Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quarta-feira, 21 de março de 2012

Ganha pouco? Então vai trabalhar, vagabundo!


Senador Ivo Cassol afirma que

...político no Brasil

‘é muito mal remunerado’



O senador Ivo Cassol (PP-RO), dono de um contracheque de R$ 26,7 mil mensais, sem contar os benefícios, reclamou nesta terça-feira, 20, que os políticos são muito mal remunerados no Brasil. (estadão.com.br)

 *

Vamos  supor que  o salário mínimo  fosse de mil reais.  Um trabalhador, que sustenta a corja de Brasília a cada grão de feijão que come, levaria, no mínimo,  26 longos meses, mais de dois anos,  para conseguir juntar tudo o que os senadores  - segundo ele ""mal remunerados"" - recebem para não fazer coisa alguma em um único mes.
 

 VÍDEO CONHECIDO QUE EXPLICA A 'TRISTE SITUAÇÃO' DESSES APROVEITADORES DO DINHEIRO ALHEIO
Artigo de Luiz Garcia,
escrito em abril de 2009
Diversas vezes vemos vídeos ou fotos do Congresso praticamente vazio. Lá está um político qualquer fazendo papel de ator mambembe,  discursando na tribuna, diante de cadeiras vazias ou de seus colegas andando pra cá-pra lá, conversando, rindo, falando no celular, sem o menor respeito ao seu palavrório  (até porque respeito desconhem e desmerecem).
 *

Trechos do artigo de Luiz Garcia

Uma virtude indispensável em quem ocupa função pública é dedicar todo o seu tempo útil a servir o respeitável público.  (SERIA!)
Esse cuidado não têm tido muitos senadores e deputados brasileiros.
Ultimamente, menos ainda: andam ocupadíssimos em pronunciar discursos e conceder entrevistas para explicar o mau uso que fazem do dinheiro que lhes cai nas mãos.
Para entender a gravidade da situação, é preciso, primeiro, dar nomes aos bois. Congressistas não recebem salários: sua paga é em subsídios. Tudo é dinheiro, mas a diferença no nome não é gratuita. Salário, o cidadão gasta como bem entender. Mas o subsídio tem sua legitimidade intimamente associada ao exercício do mandato. É claro que inclui algum tipo de despesas pessoais, mas devem ser aquelas associadas aos deveres parlamentares.
Entender subsídio como sinônimo de salário equivale a comparar mandato com emprego. Na mentalidade predominante no Congresso brasileiro usa-se o subsídio indiscriminadamente, como se salário fosse. Não admira que a mesma falta de critério seja usada no uso da cota de passagens aéreas à disposição de senadores e deputados.
Em tese, imagina-se que, na ausência de “regras claras”, o homem público deve usar suas próprias definições sobre o que é certo ou errado. Se ele considera correto usar o nosso dinheiro para a parentela se bronzear ao sol da Bahia, fica a opinião pública informada sobre o que significam, em seu dicionário, as expressões “mandato parlamentar” e “interesse público”.

  
 Quer mais?
1 – Deputado João Lyra (PTB-AL) – R$ 240.395.155,75
2 – Senador Blairo Maggi (PR-MT) – R$ 152.470.034,00
3 – Deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) – R$ 95.728.260,00
4 – Deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) – R$ 77.956.890,08
5 – Deputado Sandro Mabel (PR-GO) – R$ 70.992.163,06
6 – Deputado Paulo Maluf (PP-SP) – R$ 39.480.780,96
7 – Senador Eunício (PMDB-CE) – R$ 36.737.673,19
8 –  Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) – R$ 31.907.723,00
9 – Senador Ivo Cassol (PP-RO) – R$ 29.874.832,00
10 – Senador Eduardo Braga (PMDB-AM) – R$ 16.487.003,64 
  
Políticos do Brasil
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Ser deputado ou senador não é emprego, nem uma forma de receber altos salários. 



4 comentários:

  1. Esse Ivo Cassol é político ou humorista?

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  2. É mais um salafrário. Justamente por ser milionário deveria oferecer seus serviços à pátria E DE GRALA.

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  3. Conserto: E DE GRAÇA.

    Quanto ao comentário de Alberto Figueiredo: "políticos SÃO FDP." Alberto, se estiver errada, é só dizer.

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