Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


terça-feira, 26 de julho de 2011

História em quadrinhos - A mochila de Pagot


OS QUADRINHOS



A HISTORINHA 
(reportagem escrita por Gerson Camarotti)


"Após resistir muito, inclusive com novas ameaças de revelar sua participação como arrecadador de campanha da presidente Dilma Rousseff, o diretor-geral afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, assumiu o compromisso de entregar sua carta de demissão - o que seria feito ainda na sexta-feira à noite. A garantia de que deixará o governo foi dada pelo próprio Pagot à tarde, em conversa por telefone com o chefe da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Pagot é indicado pelo PR, partido que dominava os Transportes e vem perdendo, um a um, todos os postos de comando no setor.

Antes de conversar com Gilberto Carvalho, Pagot chegou a desabafar para interlocutores do seu partido que era uma "injustiça" a forma como teria que sair do Dnit após ter cumprido tantas missões de governo e da campanha petista de 2010."


                            Sobre a historinha - o óbvio:

Pagot pertence ao PR, o partido que dominava o Ministério dos Transportes e está sendo usado pela presidente PTista para demonstrar decência, o que  não se adquire do dia para a noite.  A presidente PTista já teve chance de usar a máquina de lavar governamental pelo menos cinco outras vezes, nos casos de Erenice Guerra, Antonio Palocci, Aloísio Mercadante (com a sombra de Ideli Salvatti) e Alfredo Nascimento.  Portanto, se Dilma Rousseff estivesse, de fato, disposta a lavar a roupa suja, que se acumula desde o governo de L.I., já o teria feito.





Frase para fim de página:

"A gratidão é uma espécie de papel-moeda brasileiro:
promessa de pagamento que nunca se realiza,
mas que nem por isso perde o seu valor... nominal."
Pagot que o diga.


2 comentários:

  1. Ela devia lavar logo toda a roupa, não se deve juntar muita roupa suja, cria mofo...e nós pagamos caro até pelo mofo, cruz credo!
    Abraços, Ju.

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  2. Mery, com o acúmulo de roupa suja no governo, agora só comprando uma lavanderia. Só, que num caso como esse, o dinheiro utilizado seria usado para fins escusos. E a roupa ficaria cada vez mais imunda.

    Beijocas, Ju

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