Para iniciar, uma homenagem a Odorico Paraguaçu, exemplo fiel
do verdadeiro político brasileiro, tanto na moral quanto na patriótica oratória, inclusive em termos gramaticais.
***
"Tomo posse como prefeito desta cidade com as mãos limpas e
o coração nu, despido estripitisicamente de qualquer ambição de glória. Nesta
hora exorbitante, neste momento extrapolante eu alço os olhos para o meu
destino e, vendo no céu a cruz de estrelas que nos protege, peço a Deus que
olhe para nossa terra e abençoe a brava gente de Sucupira."
http://www.euvotodistrital.org.br/assine/
Todos sentimos desânimo em assinar qualquer tipo de Manifesto como esse (pelo Voto Distrital), principalmente depois do que aconteceu no caso do Ficha Limpa.
Mas não é motivo para deixar de assinar, porque tal desânimo seria um grande aliado dos nossos inimigos: essa gente moralmente minúscula. É duplo o agradecimento da patifaria política que se aproveita da ignrância de uns e da letargia de um povo sem reação de outros.
Processo natural e infalível: quanto mais desanimamos e recuamos mais eles avançam. E quanto mais nos fortalecemos e pulamos para cima deles, mais se encolhem.
Sobre o Voto distrital - Voto consciente
Merval Pereira - Merval Pereira - set.2011
Não
é a primeira vez que um fato isolado expõe com crueza a separação entre o que
quer a sociedade e o que fazem os políticos. A absolvição da deputada federal
Jacqueline Roriz, flagrada em filme recebendo uma propina do esquema do então
governador Arruda em Brasília, foi um tapa na face da opinião pública e
explicitou a necessidade de uma mudança na representação congressual para
aproximá-la do sentimento da sociedade.
A
proposta de reforma política apresentada pelo relator da comissão especial, o
petista Henrique Fontana, dá, com a lista fechada, uma força às direções
partidárias que elas não estão a merecer.
A
proposta de voto distrital, em contrapartida, dá ao eleitor a chance de
fiscalizar de perto a atuação de seu escolhido e, por isso, a adesão ao manifesto
se amplia.
A
legitimidade do Congresso Nacional como instituição estaria ameaçada por
práticas fisiológicas que já são nossas velhas conhecidas: clientelismo,
malversação, promiscuidade.
Os
defensores do voto distrital alardeiam pesquisas que mostram que um mês após a
eleição, 30% dos eleitores já não se lembram em quem votaram, pois votam sem
conhecer bem os candidatos.
Este
número aumenta para 70% em relação às eleições anteriores. O mesmo processo
aconteceria em relação ao candidato, que, tendo uma votação fragmentada, não se
sentiria ligado ao eleitor e, por outro lado, os eleitos por votos corporativos
só se sentiriam responsáveis por aqueles nichos em que atuam.
O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito e cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
O voto distrital é um sistema de voto majoritário no qual um estado (ou cidade) é dividido em pequenos distritos com aproximadamente o mesmo número de habitantes. Cada partido indica um único candidato por distrito e cada distrito elege um único representante pela maioria dos votos.
O
movimento #euvotodistrital defende o sistema majoritário de dois turnos, ou
seja, o voto distrital puro. Essa modalidade, alegam seus coordenadores, além
de trazer todos os benefícios do distrital como conhecemos, preserva os
interesses das minorias ao exigir segundo turno, caso o candidato não tenha 50%+1
dos votos.
Já
está em tramitação um projeto de lei que determina que as eleições para as
câmaras em municípios com mais de 200 mil habitantes sejam feitas pelo sistema
majoritário, proporcionando aos eleitores a experiência de viverem um sistema
eleitoral diverso, para que, no futuro, possa ser adotado em outras eleições
legislativas.
Uma
das características do voto distrital seria possibilitar ao eleitor trabalhar
contra um candidato, o que, no atual sistema brasileiro, simplesmente não
existe.
Um
parlamentar corrupto em busca da reeleição dispõe, no sistema atual, de
caminhos para contornar resistências e continuar fraudando o mandato popular.
Como é o caso do deputado Valdemar da Costa Neto, que se elegeu às custas das
sobras de votos de Tiririca.
