Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Mentira tem perna curta e nariz comprido

 

 

Enfim, o Maracanã volta aos braços do povo. Bem, quer dizer, não foi propriamente aos braços do povo, mas vamos fazer de conta, porque é disso mesmo que o brasileiro gosta: de ser enganado com sorrisos e palavras mentirosas.
 

 

O Maracanã, que um dia foi uma espécie de centro de encontro dos 'menos endinheirados', que  separavam uns tostões do seu salário apertado para ver um jogo de futebol nos fins-de-semana, hoje virou um centro chique, ao menos é o que parece de acordo com as fotos abaixo. 
 
 


Além de debochar dessa gente que ainda acredita que sua vida meroiô depois que o Partido dos Trambiqueiros se apoderou do país, a 'chiqueza' do Maracanã deve ter os olhos voltados para a Copa do Mundo que vem aí. É a conhecida 'calça de veludo com a bunda de fora'.  Até parece que os países verdadeiramente adiantados vão acreditar no que nem a bunda acredita mais!
 
 
 
Além de algumas vantagens, como vestiários mais confortáveis para os jogadores, por exemplo, porque a 'chiqueza' não conta para  os torcedores, há inúmeras desvantagens, como quanto custou,  o tempo em que o Maracanã ficou fechado (até porque o colocaram abaixo!)- dois anos e oito meses,
OS TORCEDORES NÃO PODERÃO MAIS ESCOLHER O LUGAR DA ARQUIBANCADA ONDE SE SENTAROu seja, o povo não terá mais liberdade nem para escolher o lugar onde ficar!
DEPOIS DE DESABAREM O ESTÁDIO E GASTAREM R$ 859,4 MILHÕES PARA O COLOCAREM DE PÉ OUTRA VEZ, CINCO POR CENTO DAS PESSOAS ESTARÃO À MERCÊ DE  CHUVAS E TROVOADAS.
 


O TAMANHO DO MARACANÃ FOI REDUZIDO.  Dizem que é normal a diminuição do estádio  sempre que  ele passa por  alguma  reforma.  É aconselhável, portanto,  que peguem todo o dinheiro que gastariam em obras futuras e o gastem com hospitais ou escolas para o povo, para evitar o risco de vê-lo se transformar num campinho de futebol dos domingos.
 

O pessoal mais chique  terá direito não apenas a lugares mais caros, mas também a longes vips, bares, banheiros individuais e televisores (?) para acompanhar a partida.  Taí uma questão muito esquisita:  se não existe a intenção de acompanhar o jogo diretamente, então não se sabe direito porque essa gente endinheirada iria ao estádio para supostamente acompanhar um jogo que poderia ser visto no telão  de sua casa! Mas... deixa isso pr'á lá. Deve ser coisa de "bacana". Sem contar que nem sei se todos os jogos são televisionados.  Talvez seja mesmo intenção de mostrar o novo Maracanã aos turistas durante a Copa do Mundo.
 
 
Ontem, passando em frente ao Maracanã, que foi visitado por nossa presidente da república no sábado como "um teste", vimos uma imagens horrorosas na parte externa do estádio Maracanã.  Mas isso nem é motivo para muito desespero, afinal nossa presidente está acostumada com coisas inacabadas, como é o caso das casas que tem entregue a quem as compra no programa de casas para os mais necessitados.  Aquelas casas que apresentam rachaduras antes de desabar.
 
 
O novo e caro Maracanã passou no teste de sábado:
NÃO DESABOU
 
 
Que os Maracanãs tomem cuidado
com o antes e o depois.
 
