O blog de Roberto Romano comenta uma reportagem muito interessante do Estadão: está pronto o vídeo com a biografia de José Ribamar (o Sarney). Mas não é simplesmente uma biografia. O texto é apresentado na base do foi e do era , deixando bem claro que se trata de um obtuário antecipado, em virtude da idade avançada do Senador.
O Senado afirma que não se trata de um obtuário e procura se justificar alegando que houve erro na regência do verbo, por isso a antiga figura é apresentada como se fizesse parte do passado, o que já deveria ser há muito tempo (comentário não apenas malicioso, por ser uma questão de lógica).
A Secretaria de Comunicação do Senado negou qualquer intenção elogiosa "post mortem" no arquivo cuja cópia do áudio chegou, segundo eles, de forma não autorizada à redação do portal paulista''.
Só não entendi porque consideram tão necessário autorizar o tal vídeo, afinal, além do passado de José Ribamar já ser bastante conhecido, o Senado é que não tem a nossa autorização para fazer nada às escondidas . Além disso, existem duas versões biográficas para a vida de José Ribamar: uma delas deverá chegar ao povo com muito alarde no caso de sua morte - é a versão "me engana, que eu gosto"; a outra, a verdadeira, já é conhecida por muitos de nós. Principalmente por quem já leu Honoráveis Bandidos.
Fácil imaginar o arauto, cheio de pompas e circunstâncias para deixar o povo sensibilizado com a morte de um homem que foi político quase desde criancinha e se esforça tanto, se sacrifica diariamente para trabalhar em prol do povo até os oitenta e um anos de idade. Só mesmo chorando... de tanto rir.
Informação retirada do Blog de Roberto Romano da Silva
Site do Estadão:
Vídeo: NÃO PERCAM O TRECHO EM QUE JOSÉ RIBAMAR FALA, COM VOZ TRÊMULA, SOBRE A DITADURA E O SEU 'modus operandi" em agir politicamente.
Foi bom saber disso.
Nos lembraram a necessidade de fazer um resumo do livro
que apresenta o verdadeiro José Ribamar.
Sua excelença disse que "Foi ao Céu"...
ResponderExcluirAhhh... tá explicado, então, porque não concretizou o... "processo":
Lá não é lugar prá ele!
Nem o inferno, Celso. Diabo não aceita concorrência.
ResponderExcluirUm abração, Ju
Viva o nepotismo
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