Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

OSSOS DO OFÍCIO: a dependência moral

Há vários tipos de dependência.   Dependência física,  psicológica, afetiva, dependência moral.  Esta última é extremamente malévola, porque além de envolver o 'viciado' e quem  está à sua volta, atinge todos os habitantes e o país em que vive o dependente.

A malévola dependência moral é doença grave que  atinge os políticos brasileiros.  Neste caso,  o medo de uma  letal  crise de abstinência, pode ser um dos maiores  motivos para eles continuarem “no ramo”(pendurados) até o fim da vida, mesmo os que já chegaram aos oitenta anos.  O afastamento da roubalheira talvez assuste muitos, pelo temor de um  possivel ataque de  "delirium tremens" que todo o dinheiro roubado não poderia evitar.



DEPENDÊNCIA MORAL
O vício, seja ele  qual for, surge por causa de alterações psíquicas que o favorecem.  Em estado de dependência psicológica ou dependência moral, o indivíduo sente um impulso irrefreável;  precisa fazer uso das “drogas”  para se sentir bem.  A corrupção, por exemplo, é inegavelmente uma  droga fortíssima para os que nela estão viciados.

A dependência moral se manifesta numa insistência compulsiva  ligada a diversas alterações do caráter e, consequentemente, do comportamento. O desejo se transforma em necessidade individual, sob a alegação de ser um bem destinado a terceiros. 

Requisitos Básicos da Dependência Moral

1 - Forte desejo ou compulsão para  “consumir a substância”:  mesmo sem necessidade, os viciados em malversação do dinheiro público não conseguem viver de forma decente e mais civilizada, dentro dos padrões morais.  Por conviverem no meio de outros tão viciados quanto eles passam a ver a patifaria e a canalhice como coisas naturais ou até mesmo elogiáveis.

2 – Tolerância dos viciados: os dependentes morais perdem a capacidade de perceber seu vício.   Doses cada vez maiores da  “substância”  são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses mais baixas.  Os políticos, no caso, chegam a perder a noção de limite.  Atingem doses muito elevadas de roubalheira compulsiva e seu vício se torna muito evidente a todos que estão de fora.

3 - Abandono progressivo de outros prazeres são trocados pelo vício.  No caso dos políticos, é evidente a troca do  prazer que daria o orgulho pela dignidade,  moralidade e a decência em troca da corrupção evidente. A dependência moral os leva a trocar  a qualidade do caráter por um dinheiro sujo e um poder altamente discutível embora importantes para os viciados.

4 -  Persistência no uso da “ substância” (patifaria política)  ocorre a despeito de ser evidenciado, tanto o vicio quanto suas consequências nocivas, tais como  o desrespeito e a falta de crédito.


 
NOTA: Existe também um tipo de  'dependência' que é natural e não tem nada a ver com vício e o tipo de dependência citada acima. É a que leva pessoas normais a dependerem do seu trabalho e de sua própria produtividade para o auto-sustento. Neste caso, existem viciados pelo trabalho, os chamados Work alcoholic, que provavelmente nem existem mais no nosso país, onde a vagabundagem está sendo cada vez mais estimulada por governantes que precisam de um povo absolutamente dependente financeiramente para facilitar sua dependência moral.



ecessidade de poder, ...

O idiota e a moeda X o brasileiro e o "socialismo"

*

HÁ 50 ANOS - José Figueiredo - O GLOBO NOTICIAVA EM 7 DE OUTUBRO DE 1961
"Os comunistas, no campo como na cidade,  não se interessam realmente pelas soluções.  Ao contrário: para êles quanto pior melhor. Mas o fato grave que denunciamos é que os agitadores vermelhos, em várias frentes, preparam-se para a tática de guerrilhas, e de acôrdo com os melhores exemplos cubanos ou chineses.  Assim como não podemos  parar  no mero anticomunismo simplista e contraproducente, não podemos ser ingênuos  a ponto de entregar-nos a grandiosos planos de recuperação econômico-social dos meios rurais esquecidos da retaguarda e dos flancos, invadidos pelos guerrilheiros." 