 
 Adaptação

Um comentário:

  1. ADOROOO!
    Estádios novos, lindos primeiro mundo.
    Olha o nosso
    PPP
    Se faltar verba para a Arena, o Estado banca
    Governo fez garantia em dinheiro que levaria Santa, Sport e Náutico para São Lourenço. Agora conta fica com o contribuinte
    Publicado em 28/04/2013, às 00h09
    Giovanni Sandes
    Prestes a sediar os primeiros jogos internacionais, a Arena da Copa também vai começar a receber, a partir de junho, até 2043, um benefício milionário não previsto no contrato original. O governo garantiu ao estádio, operado por uma empresa do grupo Odebrecht, uma receita mínima milionária – sem contar o pagamento da obra de R$ 464 milhões e uma parcela fixa de R$ 4 milhões por ano.
    A garantia adicional é resultado de o governo ter se obrigado a levar Náutico, Santa Cruz e Sport para São Lourenço da Mata. Como não podia forçar os times a jogarem lá, fez um aditivo e garantiu à operadora do estádio uma receita mínima de R$ 36,6 milhões por ano.
    Todo mês que qualquer um dos três times não jogar na arena e ela faturar abaixo desse mínimo, o Estado vai lá e completa. Essa garantia de receita, mais a parcela fixa contratual de R$ 4 milhões, começa a valer em dois meses.
    Qualquer contrato de parceria público-privada (PPPs), como a arena, tem garantias baseadas nas projeções de receita, até para estimular investidores privados. A questão é que o governo vai bancar um compromisso difícil de realizar: não só levar para lá, mas manter os três times jogando em São Lourenço durante 30 anos.
    Os clubes foram convidados para jogar no estádio e só o Náutico aceitou. Mas o governo colocou em contrato que os três vão e a fatura começa a ser cobrada em junho. No caso do Sport, Luciano Bivar, presidente atual do time, e Gustavo Dubeux, presidente em 2010, época da assinatura do compromisso pelo governo, disseram que o clube não se comprometeu a jogar em São Lourenço. Questionados sobre como o Estado prometeu levar o Sport para a arena, por três décadas inteiras, Dubeux e Bivar disseram que a questão cabe ao Estado.
    O contrato da arena foi assinado em 15 de junho de 2010. A condição fundamental era levar Santa, Sport e Náutico para o estádio, uma projeção de receita de R$ 73,2 milhões. Cada time jogaria seus 20 melhores jogos por ano no estádio, o que dá um total de 1.800 partidas nos 30 anos.
    Diante da inviabilidade do compromisso, seis meses depois, em um aditivo não revelado até agora, o Estado reconheceu a “existência de risco razoável de os três principais clubes de futebol pernambucanos não formalizarem, de imediato, o compromisso firme de utilização da arena em suas 60 melhores partidas por ano”. Vale lembrar que o Sport tem um projeto de construção de uma arena na própria Ilha do Retiro. O Santa, por sua vez, planeja revitalizar e reequipar o Arruda.
    Diante da dificuldade de convencer Sport e Santa, veio a contraprestação operacional adicional, um aditivo assinado em 21 de dezembro de 2010 e nunca divulgado.
    O documento diz que se não houver jogo de um dos três times e a arena faturar abaixo de 50% do projetado (ou seja, de R$ 36,6 milhões), em qualquer mês a partir do início da operação, “a totalidade destas correspondentes perdas de receitas advindas da receita operacional a menor serão de responsabilidade da concedente (governo), mediante pagamento de contraprestação adicional.”
    Clélia Freitas, secretária-executiva de Acompanhamento de Processos e Projetos da Secretaria do Governo, lembra que a arena é multiuso, ou seja, terá outros eventos, como shows, e por isso, fala, a contraprestação adicional pode ou não ser paga. “Nunca vivenciamos a operação da arena. É uma coisa nova, não sabemos o comportamento da receita. Mas é importante ver o aditivo no todo do contrato. Há faixas de faturamento. Acima de 110% da receita prevista, o governo lucra junto. Abaixo de 90%, a perda é compartilhada.” Se a receita for abaixo do garantido por 6 meses seguidos, haverá reequilíbrio econômico-financeiro, uma mudança que pode dar mais tempo à operadora na arena, por exemplo, ou aumentar a conta fixa do governo.
    COISAS DA COPA, COISAS DO LULA, COISAS DO PT.


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