Em seu artigo "A entrevista daquele que já deveria estar preso" (10/04/2013), Rodrigo Constantino comenta sobre uma entrevista dada ao jornal a Folha de São Paulo por um condenado pela justiça como sendo "chefe de quadrilha" no caso do mensalão (o meliante citado se chama J. Dirceu). Comenta o escritor que o tal condenado já deveria estar preso há muito tempo e também critica os argumentos que tal figura apresentou.
Porém, o caso mais grave é ver tantos repórteres e gente da estirpe maravilhosa do Rodrigo Constantino falarem sobre o tal indivíduo, chamarem a atenção das pessoas para quem deveria estar há tanto tempo entre as grades que já deveria ter sido esquecido e jamais ser citado, princilmente nos grandes jornais.
Tivemos um outro meliante, um alucinado megalômano, em pleno cargo de presidente da república brasileira. Este meliante teria dito há um tempo atrás que o mais importante, para ele, seria ser sempre citado e jamais esquecido. Politicamente muito esperto, ele sabe que não deve ser IGNORADO para retornar ao cargo futuramente.
Fale mal, mas fale de mim é uma forma errada de ser lembrado por alguém, mas não é bem assim que as coisas acontecem em nosso país. Quanto mais um indivíduo é citado, quanto mais seu nome é repetido, mais o povo ignaro se lembra dele. E é disso que PRECISAM os políticos.
Portanto, nosso principal papel é
jamais citar os nomes
que devem ser esquecidos.
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