Marco Maia, presidente da Câmara e PTista, defendeu amplo debate com a sociedade sobre o desarmamento, para só depois a Câmara tomar uma posição sobre o referendo do Estatuto do Desarmamento proposto por José RIBAMAR - O Sarney.
Se é bom para José Ribamar, não é bom para o país.
Se José Ribamar quer, soi contra.
O PTista Marco Maia está empanturrado de achismos no caso do desarmamento: acha que é preciso amplo debate com a sociedade, acha que o desarmamento deve ser discutido, acha que (falsamente) cuidar dos efeitos resolve a causa.
Sobre os achismos de Marco Maia:
- Amplo debate com a sociedade: se políticos se interessassem em debater alguma coisa com a sociedade, fichas sujas e mensaleiros já estariam presos, não haveria abusos escabrosos por parte dos parlamentares (dele inclusive - exemplo abaixo * ) e a patifaria não teria 'sido implantada' como se fosse regra de comportamento.
- Não é "cedo para discutir o plebiscito neste momento", como ele acha. Ao contrário, é tarde, muito tarde, porque já foi discutido no referendo em 2005, quando o eleitor se mostrou contra o desarmamento. O eleitor já deu sua opinião, que, aliás, nunca é respeitada por parlamentares.
- Achar que o desarmamento pode resolver o problema da violência é o mesmo que achar que xarope cura tuberculose.
Nada justifica a visível intenção de aproveitar o 'boom' provocado pelo maluco assassino de Realengo para insistir numa lei que já foi recusada antes, quando fizeram um referendo acreditando que o resultado seria exatamente o contrário. Fica, então, a duvida: é só uma forma de mostrar um interesse que não existe ou eles teriam alguma vantagem embutida em tão boas e sempre duvidosas intenções ?
* O presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT-RS), afirmou em entrevista exclusiva ao UOL Notícias que a Câmara "não é um convento". Segundo o parlamentar, entre os 513 deputados, certamente existem desvios de conduta, como acontece em qualquer setor da sociedade. O importante, de acordo com Maia, é investigar, dar oportunidade para explicações e punir. A declaração foi feita quando Maia comentava o caso da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em um vídeo recebendo dinheiro vivo.
Montagem com as charges abaixo
Certa em suas afirmativas, em especial quando diz "se o Riba é a favor, eu sou contra".
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