Como era previsível, deixar a presidência e, consequentemente, perder as pompas e circunstâncias relativas ao cargo, é muito doloroso para o ego de L.I.
Nos últimos tempos, seu desespero vai se aliando a uma espécie de debilidade (junto com a grande amizade e favores da Odebrecht), que o faz aparecer em inaugurações, assinaturas de contratos, entrevistas e palpites sobre o governo, aparecer em fotos nos jornais com súditos à volta como se ainda fosse presidente eda república.
Mal acostumado, L.I. despirocou. Porém, aos poucos, as pessoas começam a reagir e tratá-lo como gostariam, sem que antes tivessem coragem. Parece que, depois de tantos anos de ditadura, também estão muito mal acostumadas e ainda se acanham, quando não deveriam.
É fácil perceber isso na reportagem abaixo, que saiu hoje no jornal. Sem contar que, nos últimos tempos, não é a primeira vez que L.I. recebe merecidas vaias .
SANTO ANDRÉ (SP) - O ex-presidente Lula perdeu a paciência nesta sexta-feira com jovens do movimento estudantil, que vaiaram o ministro da Educação, Fernando Haddad, seu candidato à prefeitura de São Paulo pelo PT. Com cartazes e faixas reivindicando 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação, cerca de 20 estudantes gritaram palavras de ordem e vaiaram os políticos presentes ao aniversário de cinco anos da Universidade Federal do ABC (UFABC), em Santo André. Lula era um dos homenageados pela reitoria e teve de ouvir alguns jovens gritando "é tudo mentira" a cada feito de sua gestão narrado por ele.
- Gritar é bom, mas ter responsabilidade é muito melhor - disse ele, que afirmou: - Se tem uma coisa que aprendi a respeitar é o direito de as pessoas reivindicarem, porque, se não fosse assim, eu não seria presidente da República.
Outro grupo de 30 estudantes, numa plateia de 500 pessoas, carregava cartazes de apoio à greve de professores e acabou levando bronca do ex-presidente: - Se eu tivesse medo de greve, eu não teria feito as maiores e as melhores do país. (vejam o caso abaixo: Greve é bom, mas depende...)
Sobre o percentual para educação, Lula usou como exemplo a história de um filho que briga com a mãe porque quer R$ 10 para sair à noite e a mãe não tem o dinheiro. A comparação irritou os estudantes: - A mãe pode não ter dinheiro, mas hoje o governo tem - disse Rafael Nascimento, de 18 anos, da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres (Anel).
Chamados por Haddad de estudante do PSOL e PSTU, os jovens disseram que não vaiaram a pessoa de Lula, mas "as políticas de hoje" e se disseram contrários ao ministro da Educação:
O ex-presidente defendeu Haddad e disse:
- Precisamos caminhar para ter 10% do PIB na Educação e ter uma parte do pré-sal (para o setor). Mas essas coisas não acontecem porque o cidadão se sente no direito de gritar. Essas coisas são construídas.
Greve é bom, mas depende...
- caso verídico, que está no livro Viagens com o Presidente -
Em 2006, ano eleitoral, durante um vôo L.I. chamou um auxiliar para uma rápida conversa. Queria saber quais seria a chance de ocorrerem greves em alguma categoria de servidores federais.
-Meu caro, onde você acha que pode ter greve neste ano? – perguntou, ainda muito docemente, ao seu subordinado.
L.I. começou a perder a paciência, assim que ouviu o INCRA e o IBAMA como resposta. Uma paralisação na autarquia da reforma agrária poderia atrapalhar a relação presidencial com o MST.
"-Puta que o pariu, assim não dá, porra!" – esbravejou o ex-sindicalista que passou a maior parte do tempo de ‘trabalhador’ incentivando os operários a entrarem em greve.
Agora, um vídeo para distrair
- enviado pelo amigo TOM -
Montagem
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