*

Conto enviado pelo TOM que, além de amigo é um verdadeiro sócio deste blog.  O conto já é conhecido por muitos mas é um grande exemplo do que acontece entre o povo brasileiro acomodado e os 'socialistas-oportunistas'.  


O IDIOTA E A MOEDA  


Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.  Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de  pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS  e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos  valiosa, o que era motivo de risos para todos.

Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.

                   - Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.


Conclusão: 

1 - Quem parece idiota, nem sempre é.
2 - A ganância pode levar muitos a  "estragar" sua fonte de renda.
3 - Podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.  O que vale é a nossa opinião sobre nós mesmos, pois a dos outros não passa de um elogio ou crítica que não alteram em nada nossa verdadeira maneira de ser.
4 -Muitas vezes pensamos que nos aproveitamos daqueles que se aproveitam de nós.


      

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

PRÓXIMA MANIFESTAÇÃO : 12 DE OUTUBRO



Precisamos de um grande número de participantes para nos impor.
Nossa passividade é grande aliada da patifaria.


1 - EM SÃO PAULO - Masp Av. Paulista, 1578 no dia 12 de outubro a partir das 14 h.


2 - NO RIO DE JANEIRO - Copacabana Posto 4, Avenida Atlântica às 13 h.

Máscara usada em resposta a Sarney

A tentativa de constrangimento pelo autoritarismo, feita por José Ribamar (conhecido como Sarney) ao vocalista Dinho do Capital Inicial, não passou de uma ameaça frustrada. 

A princípio tudo pode parecer tolice.   Dirão os ‘entendidos’ que os gritos contra Sarney, na voz de pessoas consideradas alienadas, não têm grande significado.   Mas têm um enorme significado, mesmo que sejam alienados, ou, como disse um deputado maranhense, um bando de “drogados e maconhados”, pois evidenciam o desrespeito  alcançado por José Ribamar depois de tantas décadas de palhaçada e safadeza.

A máscara usada por Tico Santa Cruz (vocalista dos Detonautas) no Rock in Rio em resposta a José Ribamar e ao deputado representa o V de Vingança ou V for Vendetta

Explicação retirada do Wikipédia:

V de Vingança é uma série de romances escrita por Alan Moore e em grande parte desenhada por David Lloyd. A história se passa em um distópico (*)  futuro de 1997 no Reino Unido, em que um misterioso anarquista tenta destruir o Estado, através de ações diretas.  "V" (codinome do protagonista) tem uma postura Anarquista numa situação em que o Estado, considerado totalitário, é visto como limitador da Liberdade.

(*) O  que é distopia:  é o pensamento, a filosofia ou o processo discursivo baseado numa ficção cujo valor representa a antítese da utópia, uma  "utopia negativa". São geralmente caracterizadas pelo totalitarismo, autoritarismo bem como um opressivo controle da sociedade. Nelas, caem-se as cortinas, e a sociedade mostra-se corruptível; as normas criadas para o bem comum mostram-se flexíveis. Assim, a tecnologia é usada como ferramenta de controle, seja do Estado, de instituições ou mesmo de corporações.

O enredo:  é situado numa realidade em que um partido de cunho totalitário ascende ao poder após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime fascista é inevitável devido ao fato do governo ter o controle sobre a mídia, a existência de uma polícia secreta, campos de concentração para minorias raciais e sexuais, muito perto do que pensou Hannah Arendt no seu livro  "Origens do totalitarismo"  de 1951.

A história:  começa após o fim do conflito político, com os campos de concentração desativados e a população complacente com a situação, até que surge "V" — um Anarquista que veste uma máscara estilizada de Guy Fawkes e é possuidor de uma vasta gama de habilidades e recursos.  Ele, então, inicia uma elaborada e teatral campanha para derrubar o Estado.



Dia 12 está chegando... vamos chegar juntos.



BLOG VOLUNTÁRIO DA D EMOCRACIA

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Vai reagir? Então, toma...


Ninguém é poderoso sempre e em todos os lugares.    E quem não se garante, deve calar a boca. De preferência... para sempre.  Só que  esses políticos, habituados a estufar o peito (de  ""silicone"")  diante de gente submissa,  ainda não perceberam sua incapacidade diante de um povo insatisfeito.


