Rapaz ou homem? Criança ou adolescente? Bom ou mau aluno? Qualidades excepcionais ou uma pessoa normal?
Bem, vai depender do que a imprensa pretende informar, ou melhor, do impacto que pretende provocar.
Não se trata do tipo de ocorrência, seja catastrófica ou não. É o recurso usado para manipular os sentimentos dos leitores ou telespectadores, a forma garantida para 'vender' mais, às custas das emoções alheias.
O mesmo envolvido em algum fato revoltante pode ser classificado como rapaz, caso sofra o ataque. Mas será chamado de homem se for ele o meliante. Da mesma forma, será um adolescente caso tenha assassinado os pais friamente, mas será apresentado diante das câmeras como criança se a vitima for ele.
Nessa apresentação apelativa para mostrar fatos horríveis de maneira ainda pior, há uma característica sempre presente, não apenas por parte dos jornalistas, mas dos próprios familiares sofridos. Alguém já viu, por exemplo, a triste mãe de um mau estudante diante do microfone, após uma tragédia?
Notícias dramáticas têm um público certo
e são apresentados com as palavras exatas.
e são apresentados com as palavras exatas.
Montagens
Amiga, em primeiro lugar devo dizer que discordo do seu perfil, quando fala em quengas, essas trabalham em outros lugares, na política trabalham os filhos delas.
ResponderExcluirAssim como vc, sou um ideialista, pena que somos poucos pensando assim, entretanto, a luta continua.
Sobre o comentário acima, vou deixar uma pergunta pra vc e seus leitores, que nada tem a ver com a mídia e sim com a justiça do país: " se o assassino psicótico de Realengo tivesse 17 anos e, por acaso, não tivesse morrido no atentado, o que aconteceria com ele????
Obrigado pela atenção.
Um grande beijo.
Gilberto,
ResponderExcluirVocê tem razão quanto à desvalorização das quengas e seus filhos.
A sua pergunta sobre o que aconteceria com o assassino de Realengo, caso tivesse 17 anos (sem ter morrido no atentado), me lembrou o caso da filha da Janete Clair, uma atriz bem jovem assassinada. O casal de assassinos era "dimaior"; foram julgados e, um tempo depois, estava ela casada, com um fihinho e frequentando a Faculdade em Ipanema. Vidinha refeita, tranquila, enquando a outra estava morta.
Fico me perguntando como ela era tratada por seus colegas de faculdade, pois qualquer um deles poderia ter sido sua vítima. Sem contar que é preciso ser bandida de carteirinha para fazer o que ela fez. Ah! Seu companheiro no assassinato, mais tarde, voltou a trabalhar em novela, embora num canal menos "importante".
Se o psicótico de Realengo tivesse apenas 17 anos e continuasse vivo, provavelmente seria levado a fazer tratamento psicológico (com o nosso dinheiro).
Mas vou esperar sua opinião. O que você acha que aconteceria com ele?
Por falar nisso, lembra quando, no caso daquele assassino do ônibus 179 no Jardim Botânico, a OAB correu para defendê-lo?
Um abração, Ju
Jurema, a atriz era filha da Gloria Perez (e não da Janete Clair) e o número do ônibus, 174 (inesquecível, uma tia minha estava dentro)...
ResponderExcluirÔ Dora, lamento pela sua tia, que deve estar abalada até hoje.
ResponderExcluirMas quanta 'mancada', heim! Fico te devendo.
Um beijão, Ju
VOU TE DIZER A FRASE MAIS SENSATA NESTE MOMENTO
ResponderExcluirVAI TOMAR NO CÚ.
AGORA VOU TE DIZER A FRASE QUE VOCE MERECE MAIS OUVIR
VAI TOMAR NO CÚ.
VAI TOMAR NO CÚ.
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