Os parlamentares resolveram, agora, dividir o estado do Pará para criar mais dois estados, Carajás e Tapajós. Alegam que, por ser o Pará um estado muito grande, tal divisão facilitaria o geranciamento da área. Em relação a isso, o cientista político Marco Antonio Teixeira, da PUC, fez um comentário perfeito: "Se Estado pequeno funcionasse melhor, Alagoas ou Sergipe estariam por certo em ótima situação".
Podem até usar algum outro argumento que tenha lógica, mas não conseguem esconder a venalidade de seus principais objetivos. Seriam, pelo menos, mais duas assembléias legislativas, mais senadores e deputados estaduais com seus asseclas, mais cargos de "comissão" e mais abuso.
Ao levar este assunto para o plenário, na última quinta-feira, a Câmara tornou a nos mostrar que seu mais novo motivo de excitação é o 'plebiscito'. Tudo agora é plebiscito. Ainda não se sabe exatamente qual o motivo. Pode ser por vantagens pecuniárias, afinal votação custa muito aos cofres públicos - ainda mais que o resultado será levado em conta por pouco tempo, como vemos no caso do desarmamento. Pode ser por inveja de Hugo Chaves, talvez. Ou, então, o plebiscito tenha se tornado o Viagra parlamentar.
Vamos deixar de sacanagem.
Adaptação
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