- Rock in Rio - 

Augusto Nunes - 04/10/2011
Sarney tenta reagir à surra moral
imposta pela multidão e é nocauteado de novo
Participante involuntário da apresentação da banda Capital Inicial no Rock in Rio, o senador José Sarney desta vez passou recibo: em vez de fingir que não ouviu o que disse o vocalista Dinho Ouro Preto, nem conseguiu decifrar a mensagem berrada pela multidão, Madre Superiora resolveu contra-atacar em duas frentes.   Enviou a Dinho uma carta em que se apresenta como responsável pela promoção do diplomata Afonso Ouro Preto, (pai de Dinho) que se tornou embaixador durante o governo Sarney. E escalou o deputado estadual Magno Bacelar, do PV maranhense, para outro numerito no picadeiro. Num discurso na Assembleia, Bacelar afirmou que “muitos dos metaleiros” presentes ao show do Capital Inicial são “drogados e maconhados”. 

 
A estratégia bisonha resultou em mais dois naufrágios espetaculares. Como até os crachás da portaria do Itamaraty sabem que não cabe ao presidente promover ou rebaixar diplomatas, o palavrório endereçado a Dinho Ouro Preto só serviu para ampliar o vastíssimo acervo de mentiras. E o falatório do porta-voz da Famiglia foi implodido por Tico Santa Cruz, vocalista dos Detonautas, e pela reapresentação do coro que estreou com o Capital Inicial. Tico nem mencionou o presidente do Senado. Por decisão da gigantesca plateia do Rock in Rio, o nome de José Sarney foi associado para sempre ao insulto desmoralizante. Depois da tremenda surra moral, o símbolo do país da impunidade foi nocauteado de novo.

 
O caso ocorrido no Rock in Rio comprovou
que a força desses mafiosos se limita a seu curral.



Chuva na cabeça dos necessitados



  •  ProJovem
Programa criado para resgatar jovens que estão fora da escola e desempregados: a verdadeira história da carochinha está em  Lição perdida, que comenta sobre o fracasso durante seis anos em que 'o programa federal Projovem Urbano formou apenas 38% dos alunos, no campo, o índice foi de apenas UM POR CENTO'. Histórico de fracasso e descontrole financeiro - 03/10/2011 - (http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/03/projovem-acumula-em-seis-anos-historico-de-fracasso-descontrole-financeiro-925500967.asp#ixzz1ZtyApOzs) - Leila Suwwan
  •  Bolsa Pesca
'Paga sem controle pelo governo e usada até como moeda eleitoral' é o título da reportagem, como se  o interesse eleitoral não fosse o único verdadeiro objetivo.  Todos esses donativos ridículos anulam a capacidade do cidadão viver por conta própria e os transforma em criancinhas incapazes de serem monitorados, principalmente na hora da votação.   "Há estados em que o benefício virou moeda de barganha para compra de votos em eleições.", diz a reportagem Farra com Bolsa Pesca eleva gasto a R$ 1,3 bi.  https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/10/5/farra-com-bolsa-pesca-eleva-gasto-a-r-1-3-bi

 
  •  Rio vai dobrar indenização para remover mais favelas
Parecem bonzinhos, não parecem?  Mas, a cada favela removida por motivos tortos, surgem outras.  Afinal, a criação de favela, hoje, é um desserviço bastante rentável. 

As favelas que um dia surgiam pela necessidade de moradia, hoje se tornaram um bom negócio para quem constrói casebres para alugar ou vender.  Agora, ser favelado  é  uma espécie de 'status'.  Graças a um governo socialistóide, o que  já foi considerado um estigma, passou a ser encarado como "classe social".  Mas um tipo de classe social  que, ao invés de ser merecedora de instrução e atendimento médico decente, passou a ser merecedora de cuidados especiais como se fosse um bebê incapaz.  

