Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Favelização do Jardim Botânico e incentivo à luta de classes



No outro dia,  o jornalista Marcos Sá Correa escreveu um artigo sobre a invasão que vem sofrendo o que já foi um horto lindo, o Jardim Botânico.  Na verdade, este é um assunto que sequer deveria discutido, e muito menos acontecido.

Dias depois, um dos  deputados defensores da favelização do Jardim Botânico, escreve para o jornal uma crítica ao artigo de Marcos Sá Correa.
O método usado pelo deputado é o cansativo populismo,  muito usado, atualmente, como argumento pelos políticos   que procuram a simpatia dos eleitores.  




Alguns trechos, usados visivelmente para acirrar uma guerra social em sua crítica ao que foi escritro por Marcos Sá Correa:
 
  • Desde 1578, a região já era habitada pelos trabalhadores - negros escravizados.
Por que ele não escreveu apenas escravos ao invés de usar outras palavras que evidendiam sofrimento?
 
  • Sem qualquer constrangimento, Correa reduz os moradores a "invasores" e "espertos" que "procriam", como animais.
Não lembro exatamente as palavras usadas pelo jornalista, mas certamente não usou as palavras agressivas  em negrito, 


  • Demonstra o enorme rancor social que o incapacita de aceitar a convivência harmônica entre pobres e ricos na região.
Mais uma vez o lema de guerra entre pobres ricos os coloca como inimigos, dividindo a sociedade brasileira.



Deputado Edson Santos (PT) escreveu o artigo com os trechos citados e marcados acima.  Nasceu no bairro do Horto, no Rio de Janeiro. Cursou Ciências Sociais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro no início da década de 1980, quando foi diretor da União Nacional dos Estudantes. Também foi presidente do Conselho de Moradores da Cidade de Deus, onde viveu por mais de dez anos.  Foi filiado ao Partido Comunista do Brasil de 1985 até 1994, quando se filiou ao Partido dos Trabalhadores. É membro do Diretório Nacional desta legenda desde 2006.

NOTA:  Os dados sobre a vida do deputado - que  escreveu  o artigo com os trechos acima - compçrovam que o fato de que pertencer a  uma familia humilde (o que se supõe por ter morado na Cidade de Deus)  e ser negro não é impedimento para alcançar uma Universidade nem se trornar uma pessoa de boa situação financeira.

2 comentários:

  1. Chiste, diz:

    A estigma está, geralmente, encalacadra na ótica do estigmatizador: ele se sentem fragilizado com alguma coisa mal resolvida que incomoda muito a sua personalidade. São os neuróticos da vida.

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