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A ambientalista Marina Silva, futura adversária de Dilma Rousseff, a levou ontem - obrigou seria mais exato - a fazer um discurso ecológico num daqueles lançamentos eleitoreiros do PAC .
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Mostrar uma hipocrisia escancarada não é mais motivo de preocupação, o que importa é enganar a maioria dos eleitores que têm o que merecem .
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Chiste, repassando:
ResponderExcluirCom Marina no PV, Dilma adota discurso ambiental
Criticada pelos ambientalistas, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, trocou ontem a leitura de números em arquivo de PowerPoint pela defesa exaltada dos rios e das baías. Três dias depois da filiação ao PV da ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva, possível concorrente nas eleições presidenciais, Dilma anunciou obras de saneamento em sete Estados, no valor total de R$ 4,5 bilhões, e demonstrou preocupação com recursos hídricos.
"É impossível termos vida se não tivermos o respeito à água", disse ela, em discurso no Itamaraty. "Respeitar a água é respeitar os mananciais, respeitar os mananciais é respeitar o meio ambiente, então, esse programa de saneamento é em primeiro lugar o respeito às águas deste país."
Dilma, que entrou em divergências com a ex-ministra do Meio Ambiente por causa de licenças ambientais na Amazônia, deu pouca ênfase ontem a detalhes de orçamento e execução das obras de saneamento. Chegou a discorrer sobre a forma de ocupação humana ao longo dos rios. "No centro da vida nas cidades, nos Estados e no Brasil estão nossos rios. Respeitar esses rios e essas bacias é algo fundamental", frisou.
(*) No Globo Online.
Só tem uma coisinha: ecologista normalmente ou é mais bem informado ou entende bem de ambientalismo, o que dificulta o discurso dela colar nesse segmento.
ResponderExcluirA Dilma já trocou de cara, agora troca de discurso.
ResponderExcluirMe pergunto com que cara ela governaria o Brasil, caso ganhasse as eleições!
Estultice, repassando:
ResponderExcluirEmpresas que ajudam políticos corruptos ou envolvidos em escândalos incentivam a perpetuação da corrupção no Brasil, segundo avaliação de cientistas políticos ouvidos pelo Portal EXAME. À medida que a democracia brasileira amadureça, essas empresas poderiam dar um "cartão vermelho" nesses candidatos, deixando de financiar suas campanhas. As empresas que fazem doações a políticos tentam desvincular essa prática da defesa de interesses particulares e da troca de benefícios. Só que isso ocorre. No Brasil, ninguém faz doações só por civismo. É algo que tem caráter de negócio mesmo, afirma o professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e consultor político, Gaudêncio Torquato
Dilma falar em meio ambiente parece algo surrealista. É incompatível com a personalidade dela (quero mais é me dar bem, quero que tudo se exploda). Mas , como ela é camaleônica, tudo é possível, até se engajar em causas ambientais e ecológicas.
ResponderExcluirQuanto à cara que ela irá governar o país, será aquela do momento e da platéia em que estiver, tal qual nosso pinguço presidente.
CHISTE, agora Luís Inácio também assumiu o discurso ecológico. Não sentem o menor constrangimento em demonstrar que a oratória é meramente política. Se eu fosse Marina começaria a falar dos 'pobre' para aretribuir. E, sempre que dissesse essa palavra, logo em seguida daria um sorrisinho bem... sacana (perdoe o termo, mas não o lembro outro que se adapate melhor.
ResponderExcluirMarcos, o problema é a platéia de Dilma não percebe . Basta falar as palavras mágicas: trabalhador, pobre e fome. Se enquadram e ficam satisfeitos. Parece, mas nao é deboche.
Ademilson, o comentário da Sheila sobre a cara de Dilma é a resposta exata. Igualzinho a seu guro Luís Inácio.
E quanto ao patrocínio das empresas a qualquer candidatura deveria ser probido, porque ninguem abre os cofres sem um motivo.