Curtura a 50 ''mé réis''
Uma defasagem beneficamente grande para uns
e um benefício grandemente defasado para outros
e um benefício grandemente defasado para outros
Com que desprezo, com que deboche é tratado esse povinho brasileiro! E ainda ficarão revoltados se colocarmos em questão essa dádiva de mais alguns 'mé réis' em seu bolso.
Reportagem FERNANDA ODILLA
NÁDIA GUERLENDA - BRASÍLIA
NÁDIA GUERLENDA - BRASÍLIA
Apesar de ter sido sancionado nesta quinta-feira
(27), o benefício de R$ 50 mensais
para os trabalhadores gastarem com
cultura deve ser pago somente no segundo semestre de 2013. O governo
federal tem 180 dias para regulamentar o Vale Cultura.
A demora
em fazer o Vale Cultura virar lei tem consumido o poder de compra do benefício.
Desde que o projeto inicial foi
proposto no Congresso, em 2009, até
agora, o poder de compra já caiu 16,9%, de acordo com estudo da FGV (Fundação
Getúlio Vargas).
PARA QUEM MERECE SER TAPEADO
"Realmente há uma defasagem, mas nós fizemos
um cálculo e, se fôssemos ampliar, ia ser muito mais complicado. Acredito que
com R$ 50 por mês dá para pegar um bom cineminha e ainda um teatro",
afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy.
Apesar de ter sido pensado para atender os cerca de 17
milhões de trabalhadores com carteira assinada que ganhem até cinco salários
mínimos (R$ 3.390), Marta afirmou que
se trata de um número "potencial". O governo trabalha com uma
previsão "otimista" de 10 milhões de beneficiados.
CUMPRIMENTANDO COM O CHAPÉU DOS OUTROS, OU SEJA, O GOVERNO PRETENDE FAZER PAPEL DE BONZINHO, MAS QUEM PAGARÁ A CONTA SERÁ O EMPREGADOR.
Dos R$ 50 mensais, R$ 45 serão bancados pelo
governo federal via renúncia fiscal aos empregadores (cerca de R$ 7 bilhões
anuais) e o restante, pelos trabalhadores ou pelas empresas que quiserem
custear.
A adesão ao benefício não é obrigatória. Para
Marta, vai existir "pressão" para que as empresas implantem o Vale
Cultura. O governo quer que os aumentos do benefício, não previstos na
legislação, sejam bancados pelo setor privado.
"GENEROSIDADE"
LIBERDADE DE ESCOLHA
O Vale Cultura poderá ser usado para aquisição de
produtos culturais de qualquer espécie, a critério do trabalhador. Segundo a
ministra, isso não significa necessariamente que as grandes produções serão
beneficiadas com o aumento de público.
Ela descartou qualquer possibilidade de o governo
condicionar os gastos. "A graça desse projeto é que a pessoa escolhe onde
quer gastar. Se eu quero gastar tudo em livro, eu vou gastar, se eu quero
economizar para ir a uma peça de R$ 200, eu vou fazer", afirmou.
O Vale Cultura havia sido apontado como prioridade
da ex-ministra Ana de Hollanda, que deixou a pasta em setembro sem conseguir a
aprovação do projeto.
Assim que assumiu o ministério, Marta Suplicy
transformou o benefício em vitrine de sua gestão e foi ao Congresso pedir
urgência na votação.
É HORA DE REVERTER TODO ESSE DEBOCHE, MESMO QUE NOSSO POVO IGNÓBIL NÃO PERCEBA QUE ESTÁ SENDO FEITO DE OTÁRIO MAIS UMA VEZ. QUANDO RIEM DA CARA DE ELEITORES DEBILÓIDES, ESTÃO RINDO DA NOSSA TAMBÉM.
SAÚDE E EDUCAÇÃO SÃO PRIORITÁRIAS E O GOVERNO NÃO DÁ ATENÇÃO
ResponderExcluir1- Cada País tem seu governo que merece
ResponderExcluir2- Por causa dos ruins, os bons pagam
Essa é a nossa miserável política brasileira: puro pão e circo.