Descontentes com política econômica, sindicatos brasileiros
terminam "lua de mel" com Dilma
- Reportagem de Juan Arias Do El País, no Rio -
Os sindicatos anunciaram à presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foi terminada sua prolongada
"lua de mel" com ela.
Ou seja, acabou o 'tesão'.
Descontentes com... ""a política econômica"" da presidente, quatro das cinco maiores centrais sindicais do país subscreveram um documento de denúncia à mandatária e convocaram para 6 de março uma marcha de protesto em Brasília na qual esperam reunir mais de 20 mil trabalhadores.
Que essa enorme quantidade de trabalhadores escolha, então: ficarão com os Sindicatos, seus 'defensores', ou com a predidente PTista que também os defenderia eternamente.
Ó DÚVIDAS, Ó CÉUS!!!
Ó MUNDOS CRUÉUS!!!
A única que não esteve presente na reunião em que se redigiu o documento foi a CUT, ligada ao PT (Partido dos Trabalhadores, a formação de Dilma e Lula), mas acabou assinando o texto.
"A presidente não cumpriu nestes dois anos de governo nenhuma das reivindicações das centrais, as quais recebeu uma só vez", explica o deputado Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical. "Foi uma lua-de-mel recorde de dois anos, mas essa lua-de-mel acabou hoje", anunciou Pereira esta semana.
O QUE SE PODE ESPERAR de um problema tão grave nesse tipo de 'casório':
1- Que a presidente Dilma, mesmo sendo PTista, insista em prejudicar os trabalhadores, embora apresente uma ou outra alternativa para cometer "tal deslize", obrigando os sindicatos brasileiros a manter sua revolta;
2- Que ela mude de idéia (!) e resolva dar um aumento salarial significatico aos assalariados, afinal é disso que dependem as vantagens de qualquer sindicato (fora outras coisitas mais) e da valorização que poderiam oferecer a ela e ao partido (já partido... em pedacinhos) .
3- Caso ocorra e compareça a enorme quantidade de trabalhadores ao protesto de março, a grande maioria deverá, ao menos, ser recolhido para ir até à marcha.
4- Grande parte dos pertencentes à marcha irão sem saber exatamente para que serviria aquilo.
5- A marcha será feita num dia-de-semana, para substituir, logicamente, um dia de serviço do empregado, o que prejudicará, como de hábito, apenas o empregador.
6- Sindicatos e oportunistas de um modo geral se beneficiarão;
7- O empregado será enganado mais uma vez e o empregador é quem levará o tranco.
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