Escrito pelo Marechal
José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque
Reescrevendo a História ou Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.
Em geral, a população não sabe nada da História da Pátria. É pena.
Conhecesse, saberia que a História Nacional e a História do ExércitoBrasileiro, praticamente, se confundem.
Se estudasse, saberia que entre os construtores da nação e da nacionalidade estão nomes que ela nem conhece, civis e militares.
No decorrer de nossa história, o Exército tem acompanhado com patriotismo a marcha dos acontecimentos, sempre imbuído do mais genuíno espírito cívico. Em sua gesta, o Exército tem legado à Nação e ao Povo brasileiro uma grandiosa herança, sua História Militar.
No dizer de Gustavo Barroso: - “... Ela (a história militar do Brasil) possui vultos e glórias fora do comum e está repleta de grandes ensinamentos técnicos e políticos. É rica de altas lições de sacrifício e de patriotismo. Ilustra-se de belos exemplos. Sua tradição de episódios, praxes, indumentária, instituições e organizações podem ser invocadas constantemente como base irremovível e inspiração fecunda de novas construções exigidas pelos novos tempos”.
O historiador Hernani Donato, em seu “Dicionário das Batalhas Brasileiras”, Rio de janeiro, Bibliex, Editora São Paulo, 2001, na p. 11,destaca que: - “Dos 365 dias do ano,apenas dois (25 de fevereiro e 26 de março) deixam de lembrar batalhas”.
A presença da expressão militar na evolução histórica do Brasil não se restringiu à participação naquele sem número de batalhas, dado que sua projeção extrapolou os portões dos quartéis. Do alto de sua credibilidade, e respondendo aos legítimos anseios da sociedade, o estamento militar foi impelido em determinados momentos a assumir encargos além de sua destinação constitucional.
Herança de um passado de lutas, o Exército Brasileiro ostenta o justo orgulho de efetivamente ter contribuído para a manutenção do extenso território nacional, evitando o esfacelamento ocorrido na América Espanhola.
Eles, os militares, combateram em guerras que a maioria da população nunca ouviu falar. Na do Paraguai, vagamente; alguns mal instruídos, para menosprezar o heroísmo nacional e glorificar a invasão paraguaia.
Bem ou mal, por mais desligada e ignorante, a população, por certo, se orgulha de viver numa terra tão grande, onde se fala uma só língua, onde todos os estados estão unidos e fazem parte desta grande Nação.
Por isso, com justa razão, por reconhecimento dos antigos, temos ruas, avenidas, praças e até nome de cidades que homenageiam muitos heróis, cidadãos de reconhecidos méritos. Alguns, militares. E olha que muitos foram esquecidos.
Você sabia que o Marechal José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque foi um dos protagonistas da fundação de Brasília? Talvez a sua ação e o seu empenho tenham sido mais significativos do que a de muitos glorificados como fundadores da nova capital. No Marechal nem se fala.
O que eles fizeram? Provavelmente, o passante não tem a menor ideia, mas conhece a rua, a avenida, a cidade e, mesmo desconhecendo, ao citar o seu nome, talvez provoque a curiosidade de alguém que irá nos livros de História para saber afinal quem foi aquele militar.
Mas, a esquerda tenebrosa e revanchista está empenhada em macular a memória nacional. Não é uma lavagem cerebral, é uma “emporcalhagem” institucionalizada.
A Comissão da Verdade é apenas a ponta do iceberg rumo à desmoralização que abrirá as portas para o desrespeito, para o apagamento de uma memória que deveria ser respeitada, cultuada.
Mas outras medidas solertes estão em andamento. Nos municípios, nos estados e no governo volta-e-meia surgem propostas ou projetos e seus abjetos proponentes, para que seja substituído o nome de uma rua, de uma avenida, que, logicamente, será substituído por um de seus “pranteados heróis”.
Tememos que a fúria num próximo passo se dirija contra as estátuas que ornam muitas praças, e não duvidamos que os métodos sejam os mais violentos, pois causam impacto, mediante o açulamento de uma parte idiota da populaçãopara derrubar a golpes de marretadas as velhas estátuas, de militares, é claro.
No fervor do revanchismo e na ausência de resposta, breve não teremos Memória Nacional, e o nosso passado de glórias e os nossos verdadeiros heróis, tudo e todos, serão apenas uma “vaga e indesejada lembrança”.
Brasília,DF, 22 de março de 2012
Gen.Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
Não concordo com a visão de que não devemos olhar com senso crítico para com as forças armadas e nosso passado de "glórias". Isso não quer dizer que não devemos olhar com o mesmo olho para a esquerda. Há militares e militares, militantes e militantes. Confesso que me alinho mais com esse posicionamento militar aqui - http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=1446%3Amilitares-em-defesa-da-democracia
ResponderExcluirCristian, concordo com você. Confesso até que ao publicar determinados artigos fico um pouco na dúvida. Mas aí vem o que, atualmente, considero importante: acabar com essa idéia que foi criada propositalmente para apontar os militares como inimigos, o que não é verdade.
ResponderExcluirQue há 'militares e militares', é um fato. Mas, não acho que isso se aplique aos militantes. Vejo todos os militantes, como aproveitadores. Principalmente por se dizerem contra a ditadura, quando eles próprios queriam impor a sua. Se quiser, é só ler a entrevista com o militante que diz à revista Piauí qual era a verdadeira intenção dos 'militantes'. Sabe do caso de Natanael? Conhece o caso do 'militante' que matou o porteiro do clube Fluminense aqui no Rio só porque barrou sua entrada para o baile de carnaval com carteirinha falsa? E dezenas de outros causos do mesmo tipo.
Há militares e militares.
Mas os militantes são todos iguais.