O povo que um dia se  envergonhava e morava em favela  por extrema necessidade, vem sendo estimulado a ser favelado, pobre, enfilharado, sem instrução e, de preferência, doente e burro. Este é o perfil dos eleitores ideais, que se vendem barato e ainda pensam que estão sendo bem tratados.   
  •  Bolsa Torcedor na Copa
'Governo negocia com Fifa criar Bolsa Torcedor na Copa'. Na mesma primeira página do jornal que anuncia mais esse donativo governamental a um povo sofrido por falta de condições de assistir a jogos de futebol, lemos pouco abaixo:  "Um hospital tão doente quanto seus pacientes", que narra o caso do Hospital Universitário do Fundão à beira da morte, que, cheio de rachaduras, parou de funcionar ontem.  Um caso isolado que define a situação da saúde de um país onde os governantes fingem se preocupar com os eleitores idiotas, oferecendo entradas para jogos de futebol (Págs. 1 e Caderno Esportes, O Globo de hoje).  

 
"Tu num tem escola nem médico, não,
mas não recrama porque tu tem jogo di futibol.
Intendeu, mermão?"


 



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Loucura, ignorância, mau gosto, hipocrisia ...

PRIMEIRO CASO
Este primeiro caso parece bem recheado.  Uma  loucura  destrambelhada  com o mau gosto no uso de  sua ignorância ao aproveitar o hino nacional como se fosse um samba-enredo  aliado a samba de exaltação.

O Hino Nacional  não é para ser executado em paradas gay, mas apenas em ocasiões especiais:  continência à bandeira nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, ou em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.  

Mas talvez haja uma explicação para usarem o hino nacional numa parada gay:  como o Congresso, o STF e a presidência da República deixaram de ser o que já foram um dia, pode ser que o hino nacional sirva até mesmo numa rodada de pagode. 

 SEGUNDO CASO: 
Todos os discursos de L.I., desde sua época de sindicalista, "falam sobre o mesmo tema", repetidamente, insistentemente, limitadamente e cansativamente:  sobre si próprio e a falsa paternidade das realizações que assumiu, embora as tenha herdado de terceiros. Ou promessas que nunca foram nem serão realizadas, embora o povo espere por elas como se esperassem santos milagres. 

Talvez sirva como  impulso a alguns estudantes universitário não muito esclarecidos.  Esta nota importantíssima para a vida do país também saiu, nesses últimos dias, numa coluna no jornal O Globo). 


 




TERCEIRO CASO

De fato, é muito legal ver que uma festinha na comunidade do Morro Santa Marta, no Dia das Crianças, é prioritária para o recolhimento de três mil reais.

QUARTO CASO

Pela quantidade de crianças e adolescentes no Rio que estão em abrigos, dá para perceber que antes de distribuir  "aumento"  para aa geração de mais crianças, seria decente fazer  campanha para convencer o povo pobre a ter menos filhos.   Colunista, por favor, fale sério!

QUINTO CASO

Nada mais sério do que isso num país em que o poder público ensina que bom mesmo é uma carteirada para conseguir qualquer coisa.  Desde cargos públicos bem remunerados a uma carona para a Cidade do Rock. 

SEXTO CASO
O Senador Suplicy de antigamente não é  diferente  em nada  do atual. Basta ver o inesquecível vídeo abaixo em que ele lê uma poesia (que não é dele) .  Um assunto que deveria ser levado a sério e ser tratado com respeito, é apresentado por ele entre risadas e brincadeirinhas.  Para os irresponsáveis é fácil brincar com o problema alheio, enquanto finge se preocupar.   Da mesma maneira, é fácil acreditar nos debochados como se fossem gente de bem.


SÉTIMO CASO
Uma das maiores características das feministas arretadas é apontar os homens como inimigos. "Homem não presta, é o único culpado pelo término dos relacionamentos  (poderosíssimos!), é o responsável pela submissão e consequente fraqueza feminina, vê as pobres mulheres como um objeto (embora sejam menos usadas que o bardeador diário) e não sentem o menor respeito pelas representantes do ‘lado oposto’."

Ainda bem que existe capacidade para encantar (e manipular em algumas ocasiões) os nossos 'inimigos'.   Se tivesse nascido homem, eu certamente seria gay, pois não teria paciência para suportar mulher.  Não suportaria nem eu mesma.

