidade do Estado de São Paulo


"O Estado de S. Paulo - quarta-feira, 21 de dezembro de 2011.  A homenagem está um pouco atrasada, mas o fato merece destaque para nunca ser esquecido .


Artigo escrito por José Nêumanne - Jornalista, escritor e editorialista do Jornal da Tarde - O Estado de S.Paulo  -


A USP dá exemplo para o Brasil seguir

Os estudantes e sindicalistas de extrema esquerda que se rebelaram contra a presença da Polícia Militar (PM) no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), sem querer, e o reitor da instituição, João Grandino Rodas, no pleno e voluntário exercício da autoridade de que foi investido, estão fazendo história. O episódio é notório e recente, mas convém resumi-lo para a argumentação ficar clara: em maio, no ápice de estupros, assaltos relâmpago e outras atitudes violentas de bandidos que se aproveitavam da falta de policiamento nos espaços vazios da Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, um estudante foi morto num assalto. A direção da universidade houve por bem firmar convênio com a PM para substituir com soldados fardados da corporação os poucos e desarmados agentes de segurança própria. Ruminando seu ódio contra a presença de agentes da lei num território que consideram, se não fora, no mínimo, além da lei, funcionários, docentes e estudantes filiados a grupos de extrema esquerda encontraram num caso isolado motivo suficiente para armar um fuzuê e tentar forçar a saída dos policiais de uma área pública da qual se acham donos. Três alunos foram flagrados fumando maconha e isso deu origem à ocupação de um prédio administrativo da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), invasão depois estendida à Reitoria. Expulsos pela PM cumprindo ordem judicial, os invasores foram levados à delegacia e libertados sob fiança.  Na semana passada, o professor de Filosofia Contemporânea Carlos Alberto Ribeiro de Moura reprovou por faltas 60 alunos que não compareceram ao número regulamentar de aulas para engrossarem o coro dos rebeldes descontentes na greve de novembro. E, pela primeira vez em dez anos, a USP expulsou seis alunos que, sob idêntico pretexto de protesto, ocuparam salas da Coordenadoria de Assistência Social (Coseas) dizendo reivindicar melhoria nas condições de moradia e aumento do número de vagas no Conjunto Residencial da USP (Crusp), na mesma Cidade Universitária, no ano passado. Tanto em 2010 como no mês passado, os pretensos rebeldes quebraram computadores, destruíram prontuários e depredaram os prédios invadidos, construídos e mantidos com dinheiro público. Como era de esperar, os dirigentes de centros acadêmicos e sindicatos de funcionários acusaram o reitor Rodas de perseguição política, classificando as expulsões de "autoritárias" e as reprovações impostas por Moura, de "intempestivas". As acusações baseiam-se em confusão idêntica àquela com a qual pretenderam confundir a presença da polícia para garantir a vida das pessoas e exercer a força legítima em nome do Estado Democrático de Direito com ocupações manu militari da época da ditadura. Agora o argumento mentiroso é que as expulsões foram baseadas num regimento introduzido por decreto durante o mesmo regime arbitrário. O regimento, na verdade, data de 1990, sob a égide da Constituição de 1988 e de um presidente eleito democraticamente.A mistificação tem o mesmo objetivo cínico de jogar areia nos olhos do cidadão comum, que sustenta com muito sacrifício os privilégios usufruídos pelos estudantes da USP e tem como recompensa por isso a destruição de prédios e equipamentos comprados com seu dinheiro e tendo muitas vezes de pagar escola particular para os próprios filhos. Os invasores dos prédios em novembro usaram a desfaçatez deslavada de considerar instrumento de tortura os ônibus em que foram transportados para a delegacia e tiveram a caradura de se dizer "presos políticos" durante as poucas horas em que foram fichados pela Polícia Civil antes de serem liberados sob fiança bancada pelos sindicatos de servidores da USP.  Ou seja, por mim e por você, leitor, pois tais sindicatos, como quaisquer outros, vivem do imposto sindical arrecadado de um dia de trabalho de todo portador de carteira assinada no Brasil, sindicalizado ou não. Isto é: os baderneiros que se amotinaram para deixar o câmpus "sagrado" livre para a atuação de estupradores, assaltantes, assassinos e traficantes de entorpecentes destruíram patrimônio adquirido com o suor do cidadão, inclusive o mais pobre, e foram soltos sob fiança desembolsada por todos os trabalhadores(FATO MUITO INTERESSANTE EM SEGUIDA)  Nem todos os 73 desalojados dos prédios ocupados estavam matriculados na USP. Cabe à autoridade informar à sociedade o que fazia em tais edifícios gente alheia à atividade acadêmica fingindo protestar em defesa dela.  Convém lembrar que quadrilheiros do crime organizado de facções como o Comando Vermelho (CV), no Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo, aprenderam nos cárceres em que a ditadura os misturou com presos políticos o emprego da definição de "preso político" para conquistarem a simpatia da população e o beneplácito da autoridade. Os estudantes e seus agregados na invasão não são os primeiros nem serão os últimos a recorrer ao eufemismo como tábua de salvação.  Portanto, as atitudes exemplares do professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura e do reitor João Grandino Rodas não apenas restauram a autoridade da administração de uma instituição de ensino e pesquisa que já foi mais respeitada. Elas também deveriam servir de exemplo em outros ambientes institucionais nos quais a leniência quanto ao cumprimento da lei e o relaxamento da ordem põem em xeque o conceito fundamental da democracia, que é o da igualdade de todos perante a norma jurídica. Nesta República do vale-tudo para alguns e onde nada podem quase todos, políticos são autorizados a movimentar caixa 2 em campanha eleitoral, o que não é permitido a cidadãos comuns na escrita de suas contas. A punição a quem cabulou aulas e destruiu equipamentos na USP deveria servir de ponto de partida para atitudes semelhantes no exercício da política e na gestão pública.


