Se não vai Paulo, vai Jorge, mesmo.
Com João Paulo ameaçado, PT de Osasco já levanta a bola do vice
Como era de se esperar, a campanha do PT pela Prefeitura de Osasco não fala abertamente em substituição de candidato, caso o deputado João Paulo Cunha seja condenado pelo mensalão. A ordem é demonstrar otimismo, acreditar na absolvição, dar força para o petista.
Mas, por via das dúvidas, o partido resolveu dar uma inusitada ênfase ao vice de João Paulo na campanha, o também petista Jorge Lapas. Dias atrás, um lote de 100 mil folhetos de Lapas começou a ser distribuído.
Na capa, sua foto aparece com mais destaque que o nome de João Paulo. Dentro, há cinco fotos do vice e só duas do titular. Lapas é tido como possível substituto de João Paulo. Ontem, uma agenda de campanha divulgada como sendo do titular teve a presença apenas de Lapas.
Por via das dúvidas, a lei autoriza a troca de candidato até a véspera da eleição.
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A um réu do mensalão ou qualquer outra patifaria política, não deveria ser dada oportunidade de lançar panfletos e incentivar outro candidato. O simples fato de ser réu, o tornaria um possível meliante. Portanto, até prova em contrário - impossível, no caso de J. Paulo Cunha - qualquer sugestão sua deveria ser desprezada e desautorizada, principalmente em um país onde o povão não acompanha os acontecimentos e acredita em coelhinho da páscoa.
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