As
vantagens do sistema distrital majoritário são muitas, segundo os formuladores
do projeto: é um sistema simples e de fácil implantação; incentiva a
participação do eleitor, que exerceria maior vigilância e fiscalização sobre o
representante eleito do seu distrito, e permitiria diminuir o custo das
campanhas eleitorais para o país como um todo.
Cada
partido só poderá apresentar um candidato por distrito, reduzindo drasticamente
o número de candidatos nos estados e no país.
Uma
campanha milionária num distrito, por sua vez, será escancarada perante o
eleitor, podendo criar constrangimentos.
Na
definição do cientista político Amaury de Souza, que também está envolvido na
campanha, o voto distrital, ao adensar a relação do eleitor com o deputado,
fortalece o Poder Legislativo face ao Executivo.
A
acusação de que o voto distrital é paroquial é rejeitada pelos coordenadores da
campanha, que afirmam que, ao contrário, o voto distrital majoritário é muito
menos provinciano e paroquial do que o sistema atual.
Um
deputado que disputa uma eleição majoritária num distrito que pode ter 250 mil
eleitores é obrigado a compor com todos os interesses daquela comunidade, não
pode ser paroquial.
Ao
contrário do paroquialismo, o voto distrital majoritário modernizaria, tornaria
cosmopolita a representação na Câmara.
Para
Amaury de Souza, o distrital majoritário torna a eleição mais inteligível, o
eleitor vê melhor a relação entre seu voto, seu candidato e o vencedor.
Uma
projeção das bancadas partidárias, respeitando-se o número de cadeiras
existentes para cada estado na Câmara dos Deputados, e criados tantos distritos
quantas cadeiras estarão sendo disputadas, mostra um quadro de perdas e ganhos
para os partidos.
O
PT, por exemplo, perderia oito cadeiras na Câmara, enquanto o PMDB ganharia
nada menos que 14. O PSDB ganharia cinco deputados federais, enquanto o DEM
perderia dois. PP, PR, PDT e PCdoB seriam os partidos mais prejudicados: cada
um perderia cinco deputados federais. Entre os nanicos, o PSC perderia seis
deputados federais.
-
Evidentemente, esse cálculo foi feito com base em resultados de uma campanha
proporcional. Com o voto distrital, os critérios de escolha do candidato têm
que ser outros, daí a vantagem do sistema, que aproxima o eleito do eleitor -
defende Amaury de Souza.
VAMOS VOTAR, MINHA GENTE
*
E PARTIR PARA CIMA DOS BANDIDOS
QUE SE FAZEM DE IMPORTANTES,
EMBORA DEPENDAM DE NÓS.
Hehehehehe da uma zoiadinha....
ResponderExcluirAbraço
http://www.youtube.com/watch?v=ABDrIAhk1mY
Valeu a pena a zoiadinha.
ResponderExcluirEm retribuição, vai aí outra maravilha photoshopiana: http://www.youtube.com/watch?v=AFwFOH6h4lo.
Essa é especial para os ingênuos que compram propaganda enganosa das revistas.
Talvez sirva como um alento para aquela ministra com aparência de transexual. Pode ser que ela desista de se suicidar, caso a propaganda da linda Gisele não seja retirada do ar. HEHEHEHEHE (gargalhadas em tom maquiavélico)
Um abração, Ju
COM O VOTO DISTRITAL PERMITINDO O CONTROLE DO POLÍTICO PELOS ELEITORES ACREDITO NA MELHORIA DA POLÍTICA.O VOTO EM LISTA FECHADA DESPREZA O DESEJO DO ELEITORADO E NÃO PASSA DE ARMADILHA PARA A INSTALAÇÃO DE UMA DITADURA DE ESQUERDA,MAIS CORRUPTA DO QUE ATUALMENTE.LI NOTÍCIA DE QUE O TIRANO DA CORÉIA DO NORTE USA E ABUSA,ATÉ SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO GOZA DE BENEFÍCIOS NEGADOS AO RESTANTE DO POVO.((E QUEM ME CONHECE SABE,QUE GOSTO MAIS DE ANIMAIS,DO QUE DE GENTE))ASSIM É EM CUBA E FOI NOS PAÍSES DA CORTINA DE FERRO,BEM COMO NA CHINA.
ResponderExcluirTOM
Politico eleito exercendo seu mandato não poderia se candidatar a outro cargo eletivo , não votei no suplente..Tem que acabar o seu pleito, e somente se reeleger por duas vezes... ..Assim deveria ser .
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