Há vários tipos de dependência. Dependência física, psicológica, afetiva, dependência moral. Esta última é extremamente malévola, porque além de envolver o 'viciado' e quem está à sua volta, atinge todos os habitantes e o país em que vive o dependente.
A malévola dependência moral é doença grave que atinge os políticos brasileiros. Neste caso, o medo de uma letal crise de abstinência,
pode ser um dos maiores motivos para eles continuarem “no ramo”(pendurados)
até o fim da vida, mesmo os que já chegaram aos oitenta anos. O afastamento da roubalheira talvez assuste muitos, pelo temor de um possivel ataque de "delirium tremens" que todo o dinheiro roubado não poderia evitar.
DEPENDÊNCIA MORAL
O
vício, seja ele qual for, surge por causa
de alterações psíquicas que o favorecem. Em
estado de dependência psicológica ou dependência moral, o indivíduo sente um impulso irrefreável; precisa
fazer uso das “drogas” para se sentir
bem. A corrupção, por exemplo, é inegavelmente
uma droga fortíssima para os que nela estão
viciados.
A
dependência moral se manifesta numa insistência compulsiva ligada a diversas alterações do caráter e, consequentemente, do comportamento. O desejo se
transforma em necessidade individual, sob a alegação de ser um bem destinado a terceiros.
Requisitos
Básicos da Dependência Moral
1 - Forte desejo ou
compulsão para “consumir a
substância”: mesmo sem necessidade, os
viciados em malversação do dinheiro público não conseguem viver de forma decente e
mais civilizada, dentro dos padrões morais.
Por conviverem no meio de outros tão viciados quanto eles
passam a ver a patifaria e a canalhice como coisas naturais ou até mesmo elogiáveis.
2 – Tolerância dos
viciados: os dependentes morais perdem a capacidade de perceber seu vício. Doses cada vez maiores da “substância”
são requeridas para alcançar efeitos originalmente produzidos por doses
mais baixas. Os políticos, no caso,
chegam a perder a noção de limite. Atingem doses muito elevadas de roubalheira compulsiva e seu vício se torna muito evidente a todos que estão de fora.
3 - Abandono progressivo de outros prazeres são trocados pelo vício. No caso dos políticos, é evidente a troca do prazer que
daria o orgulho pela dignidade, moralidade e a decência em troca da corrupção evidente. A dependência moral os leva a trocar a qualidade do caráter por um dinheiro sujo e um poder altamente discutível embora importantes para os viciados.
4 - Persistência no uso da “ substância” (patifaria
política) ocorre a despeito de ser evidenciado,
tanto o vicio quanto suas consequências nocivas, tais como o desrespeito e a falta de crédito.
NOTA: Existe também um tipo de 'dependência' que é natural e não tem nada a ver com vício e o tipo de dependência citada acima. É a que leva pessoas normais a dependerem do seu trabalho e de sua própria produtividade para o auto-sustento. Neste caso, existem viciados pelo trabalho, os chamados Work alcoholic, que provavelmente nem existem mais no nosso país, onde a vagabundagem está sendo cada vez mais estimulada por governantes que precisam de um povo absolutamente dependente financeiramente para facilitar sua dependência moral.
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