Haja desculpas para o oportunismo
que justifica um sofrimento
que dói menos quando sua culpa
é jogada em cima dos outros.

domingo, 2 de outubro de 2011

Voto Distrital


Para iniciar, uma homenagem a Odorico Paraguaçu, exemplo fiel
do verdadeiro político brasileiro, tanto na moral quanto na patriótica oratória, inclusive em termos gramaticais.

***
"Tomo posse como prefeito desta cidade com as mãos limpas e o coração nu, despido estripitisicamente de qualquer ambição de glória. Nesta hora exorbitante, neste momento extrapolante eu alço os olhos para o meu destino e, vendo no céu a cruz de estrelas que nos protege, peço a Deus que olhe para nossa terra e abençoe a brava gente de Sucupira."

http://www.euvotodistrital.org.br/assine/

Todos sentimos desânimo em assinar qualquer tipo de Manifesto como esse (pelo Voto Distrital), principalmente depois do que aconteceu no caso do Ficha Limpa.

Mas não é motivo para deixar de assinar, porque tal desânimo seria um grande aliado dos nossos inimigos: essa gente moralmente minúscula.   É duplo o agradecimento da patifaria política que se aproveita da ignrância de uns e da letargia de um povo sem reação de outros.

Processo natural e infalível:  quanto mais desanimamos e recuamos mais eles avançam. E quanto mais nos fortalecemos e pulamos para cima deles, mais se encolhem.   



Sobre o Voto distrital  -  Voto consciente
Merval Pereira - Merval Pereira - set.2011
Não é a primeira vez que um fato isolado expõe com crueza a separação entre o que quer a sociedade e o que fazem os políticos. A absolvição da deputada federal Jacqueline Roriz, flagrada em filme recebendo uma propina do esquema do então governador Arruda em Brasília, foi um tapa na face da opinião pública e explicitou a necessidade de uma mudança na representação congressual para aproximá-la do sentimento da sociedade. 

A proposta de reforma política apresentada pelo relator da comissão especial, o petista Henrique Fontana, dá, com a lista fechada, uma força às direções partidárias que elas não estão a merecer.
A proposta de voto distrital, em contrapartida, dá ao eleitor a chance de fiscalizar de perto a atuação de seu escolhido e, por isso, a adesão ao manifesto se amplia.
A legitimidade do Congresso Nacional como instituição estaria ameaçada por práticas fisiológicas que já são nossas velhas conhecidas: clientelismo, malversação, promiscuidade.
Os defensores do voto distrital alardeiam pesquisas que mostram que um mês após a eleição, 30% dos eleitores já não se lembram em quem votaram, pois votam sem conhecer bem os candidatos.
Este número aumenta para 70% em relação às eleições anteriores. O mesmo processo aconteceria em relação ao candidato, que, tendo uma votação fragmentada, não se sentiria ligado ao eleitor e, por outro lado, os eleitos por votos corporativos só se sentiriam responsáveis por aqueles nichos em que atuam.


O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito e cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
O movimento #euvotodistrital defende o sistema majoritário de dois turnos, ou seja, o voto distrital puro. Essa modalidade, alegam seus coordenadores, além de trazer todos os benefícios do distrital como conhecemos, preserva os interesses das minorias ao exigir segundo turno, caso o candidato não tenha 50%+1 dos votos. 
Já está em tramitação um projeto de lei que determina que as eleições para as câmaras em municípios com mais de 200 mil habitantes sejam feitas pelo sistema majoritário, proporcionando aos eleitores a experiência de viverem um sistema eleitoral diverso, para que, no futuro, possa ser adotado em outras eleições legislativas. 

Uma das características do voto distrital seria possibilitar ao eleitor trabalhar contra um candidato, o que, no atual sistema brasileiro, simplesmente não existe. 
Um parlamentar corrupto em busca da reeleição dispõe, no sistema atual, de caminhos para contornar resistências e continuar fraudando o mandato popular. Como é o caso do deputado Valdemar da Costa Neto, que se elegeu às custas das sobras de votos de Tiririca.
As vantagens do sistema distrital majoritário são muitas, segundo os formuladores do projeto: é um sistema simples e de fácil implantação; incentiva a participação do eleitor, que exerceria maior vigilância e fiscalização sobre o representante eleito do seu distrito, e permitiria diminuir o custo das campanhas eleitorais para o país como um todo.
Cada partido só poderá apresentar um candidato por distrito, reduzindo drasticamente o número de candidatos nos estados e no país.

