Em Campinas, L.I. fez um discurso com críticas à imprensa e ao partido de José Serra. Usou o conhecido recurso de não citar o nome da Revista VEJA que, segundo ele, "destila ódio e mentira" contra o seu governo.
Para merecer alguma credibilidade, L.I. deveria citar quais as mentiras a que se referiu, ao invés de ser tão evasivo. Ainda mais que as últimas reportagens da revista, que o incomodaram tanto, são denúncias que envolvem a amiga da sua candidata PTista.
Mas o autoritário L.I. não se conteve e atacou não apenas outros veículos de comunicação, mas o direito de expressão que, ao menos oficialmente, ainda existe no país.
Foi aí que disse ele uma frase histórica que jamais será esquecida: "Nós não vamos derrotar apenas os nosso adversários tucanos, nós vamos derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como se fossem um partido político".
Numa fala desconexa, diz ainda que "A democracia que eles não suportam é ver que a economia ...blá-blá-blá... E, em seguida, prova, com todas as letras, que despreza a democracia: "o povo mais pobre não precisa "mais de formador de opinião". Nós somos a opinião pública.
Quanto aos eleitores de L.I. nem devem ter percebido o signficado do que foi dito. Afinal, não houve comentários sobre feijão com arroz, salário e férias, ou a próxima do mundo. Para o autoritarismo, povo ideal é o que não pensa.
JÁ FALA COMO DITADOR
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