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Dilma demitiu Pedro Abramovay (Conselho Nacional de Justiça), por não ter gostado do que ele disse numa entrevista. Defensor do fim da prisão de pequenos traficantes, ele teria informado que o governo enviaria ao Congresso um projeto para reduzir as penas de uns 70 mil traficantes. Para ele talvez um número irrisório.
Tenha mentido ou não quanto à existência de tal projeto, o fato é que traficante é traficante e todos merecem ser punidos por estarem agindo fora da lei, uma coisa que daqui a pouco será considerada uma forma de 'cercear a liberdade' dos sofredores que se tornaram meliantes devido às dificuldades sociais.
Todo traficante - seja tamanho P, M, G ou GG - comete o crime imperdoável de se aproveitar da fragilidade de pessoas dependentes. Porém não é o único culpado pela venda ilegal, pois não existiriam caso não houvesse tanto os viciados quanto a proibição à venda de drogas.
Aí entra um assunto bastante complicado: a descriminização das drogas, que já teve alguns comentários há um tempo atrás na página "Vale a pena liberar a venda do uso de drogas ? "http://puteiro-nacional.blogspot.com/2009/05/vale-pena-liberar-o-uso-da-maconha.html
Antes dos comentários abaixo, vale lembrar que a atual presidente afirmou ser favorável à descriminização das drogas. Está em um vídeo no you-tube .
Os comentários
Carlos Caldas disse... Sexta-feira, 08 Maio, Não concordo com a liberalização das drogas ilícitas e ainda penso que as lícitas devem se tornar ilícitas também e deixar de dar lucro aos governos hipócritas.
antonio machado disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
O viciado deve ter o mesmo tratamento do traficante,pois ninguém vende nada se não houver comprador.Se o viciado é doente os criminosos hediondos também são e nem por isso sua responsabilidade é deixada de ser cobrada.
Fernando disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Sem a liberação da maconha a ociedade já é refém das drogas, eu fico imaginado quando liberarem. Na holanda já começaram a rever esse conceito de liberação, o país estava se tornando um ponto turístico de viciados.
Marcio Rocha disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Se alguns já torcem o nariz com a terra sendo usada para plantio de cana de açúcar (com parte) destinada para fazer álcool combustível, imagine só se liberar o consumo. Haverão milhares de alqueires "dedicados" à erva maldita só para sustentar um bando de cabeças vazias. E esse governo não me engana - talvez seja exatamente isso que ele quer...
Alexander disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Seria bom ver primeiro o que aconteceu na china quando o Opio foi liberado geral e a força pelos Ingleses. Os ingleses forçaram a barra para vender opio produzido no Afeganistão e comprar sedas chinesas. Criaram um exercito de zumbís e o caos geral.
Anônimo disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Droga estou Fora! Sou careta... Não as Drogas
já imaginou o Lula doidão rárárá...Deve ser uma Droga.
Anônimo disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Eu não concordo com a liberação de nenhuma droga cujo consumo venha a afetar as faculdades mentais. Mesmo a maconha afeta o raciocínio e a acuidade mental. Tem de ser proibida. Que a polícia faça o seu trabalho de tirá-las da rua. Acho mesmo que até tranquilizantes, receitados por médicos, deveria ser um pouco reduzido. Qunto mais claramente as pessoas puderem pensar, mais depressa o mundo pode vir a sair desse caos onde se meteu.
Laguardia disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
Sou radicalmente contra a discriminalização do uso da maconha. Perdi um primo em consequencia do uso de drogas e sei qual é o sofrimento da família com isto.
SHEILOHKA disse...
Sexta-feira, 08 Maio, 2009
A maconha é a porta de entrada para as drogas mais pesadas. Quem é adicto, vicia-se rapidamente e vai sentindo necessidade de dosagem cada vez maior, caindo nas drogas mais caras e mais pesadas.
Acho que o usuário deveria ser penalizado, sim, mas não com cadeia. Teria que se submeter a um processo de desintoxicação, paralelo ao tratamento psiquiátrico e psicológico. Os grupos de mútua ajuda são também fundamentais. Mas, lembrando sempre: qualquer tratamento só será bem sucedido se o paciente quiser, se ele realmente estiver a fim de se reabilitar. A doença da adicção não é como as outras que se pode tomar remédios e curar - é uma doença comportamental, o indivíduo tem que querer uma reformulação total e estar atento para qualquer sinal de recaída.
É UMA DOENÇA INCURÁVEL, CRUEL, QUE DESTRÓI MILHÕES DE FAMÍLIAS E DE DEPENDENTES. Não é fácil deixar as drogas, como não é fácil conviver com o drogadicto. Em minha opinião, é o maior mal que aflige a humanidade, pior até que a fome, porque muitos deixam de comer para comprar drogas.
PARA O TRAFICANTE NÃO PODE HAVER BENESSES - CRIME HEDIONDO, INAFIANÇÁVEL, PRISÃO PERPÉTUA (modificando o nosso Código Penal, que foi feito para amparar e beneficiar somente os bandidos - as vítimas, ora, AS VÍTIMAS QUE SE LASQUEM !)
Marcos Pontes disse...
Domingo, 10 Maio, 2009
Schwazenegger, que é uma droga, consumiu muito anabolizante, apenas defende os amiguinhos. O mesmo acontece no Brasil, onde Soninha e Gabeira são bons exemplos de políticos defensores da legalização. Àlcool e tabaco são drogas legaise mesmo assim existe tráfico, contrabando e sonegação, por que imaginar que não aconteceria com a maconha? Melhorou a condição de vida dos usuários holandeses? Não, continuam a ralé social. os defensores estão viajando.
PoPa disse...
Domingo, 10 Maio, 2009
Não há a menor condição de deixar de existir o tráfico. Pense bem: a droga seria taxada com altos impostos, criando uma concorrência com quem? traficantes! Eles teriam como colocar droga mais barata no mercado e continuariam existindo...
Dois em Cena disse...
Domingo, 10 Maio, 2009
Por quê querem nos drogar? Por quê querem drogar os brasileiros?
Anônimo disse...
Sexta-feira, 22 Maio, 2009
A maconha liberada é como o aborto liberado. Ninguém será obrigado a fazê-lo. É optativo. Pela liberação de todas as drogas.
Particularmente, sou a favor da liberação da venda de drogas, desde que se faça um planejamento decente, à procura do que ocorreu de errado nos outros lugares. O caso é que, liberadas ou não, os dependentes sabem onde comprar e têm acesso a elas. Sem contar que, para muitos - jovens principalmente - existe certa atração em desafiar o proibido . De resto, é uma questão de escolha, que morram de overdose.
Montagem com as charges