Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Com a ajuda da educação, viajou na maionese!


No final do ano passado, ao receber de seu ministro da Educação ('aquele'!) o novo projeto de educação, L.I. aproveitou, como de hábito, para fazer um discurso auto-elogiável.

Ao dizer que a educação teve grande destaque durante o seu governo, lembrou que foram aprovadas duas emendas à Constituição, 489 leis e 52 decretos presidenciais  “para chegar na educação que temos hoje”.  Que estrago, heim?

Logo em seguida, a educação foi deixada de lado  até em seu discurso.  L.I. pulou para cima da pobreza, seu tema favorito, e viajou na maionese.

Falou na combinação  "do crescimento com estabilidade", em "ampliação de renda”, nos recordes sucessivos da criação de empregos formais. Virou, mexeu e foi para a “taxa de desemprego", a quantidade  de empregos formais. Correu para os braços dos trabalhadores ao comentar sobre a Previdência Social e a  política de assentamentos.  Tornou a tomar para si a criação do  Bolsa Família, programa criado por seu antecessor.  Ah!  E não podia deixar de falar sobre o Fome Zero.

Terrível, mesmo,  foi repetir que a pobreza diminuiu em seu governo, por ser cada maior o número de dependentes de planos sociais.   Pois não saíram, não.   Quando a pobreza estiver menor será cada vez menor o número de pessoas  necessitadas de ajuda para sobreviver.

Depois de tudo isso, ainda teve a capacidade de dizer que muitos pobres  (dependentes do governo até para comer) ascenderam  à classe média.  Errado! A classe média é que está cada vez mais pobre.

ISSO É QUE VIAJAR NA MAIONESE!

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