Além disso, o candidato concentrará sua campanha no distrito no qual concorre, tendo fim as campanhas eleitorais milionárias em que os candidatos, no sistema atual, se veem obrigados a fazer campanha em todo o estado.

Uma campanha milionária num distrito, por sua vez, será escancarada perante o eleitor, podendo criar constrangimentos. 

Na definição do cientista político Amaury de Souza, que também está envolvido na campanha, o voto distrital, ao adensar a relação do eleitor com o deputado, fortalece o Poder Legislativo face ao Executivo.

A acusação de que o voto distrital é paroquial é rejeitada pelos coordenadores da campanha, que afirmam que, ao contrário, o voto distrital majoritário é muito menos provinciano e paroquial do que o sistema atual.
   
Um deputado que disputa uma eleição majoritária num distrito que pode ter 250 mil eleitores é obrigado a compor com todos os interesses daquela comunidade, não pode ser paroquial.
Ao contrário do paroquialismo, o voto distrital majoritário modernizaria, tornaria cosmopolita a representação na Câmara.
Para Amaury de Souza, o distrital majoritário torna a eleição mais inteligível, o eleitor vê melhor a relação entre seu voto, seu candidato e o vencedor.
Uma projeção das bancadas partidárias, respeitando-se o número de cadeiras existentes para cada estado na Câmara dos Deputados, e criados tantos distritos quantas cadeiras estarão sendo disputadas, mostra um quadro de perdas e ganhos para os partidos.
O PT, por exemplo, perderia oito cadeiras na Câmara, enquanto o PMDB ganharia nada menos que 14. O PSDB ganharia cinco deputados federais, enquanto o DEM perderia dois. PP, PR, PDT e PCdoB seriam os partidos mais prejudicados: cada um perderia cinco deputados federais. Entre os nanicos, o PSC perderia seis deputados federais.
- Evidentemente, esse cálculo foi feito com base em resultados de uma campanha proporcional. Com o voto distrital, os critérios de escolha do candidato têm que ser outros, daí a vantagem do sistema, que aproxima o eleito do eleitor - defende Amaury de Souza.

VAMOS VOTAR, MINHA GENTE
*
E PARTIR PARA CIMA DOS BANDIDOS
QUE SE FAZEM DE IMPORTANTES,
EMBORA DEPENDAM DE NÓS.

QUE PAÍS É ESSE? Show e recado - Rock in Rio


Sem motivo algum para nos assombrar com um ou outro termo um tanto pesado usado pelo vocalista, depois de aturar Marco Aurélio TOP-TOP Garcia e congêneres.  Até porque os comentários do vocalista Dinho sobre o país (Que País é Esse) são totalmente pertinentes. Além do  'recado' que os expectadores enviam diretamente a José Ribamar (Sarney).  A letra da música está logo abaixo do vídeo para quem quiser cantar junto. 

""CANTEM"" E NUNCA SE DESENCANTEM

Que Pais É Esse? - Capital Inicial


Nas favelas e no senado
Sujeira prá todo lado
Ninguém respeita
A constituição
Mas todos acreditam
No futuro da nação...


Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?


Na Amazônia
E no Araguaia
e na baixada fluminense
No Mato grosso
Minas Gerais
E no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papeis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão...


Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?


Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
e vamos faturar um milhão
Quando vendemos todas as almas
Dos nossos índios um leilão...


Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?...(2x)

No youtube colocaram um vídeo em que aparece o vocalista do Capital Inicial com o título "Primeiros erros ao vivo no Rock in Rio 2011".  Como se fosse possívelo exigir apenas acertos no show, num país em que os erros CRASOS são um exemplo que vem da Capital da Nação.    E, pior, quem aponta supostos erros de um show provavelmente nem conhece os erros da politicalha canalha, do contrário encaminhariam suas críticas em outra direção.
  

O Rock in Rio termina hoje.