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A última pilantragem divulgada do governo Luís Inácio já foi exaustivamente, detalhadamente exposta em todos os meios de comunicação. Portanto se tornou dispensável qualquer comentário sobre o cartão chamado de ‘corporativo’.
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O uso e abuso imoral do nosso dinheiro passeou por todo o tipo de mercado, desde a compra de tapioca a jóias. Talvez – quem sabe? - botox, viagra ou implante de silicone. Não se restringiu apenas ao presidente e ministros; dentre outros, o cartão foi aproveitado também pelo segurança de Lurian, filha ilegítima do presidente, ocultada até nos ser apresentada, pela oposição, numa campanha eleitoral à Presidência. Fez um belo efeito e Luís Inácio teve que esperar ainda mais para se tornar elite, o grande chefe da Nação.
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Terá sido um ato falho o nome dado aos 7.145 cartões do ôba-ôba distribuídos pelos país? Corpo... corporação... corporativo... corporativismo.... Ôpa! CORPORATIVISMO! .
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Corporativismo = defesa dos interesses ou privilégios de um setor organizado da sociedade, em detrimento do interesse público. (Aurélio Buarque)
O tipo de pessoas que ainda admiram o ex-metalúrgico reagem de forma bem interessante. Não se impressionam muito, nem acompanham, a bandalheira que se tornou ‘normal’ no meio político. Mas, quando o fato envolve violência, morte, desastre, escândalo familiar, a coisa é outra.
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Os jornais não deram muita atenção ao fato, porque o escândalo do cartão o abafou. Luís Inácio, por meio de seus seguranças, barrou a entrada de seu irmão. Germano, que mais uma vez teve a petulância de o procurar, acompanhado da mulher e filho, enquanto ele estava pescando. Exatamente isso, sem exagero: Germano foi alertado de que não seria recebido porque Luís Inácio estava pescando. Depois o segurança o avisou que receberia um telefonema para AGENDAR o encontro. .
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O humilde irmão foi compreensivo: “Queria falar de coisas particulares que ele (Luís Inácio) sabe quais são, mas ele é muito ocupado.” De fato, a pesca é um ato de grande responsabilidade, nos ocupa muito, precisa de meditação e não pode ser interrompida.
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Esse é o Grande Pai do povo, um hipócrita que ocultou a existência da filha ilegítima durante anos, um arrogante que não permite a entrada do próprio irmão onde está se divertindo . .
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Luzia, que trabalha comigo há muitos anos, se tornou meu termômetro. Ela é quem me ensina a avaliar a importância das notícias que me servirão para desmoralizar, pacientemente, um sujeito abjeto, que se finge de bom e caridoso para a platéia, enquanto, na vida real, humilha os que trabalham para ele, e desconhece respeito e sentimento de família.
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Vou brincar de repórter e gravar uma entrevista com a Luzia. "O que acha mais grave no comportamento do presidente? Gastar dinheiro que não é dele ou desprezar familiares?" Esta será uma das perguntas. Se a filmagem der certo e a entrevista valer a pena, coloco depois no blog.
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. . Como o Presidente barrou a visita do irmão,
poderia ao menos ter lhe dado um cartãozinho.
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