... durante a campanha presidencial.
Artigo enviado pelo amigo TOM
Está aí, em evidência, o motivo de L.I. ter escolhido Dilma Rousseff como sua sucessora. A intenção clara, desde o início da campanha, em colocar no seu lugar uma inexperiente no meio político, uma desconhecida do povo que nunca se candidatou a coisa alguma. Ou seja, uma "presidente de mentirinha", que lhe daria espaço para continuar usando e abusando dos holofotes, como se estivesse num inexistente terceiro mandato. E ainda proporcionaria a ele condições de lhe puxar o tapete quando bem quisesse.
Aos poucos - ou nem tão pouco assim - veremos L.I. em sentido contrário, convencendo todos de que Dilma é uma péssima presidente, e que só ele poderá salvar o país. E ninguém, em sua completa estupidez, enxergará o rombo deixado por ele ao passar o cargo.
Mais do que nunca, L.I. sonha em ser carregado no colo do povo de volta ao Palácio do Planalto.
Pelo jeito, Dilma não é apenas fraca, é muito ingênua.
Porém, L.I. esquece que afirmou, continuadamente, insistentemente, que Dilma seria a indicação perfeita para a presidência (perfeita para ele!) chegando ao ponto de afirmar que seria ""melhor do que ele"". AFIRMAÇÕES MENTIROSAS E OPORTUNISTAS QUE DEVEM SER USADAS REPETIDAMENTE.
Convém lembrar casos como o de Hittler, em que "o nariz dos alemães estava tão entupido que não sentiam o cheiro da fumaça que saía do forno nos campos de concentração". Pelo jeito, nem mesmo quem 'trabalhava' pelo extermínio sentia algo estranho no ar. Manipulação cerebral é isso aí.
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Lula desmoraliza e humilha a presidente Dilma
O comentarista Mario Assis deu uma geral nos jornais de ontem e enviou apenas os títulos das matérias para a Tribuna da Imprensa. É muito interessante. Mostram a crise na política brasileira e a interferência (agora direta) do ex-presidente Lula, que só falta despachar de novo no Palácio do Planalto e ir dormir no Alvorada.
Quando se fala em interferência agora direta de Lula, é porque desde a eleição de Dilma Rousseff ele não fez outra coisa, mas não de forma tão ostensiva. Foi Lula quem montou o Ministério, não há a menor dúvida. E depois da posse, é sabido em Brasília que ele telefona todo dia para a presidente, não dá sossego, comporta-se como se estivesse no poder. E está mesmo.
Agora, com o desembarque triunfal em Brasília, Lula não somente mostra que elegeu um poste, mas também que ele próprio realmente considera sua companheira como um poste, incapaz de debelar uma crise que nem era tão grave assim. Bastava demitir Palocci e seguir em frente, bastava ler o projeto do Código Florestal com mais atenção e seguir em frente. Palocci é ruim demais para ficar e o projeto não é tão ruim assim, quando analisado sem as distorções dos ambientalistas frenéticos, que se comportam mais como ecoólatras do que como ecologistas.
Então, vamos conferir a seleção de títulos de manchetes, reportagens e artigos publicados pela grande imprensa ontem.
(Capa do Globo). Lula toma rédeas, comanda líderes e dá pito em ministros.
(Renata Lo Prete-Painel da Folha de SP) De Lula, na terça, a senadores do PT: “Estão testando a Dilma. Se tirar o Palocci, o governo dela vai se arrastar até o final”.
(Clovis Rossi-Folha de SP) Dilma, cadê você? A presidente sumiu. Não fala, raras vezes é vista em público, não negocia politicamente. O que atrapalha é o desaparecimento da presidente Dilma, fato agravado pela desenvoltura de seu antecessor.
(Capa do Estado de SP) Caso Palocci faz Dilma ceder a aliados insatisfeitos. Lula disse a Palocci que ele tem que atender os parlamentares governistas, para que os aliados não endossem CPI.
(Valor) Lula assume o papel de articulador do governo.
(Dora Kramer-Estado de SP) A presidente encolheu e o papel do ex-presidente cresceu, numa informalidade institucional jamais vista no mundo civilizado.
