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Nota antecipada:
Para evitar que se torne um plágio presunçoso, é preciso avisar que a repetição da palavra mente e mentir no texto abaixo, é inspirada no Poema da Mente Deficiente, de Affonso Romano de SantAnna.
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Depois de toda a confusão provocada com a prisão de Daniel Dantas, Luís Inácio permitiu a divulgação de quatro longos minutos da reunião de quase três horas em que foi decidido o afastamento do delegado da Polícia Federal, responsável pelo incômodo causado ao pobre homem. A gravação, logicaMENTE, desMENTE o presiMENTE que afirmou anteriorMENTE que o delegado Protógenez Queiroz havia se afastado por vontade própria.
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O presiMente, muito burraMente, acreditou que um trecho tão pequeno da gravação não poderia desMENTIR mais uma de suas MENTIRAS, o que certaMente não fará diferença alguma, afinal o presiMente mente tão bem que consegue convencer a si próprio.
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Após reunião com nosso presiMente, que os chamou para acabar com a briga em torno do prende-solta do banqueiro, Tarso Genro e Gilmar Mendes enfim descobriram como o amor é lindo... quando interessa.
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E, como a mentira é irmã gêmea da tapeação, o Banco Central afirmou que Daniel Dantas não é um banqueiro. Segundo o BACEN, Daniel Dantas é mero cliente do banco e a ele só pertence a marca Opportunty (esta notícia escabrosa está no blog da Miriam Leitão de ontem). Sabe-se lá qual foi o milagre (nada divino) que o empobreceu, mas a única verdade nessa esculhambação toda é que, mais de uma vez nos últimos anos, Daniel Dantas teve direito a reembolso do que pagou ao Imposto de Renda. Enquanto isso, quem trabalha e recebe um reles salário, um pouquinho melhor, é obrigado a deixar parte do seu dinheiro nos cofres da União para ser gasto com uma patota de nível cada vez mais baixo. Essa gentalha vai desde a ministra do relaxa e goza, até o outro que pede licença em público para ... fazer o que ninguém pode fazer por ele. Com todo respeito - a quem lê este blog, não a eles -, Carlos Minc é o responsável por esta última cagada.
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Só para terminar de vez com este assunto,
porque ninguém o suporta mais (nem eu),
uma pequena historinha, bem atual e oportuna,
sobre a Justiça Nacional:
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No dia 29 de junho, Gilmar Mendes estava passeando na orla da praia, em Fortaleza, quando um rapaz de dezoito anos tentou roubar seu cordão de ouro. Imediatamente seus seguranças o prenderam. O aprendiz de meliante, réu primário, foi preso e indiciado por tentativa de assalto, sem direito a habeas corpus. Até a última sexta-feira (dia 18 de julho) ao rapaz não tinham permitido nem a visita de seu pai. Bem feito, quem manda não ser um ladrão beneficiado pela Justiça como políticos e certos banqueiros.
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Q U A N T O D E B O C H E !
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