Luís Inácio se fez conhecido como o sindicalista que berrava em defesa dos trabalhadores. O tempo passou, o ex-metalúrgico sofreu uma daquelas suas metamorfoses e virou presidente da República.
Nosso país é bem interessante. Há pessoas surdas, sem braço ou perna, mas que trabalham para sustentar a família. Porém, para o nosso governante, a falta de um pequeno dedinho só lhe permite trabalhar como político. Até dá para entender, pois a classe a que ele pertence precisa apenas da língua para falar e de uma maleta para acumular o que arrecada desonestamente . Luís Inácio deixou de representar a classe dos trabalhadores há décadas, mas continua cuspindo a mesma oratória em público, como se ainda fosse aquele jovem rapaz de antanho. Nosso presidente não sobrevive sem discursar diante de claques encomedadas e povo muito bem direcionado aos interesses do orador.
Luís Inácio promove a desunião do povo que manipula para se firmar. Os brasileiros vêm sendo divididos em pelo menos seis partes, onde umas são colocadas contra as outras, mas nem percebem.
- I -
Sob a aparência de defensor dos 'pobres e oprimidos' vemos o Grande Pai colocar os empregados contra os empregadores que garantem seus salários. Não como fazia na época de sindicalista, porque agora o objetivo é outro. Enquanto suga os empresários, os aponta como culpados pelas dificuldades que os assalariados enfrentam. É preciso jogar nas costas dos outros o resultado do seu descaso e deboche.
- II –
Negros contra brancos é outra separação oportunista: Luís Inácio insiste na existência do preconceito contra os negros, num país onde poucos são brancos de fato.Trabalhador contra a classe média, que também trabalha. De todas as maquinações lulistas esta é das mais indigestas, pois induz a população mais pobre a ver, distorcidamente, a classe média como elite. A trapaça tem sido tão bem feita que, se perguntarem a eles quem é elite, certamente vão apontar qualquer um que esteja apenas mais bem vestido, tenha um bom carro ou more num bom lugar melhor... e às custas do seu próprio esforço.
A enganação maldosa de Luís Inácio provoca, naqueles que têm baixo salário, uma revolta injusta contra a classe média. Pela insistência de seu falatório - idiotizado para quem
tem alguma instrução, e comovente para os desinformados – a palavra elite vem sendo erradamente direcionada. O próprio Luís Inácio pertence à elite, mas não àquela que lucra com o trabalho de suas grandes empresas, mas àquela que, ao invés de representar os interesses dos brasileiros, ROUBA o que eles pagam de impostos.
Para enganar e dominar é necessário um povo ignorante,
dependente de migalhas.
A fraqueza e a desunião colocam o povo nas mãos dos autoritários.
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