Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Salário mínimo X trabalho mínimo



O Conselho Nacional de Justiça mandou que os Tribunais e as varas passem a trabalhar como todo brasileiro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.   Além de natural, seria a única maneira de resolver o problema dos milhares de processos acumulados (foto abaixo) que infernizam a vida de quem aguarda uma solução para seus casos.  



O aumento do horário de trabalho  deixou os  servidores do Judiciário revoltados, sem nada  que possa explicar, de fato.     Como o verão  está acabando,  por exemplo, certamente o calor se tornará bem mais suportável aos frágeis servidores da justiça.  Caso continue sufocante, é fácil resolver o problema para colocar o trabalho em dia:  ao invés de manter o tempo de folga,  troquem as horas de trabalho, por exemplo com a exigência de ar condicionado em suas salas.  Ou mesmo um ventilador.  Então -  quem sabe? - espalhem leques em cima das pilhas de processos.

desembargador Marcus Faver (Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais de Justiça) se aproveitou do calor como argumento, ao dizer que os  os servidores da Justiça não podem trabalhar no horário determinado.  O desembargador ameaçou recorrer da ordem do CNJ e avisou sua intenção de reunir os presidentes dos tribunais.   

"É complicado, no calor, você respeitar o horário estabelecido (pelo CNJ). O Piauí tem um calor intenso das 12h às 15h, é quase impraticável trabalhar, argumentou Marcus Faver."


Estranho, mesmo, é  saber que a maioria dos trabalhadores brasileiros não apenas enfrenta o calor no local de trabalho. Geralmente suportam, sem reclamar, em meio ao tumulto nos ônibus ou trens, o abafo sofrido no longo caminho  desde sua casa ao local de serviço -  na ida e na volta.  Tudo por uns míseros trocados como salário.




QUE UM DIA SE FAÇA JUSTIÇA.
E COMECEM A COLOCAR
SEU TRABALHO ATRASADO EM DIA.


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