Parabéns ao  professor Carlos Alberto Ribeiro de Moura e ao reitor João Grandino Rodas.  Que jamais se encolham aos escusos interesses alheios em detrimento da dignidade de uma instituição que merece respeito.  E continuem a dar aos alunos o que merecem.



"Politicamente correto".



Enquanto isso, duas pessoas conversam na praia:



- Pobres tartaruguinhas!  Nem precisam ir para o asfalto e já são atropeladas.  Precisamos fazer campanha contra jet-ski e essas bananas-boat.


- Deixa disso, mulhé.  A rapaziada vem aqui prá se divertir.   Quem se preocupa com tartaruga são os velhos...


Montagem


sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Até tu, Hugo Chaves?

Diz o ditado popular que
"Pobre, quando vê muita esmola, desconfia".  
(mas vai depender do tipo de pobre)

Até tu, Chaves? 

O presidente da Venezuela também  acha muito estranho que cinco chefes de Estado na América Latina  estejam com câncer.  Ele próprio,  Dilma Rousseff, o ex-presidente L.I., Cristina Kirchner e Fernando Lugo.

Hugo Chaves,  eternamente desconfiado das 'forças ocultas'  que lutam para destruir todo o populismo falsamente  apresentado como socialista, acusa os EUA de causar câncer nos presidentes latinos.

"Para Chaves há uma estratégia liderada por americanos para minar os líderes latinos,   provocando tumor maligno em todos eles ."

"Fidel  (Castro, ex-presidente de Cuba)  sempre me disse: 'Chávez tenha cuidado, essa gente desenvolveu tecnologia, atenção ao que te dão para comer e cuidado com uma pequena agulha que te injetem e não se sabe o porquê'", disse o venezuelano.   (O conselho de Fidel deve ser levado muito a sério, do contrário ele não estaria incólume aos oitenta e cinco anos de idade.)


Para justificar suas dúvidas, Chaves relembrou o caso dos médicos americanos nos anos de 1940, que fizeram experiências com cidadãos guatemaltecos sobre doenças sexualmente transmissíveis que levaram 83 pessoas à morte.
Na impossibilidade de negar as afirmações de Chaves contra o poder dos EUA sobre a saúde dos socialistas, só nos cabe aconselhar que todos larguem essa foice com martelo e se aliem aos verdadeiros democratas.

***

Nova versão da dança dos porquinhos com a inclusão de Fernando Lugo, presidente paraguaio, que, muito injustamente, não apareceu na versão original.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O DEBOCHE - foto simbólica


Pode rir, Jáder. 

Podem chorar, paraenses... de arrependimento.


Nós choraremos junto com vocês, mas ...
CHORAREMOS DE VERGONHA


"Barrado pela Lei da Ficha Limpa, Jáder Barbalho reassumiu ontem o Senado graças à decisão que revogou efeitos da lei para a eleição de 2010; ele receberá R$ 30 mil por quatro dias de trabalho em dezembro. Nessa posse, seu filho Daniel fez caretas." - primeira página do jornal O Globo de hoje.


Jáder Barbalho, a inesquecível foto
de um meliante algemado
que é senador do nosso país.





Sindicato e invasores - SEGUNDO CAPÍTULO


A história do que houve em Iriri  (Sindicato X invasores) não está bem clara, até porque só sabe o que realmente acontece quem está no meio do 'imbroglio'.  E, mesmo assim, vê tudo sob sua própria ótica.
Mas vamos lá.  Para começar, o que é o sindicato e o que são os invasores.

Sindicato é uma associação de pessoas de um mesmo segmento econômico trabalhista Teriam como objetivo principal a defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos dos seus associados.  
 

Existe, inclusive, o sindicato de empresários, pois eles também trabalham, apesar da idéia distorcida que procuram passar ao  incentivar essa guerrinha oportunista  'empregado contra empregador'.  A diferença é que uns, os "patrões", tiveram a sorte, a chance ou  capacidade para  ter seu próprio negócio.   


Tanto os operários/empregados -  tendenciosamente chamados de trabalhadores, como se apenas eles trabalhassem -  dependem do salário para viver, quanto os empresários dependem dos empregados para manter sua empresa.  