(Estado de SP) Caso Palocci fragiliza Dilma e aumenta barganha na base. Primeira crise política mostra que articulação política inexiste e que governo perdeu o controle da base.
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Entre todas as informações acima, a mais grave é a nota da colunista Renata Lo Prete, publicada como afirmação entre aspas e que não foi desmentida por Lula, nem pelo Planalto nem pelos senadores presentes à reunião na casa de Sarney: “Estão testando a Dilma. Se tirar o Palocci, o governo dela vai se arrastar até o final”.
Mas o que é isso? A falta de habilidade do ex-presidente Lula é inacreditável. Como é que o companheiro-mor emite uma sentença dessas diante dos principais integrantes da base aliada? Dizer que o governo dela, que mal começou, “vai se arrastar até o final”, caso Palocci saia da Casa Civil, significa a mesma coisa que dizer: “Dilma não sabe fazer nada, quem governa é o Palocci”.
Outra nota importantíssima é de Dora Kramer, ao destacar que “a presidente encolheu e o papel do ex-presidente cresceu, numa informalidade institucional jamais vista no mundo civilizado”.
Realmente, nunca se viu isso, em nenhum país verdadeiramente democrático. Não há como disfarçar. Trata-se de um ex-presidente que se considera presidente eterno e que não passou o governo à sua sucessora. Simples assim.
Havia uma esperança de que Lula acabasse desencarnando, mas suas imposições ao montar o Ministério da sucessora já entreviam o que viria pela frente. Nos círculos políticos, sabia-se com toda certeza que Dilma Rousseff não queria Jobim na Defesa nem Haddad na Educação, mas Lula a obrigou a mantê-los.
Agora, na primeira crise do governo, Lula não consegue refrear sua ânsia de poder e reassume o governo, como se tivesse sido convocado pela presidente, como se ela tivesse implorado: “Venha para Brasília, pelo amor de Deus, senão terei de renunciar”. É lógico que não houve nada disso, Lula foi para Brasília por livre e espontânea (ou instantânea) vontade, desmoralizando e humilhando a presidente, mostrando a toda a nação que Dilma Rousseff não está no comando, é apenas um poste que lá foi colocado.
Nem na Argentina se viu coisa igual, quando Néstor Kirchner elegeu a mulher, Cristina. Jamais se viu o ex-presidente argentino humilhando a sucessora, a se reunir com lideranças políticas e interferir diretamente no governo, até por que isso significa uma afronta aos eleitores. E eram marido e mulher.
Mas no Brasil tudo é possível. Não há limites para nada. O comportamento antiético e insensato de Lula demonstra que temos na presidência uma figura realmente sem poder, uma Dama de Ferro com data de validade vencida, mal saiu da linha de produção. E que, nas palavras de Lula, “vai se arrastar até o final”, porque Palocci hoje é também um poste, um político sem moral, sem prestígio e sem honra. Sua presença no governo não significa mais nada. Porém, Lula ainda não percebeu isso. E a presidente Dilma, muito menos. Que falta de visão!
ESTÁ NA HORA DO POVO ACORDAR E COMEÇAR A ENXERGAR AS MANOBRAS DE SATANÁCIO LULA DA SILVA.
ResponderExcluirAnonimo, temos todas as ferramentas para fazer isso. E tempo suficiente pela frente.
ResponderExcluirUm abração, Ju
Chiste, repassando:
ResponderExcluirA maioria das nossas autoridade perdeu a vergonha na cara: somente ruboriza e pode ter peso na consciência as pessoas honestas.
É público e notório que nossas autoridades não estão dispostos a punir os seus pares. O povo que se lixe, eles só defendem os próprios interesses e nunca o do cidadão. Não vemos obras, apenas robalheiras estampadas na mídia.
Quando o assunto é de interesse dos vigaristas, ratazanas dos cofres públicos, ele é resolvido a toque de caixa na calada da noite; quando é do interesse do povo, a votação é sempre prorrogada. O brasileiro esta orfão de pai e mãe sem ter em quem confiar.
Por obra da legislação caolha, a presunção da inocência é sempre lembrada pela cambada de plantão quando o objetivo é defender os "cumpanheiros" e o espertinho sempre é cometido de algum mal súbito.