Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Domingo 'pé de cachimbo'



Historinha da manifestação de domingo passado, versinho, fotos, passeata arco-íris,  vídeos.  Tudo bem coloridinho, na tentativa de agradar os cariocas para quem brincadeira é coisa séria.  E não deixam de ir com seus filhinhos  às passeatas gay que são chamadas, carinhosamente, de parada arco-íris.  


Vamos pegar a cerveja,  colocar um samba no fundo e desligar ar condicionado ou ventilador para suar bastante.  Afinal no Rio de Janeiro o que importa é samba, suor e cerveja, como dizia Caetano Veloso.


Vamos lá minha geeeeente !
Tum-tum, tchica bum,
bumbum

  • Versinho

Versão correta do 'versinho'
Hoje é domingo,
pé de cachimbo.
O cachimbo é de ouro
e não bate no touro.
O touro é de barro
e vale um escarro.
Bate na gente,
a gente é tão fraco
e cai no buraco


  • História narrada por uma atuante desanimada

"Tal qual ocorreu em Sampa 2008, apesar de uma mobilização intensa, de norte a sul do país, disseram que haveria cobertura de TVs, jornais, Trio elétrico, colocação de cruzes na praia, etc, fiquei até feliz por não ter chegado a tempo.

A concentração estava marcada para as 10 horas no Jardim de Alah (depois fiquei sabendo que era na praia, na altura do Jardim de Alah).

Cheguei por volta de 11:30 , rodei o local umas 3 vezes, quando consegui avistar umas 2 faixas num monte de areia próximo à calçada, ilegíveis porque dobradas, acredito que pela ação do vento.

Retornei para casa. Fui direto ao FB  (Facebook)  para ver se encontrava alguma notícia. NADA. Por volta de 1 da madrugada, perguntei a L. se ela conseguira saber algo. Mandou-me uma foto do Vereza com mais umas 3 pessoas conversando.  (alô cariocas, Vereza é ator ou ex-ator de novela da globo - viram só o que perderam?)

Hoje, no Revoltados on Line, veio o vídeo, também disponível no FB, e fotos no álbum, do qual salvei algumas  para registrar o "sucesso".

No evento em São Paulo, aquele exíguo nº de participantes era o quíntuplo do que compareceu no Rio!

Tinha mais faixas do que pessoas para segurá-las. Televisão? Jornais? Articulistas? Revoltados?  É para qualquer um desanimar.  O pior é que tem um bocado de gente se afastando...  

Estranho não foi apenas o número tão pequeno de participantes, pior  foi o descaso de quem passava e não tinha sequer a curiosidade de saber do que se tratava.


  • Vídeo 1 -  Desrespeito dos cariocas por si mesmos na orla da praia  *


  • Vídeo 2 - Agora vem o vídeo com Carlos Vereza (ator de novela - um desperdício para quem não foi à manifestação). Mas calma, por favor, pois o vídeo abaixo não tem estilo romântico nem ele fala de amor, mas peço que ouçam assim mesmo.


  • Fotos bem coloridas com alguns comentários 

 A segurança do governador Sérgio Cabral tentou enquadrar alguns manifestantes na passeata de domingo.   Sérgio Cabral,  que vai muito a  Paris,  já participou, junto com o prefeito  Eduardo Paes de paradas gay.   A Prefeitura do Rio de Janeiro - A NOSSA  prefeitura -   prometeu aumentar recursos para a brincadeira gay que será realizada em 2010.




Ensine seus filhos a não serem preconceituosos:
 não deixe de levá-los às paradas gay


Ensine seus filhos a serem pasmos: 
dê o exemplo e jamais compareça a uma manifestação  política


O grupo Revoltados on-line estão no
 Facebooke no Twitter




3 comentários:

  1. Quando jovem, já participei de muita passeata, mas nenhuma delas tinha conotação de revolta, bravata, revanchismo, ideologias malucas, etc. Tinha que ser bem organizada, com planejamento prévio e propósitos éticos.

    Creio que para fazermo-nos valer precisavámos era mostrar serviço, ter respaldo e nos impor apresentando ideias. Tudo que fosse fora disso era apenas anarquia, bizarrice e loa ao que não prestava. Pensoq ue essas multidões em parada gay (sem preconceito) são apenas massa de manobra de alguns politicos espertos, nada a ver com marcha revolucionária.

    Abraços, Jurema!

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  2. Neto, no fim da história fico sem saber se os gays se aproveitam dos políticos para fortalecer seu 'movimento' ou os políticos se aproveitam dos gays para mostrarem uma falta de preconceito que certamente não existe.

    Fico imaginando o filho de um Sérgio Cabral chegar para o papai e dizer: - Papai, estou apaixonado. Vamos casar amanhã. - Que bom meu filho! Quem é a garota? - Não é garota, não, pai. É o vizinho ali da esquina. O pai tem um enfarte fulminante. E nos livramos de um politico.

    Nota: tenho preconceito e não nego. Não contra o homossualilmo, que é (ou deveria ser) coisa pessoal. Meu preocnceito é contra chiliquitos e preferências sexuais espalhadas pelo caminho.

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  3. Ajuricaba,

    Aquela página onde estava seu comentário e só tinha fotos, 'foi pro espaço', depois que coloquei o texto e cliquei para publicar. A página saiu em branco (náo é a primeira vez que isso acontece). Perdi seu comentário e o tive que escrever tudo de novo (saiu tudo diferente!)

    Um abração, Ju

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