Além disso, nada mais lucrativo para a União do que "a injustiça"  cometida pelos patrões, como vemos no exemplo abaixo.


Cada empregado custa ao empregador quase o dobro do seu salário. Portanto, a um governo que se diz defensor dos 'trabalhadores',  seria decente que abrisse mão de  pelo menos parte de suas vantagens financeiras indecorosas em favor de quem finge defender.  O custo seria o mesmo, o salário mais gordo e o empregado  ficaria extremamente agradecido, menos enganado e menos dependente do governo (uma tragédia para quem gosta de povo submisso) .   Alguém já viu um  defensor dos trabalhadores dizer que a CLT é uma forma de a União se aproveitar do trabalho alheio?  O sindicalista ex-presidente L.I., por exemplo, nunca disse isso.

No Brasil, existem também as  centrais sindicais que reúnem sindicatos de diversas categorias: a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a  Força Sindical , atualmente representada pelo  conhecido Paulinho da Força, Paulo Pereira da Silva, do  PDT-SP.  Alô  Paulinho! Lembra quando mandou invadir o Sindicato dos Gráficos de São Paulo em setembro deste ano?  A reportagem no site http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=45597 é imperdível.

Atualmente, graças ao ex-presidente/sindicalista L.I., os sindicatos nem precisam mais prestar contas de todo o dinheiro pago a eles  pelos assalariados.   Se antes, por inércia, os trabalhadores  não sabiam  quanto  os sindicatos arrecadavam e qual o destino do dinheiro, agora sabem menos ainda!

Quanto aos invasores, a  própria palavra é bem explicativa.  São aqueles que invadem a propriedade que pertence aos outros, como faz o pessoal do MST, sempre aclamado pelo Partido dos Trabalhadores. 



NOTA: Não sou empresária.  Como a  maioria dos brasileiros não tive sorte nem capacidade para montar meu próprio negócio.  Portanto, não existe, aqui, acusações tendenciosas, apenas fatos observados...  sob "minha ótica".  Melhor acusação, no caso, seria acusar uma possível miopia (?) .



quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Governo do Brasil, Chile e Argentina ...


O  que Hugo Chaves, Cristina Kirchner Dilma Rousseff e o ex-presidente/metalúrigico  L.I. e têm em comum? 
X
O mal ou a maldade ? 

NOTA:  Informação retirada do UOL (28/12/2011) : Depois de Dilma Rousseff, atual presidente brasileira;  Hugo Chaves, presidente da Venezuela; L.I., ex-presidente do Brasil; Cristina Kirchner, a presidente da Argentina que pretende reescrever a história de seu país, é a nova vítima de câncer (na tireóide).   É uma coincidência que quase nos leva a crer que  falsidade ideológica  e mentira são altamente cancerígenos.   

PTISTAS, SE CUIDEM.
O PRÓXIMO PODE SER VOCÊ.

Montagem




terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Sindicato dos Metalúrgicos de Itapetinga - PARTE 1


Entrevista com Robson, na Praia Costa Azul-Iriri (ES)

O vídeo com a entrevista estará disponível depois de compactado.  Enquanto isso não ocorre, um resumo da história do Sindicato dos Metalúrgicos de Itapetinga.  Este sindicato é de uma cidade mineira, mas possui muitas propriedades em Iriri.

 

Iriri é  uma cidade com poucos moradores, onde o comércio local lucra principalmente durante o verão, quando recebe  maior número de pessoas, com carinho, educação, braços abertos e ... um delicioso piruá.

Nas duas fotos ao lado, aparece o interior de um dos restaurantes e o pequeno trecho onde ele fica.  Vemos algumas casas simples,  pequenas que não são moradia, mas restaurantes em frente à praia.  Talvez por esse motivo, tenha sido fácil convencer alguns moradores locais de que não passam de quiosques.  Será que se conhecessem os apartamentos cada vez mais minúsculos dos ' grandes'  lançamentos imobiliários no Rio de Janeiro também os considerariam quiosques?

 
Sendo proprietário até de um hotel na cidade  (bem explicado no vídeo com o depoimento do Robson), há um tempo atrás o Sindicato dos Metalúrgicos de Itapetinga resolveu retomar seu patrimônio, aparentemente invadido, com a ajuda de mandato judicial.

 
SEGUNDO CAPÍTULO NA PRÓXIMA PÁGINA, quando serão recolhidas mais algumas informações. E, de preferência, a possibilidade de expor o depoimento do representante daquela terra tão especial.


Presente de fim de ano.



Pode ser grosseria, afinal a realidade é grosseira, mesmo.  Mas há alguns anos venho substituindo aquele presentinho de final de ano, que colocamos na portaria de nosso prédio, pelo cartão acima.   


Talvez por isso nosso jornal chegue sempre tão atrasado, porém, a única maneira de acordar um dorminhoco é uma boa sacudida.   Só que alguns nem assim acordam!



 Muita satisfação para todos vocês em 2012.
(muita tolerância, também)