Povo dividido sempre será vencido

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Um grupo de 113 intelectuais e artistas brasileiros está reunido com o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, para lhe entregar uma carta contra as “leis raciais", criação do governo de Luís Inácio (cotas raciais).

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. A carta cita alguns artigos indiscutíveis da Constituição Federal: - Artigo 19: "É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si".

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. - Artigo 208: "O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um".

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. - Constituição Estadual do Rio de Janeiro, Artigo 9, § 1º: "Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição".

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Em um país onde poucos são brancos de fato (façam o teste de DNA da maioria dos brasileiros e comprovem), o Governo procura justificar seu falso protecionismo com o argumento de redução das desigualdades raciais.

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Esta é mais uma forma de camuflar sua própria incapacidade, pois não é o fato de ser negro que dificulta a entrada numa universidade, mas a falta de escolas públicas que ofereçam tão bom ensino básico quanto as particulares.

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. Se o Governo fosse bem intencionado, daria a todos condições decentes de vida ao invés de distribuir benesses. Mas é bem mais fácil e barato criar as tais cotas para negros, além da vantagem de criar adversidade racial, da mesma forma que joga trabalhadores contra patrões e pobres contra a classe média. É vantajoso dividir um povo que desunido se torna mais fraco.