Os arrogantes parlamentares - vaidosos sabe-se lá de quê! - vêem o povo brasileiro, principalmente as pessoas de classes mais baixas, como seres subservientes. Uma gente condescendente e bajuladora que segue ordens enfeitadas de donativos. Em troca de esmolas apresentadas como 'projetos sociais', a sub-raça de ignorantes não exige uma vida decente, pois acreditam que estão recebendo o que merecem. Talvez estejam mesmo!
Políticos voltados para o ""social"", pois perceberam ser esta a melhor maneira de arrecadar, criaram uma dependência difícil de ser derrubada, após descobrirem que, além das bolsas, quaisquer R$ 35,00 poderiam encantar os plebeus menos favorecidos.
Mas existe o outro lado, pois em qualquer situação só existe um se houver o outro. Há traficante porque há drogados, cassinos porque existem jogadores, fortes porque há fracos e vai por aí... até chegar aos que alimentam dependentes porque existem famintos (cuja fome é cultivada com todo carinho e de maneira dissimulada para enganar trôxa).
Embora não percebam, políticos se submetem a diversos tipos de dependência. Não enxergam mas estão presos, atrelados, são dependentes compulsivos da vaidade obscura que os leva à necessidade de se manterem "poderosos", de se manterem nos cargos. Precisam viver pendurados em palanques ou microfones para pedir votos, pois sem eles os incapazes não teriam emprego rentável. Não podem se livrar de conchavos e mutretas para sobreviver no meio político. Enfim, estão algemados ao dinheiro desonesto e à própria situação que consideram vantajosa.
Não apenas os pobres dependem de benesses políticas,
os políticos também precisam dos pobres.
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