Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

O que será melhor para nós? Criticar ou elogiar? Hummmmmmm....


Terrível dúvida que atrapalha o sossego dos parlamentares.

 


Fernando Henrique Cardoso, um homem culto, sociólogo, ex-presidente da Repúiblica, situação um dia e oposição em outro, quando jovem um idealista, oportunamente um eterno político.


Fernando Henrique escreveu o artigo  "O Papel da Oposição" que está  fazendo o maior 'sucesso'.   Agradou uns, desagradou muitos que acharam  as críticas inoportunas  e  dividiu o Congresso, como se  os parlamentares fossem capazes de ler todo aquele artigo imenso do início ao fim.  Logo eles que não lêem nem ao menos os projetos de lei que assinam, como está provado no vídeo abaixo, já muito conhecido.  



Da mesma forma que apenas um trechinho da entrevista de Bolsonaro mereceu atenção, justamente por ser estrondoso, é lógico que apenas determinados trechos do artigo do ex-presidente mereceram alguma atenção.  Mas não é disso que se trata.

No artigo, FHC critica tanto as indiscutíveis falsidades ideológicas do PT, quanto a péssima  estratégia tucana, igualmente indiscutível. 

FHC também não escreveu sobre a diferença que existe entre o que seria a verdadeira função dos partidos políticos e os verdadeiros interesses de quem é eleito.  

"Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT
a influência sobre os ‘movimentos sociais’ ou o ‘povão’, isto é,

as massas carentes ou pouco informadas, falarão sozinhos”.


Disputar influência?  É aceitável que o verdadeiro objetivo partidário seja a disputa de influência?  Os politicamente entendidos dirão que sim, como afirmam sempre os cientistas sociais, sociólogos e outros do mesmo gênero, como se estivessem defendendo tal tese.  Todos tão distantes da realidade do país que não percebem qual deveria ser a verdadeira função tanto dos partidos quanto dos parlamentares. 


Enquanto o artigo do ex-presidente faz tanto sucesso, o senador Demóstenes Torres diz que Fernando Henrique  "sabe que todo partido tem que ter sintonia com a sociedade: com pobres, ricos e classe média".   Enorme erro.  Partido algum tem sintonia com qualquer parte da sociedade, a não ser nos momentos de hipocrisia.

Quanto ao fato de alguns verem como afronta  a proposta feita por FHC de trocar  'o povão'  pela classe média, nada mais insano, pois a todo brasileiro é devida a mesma atenção.  Tanto ao povão, supostamente (*) agraciado nos últimos anos, quanto à classe média,  despresada e acusada pelas carências alheias pelo último presidente.  O Congresso Nacional e outros orgãos públicos existem para o brasileiro em geral, não para apenas uma parcela da sociedade, seja ela mais necessitada ou não.


"O Papel da Oposição"!   Mas que oposição existe no meio dessa gente que muda de partido como quem muda de cueca?  Oposição de verdade somos nós.   Só falta acreditar.

 
 (*)  supostamente  porque ser dependente não é vantagem, embora muitos estejam convencidos de ser altamente vantajoso.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opinião dos leitores