Entre na
moda. É UMA ORDEM!
Moda seria uma arte, como se fosse a de um pintor. Dizem, ainda,
que existiria um estudo significativo para sua criação. Então, alguns devem estudar o que é
significativamente mais bem aceito, no momento, para dar mais lucro ao bolso e
ao ego.
Já o modismo... Bem, por mais efêmero que seja, por mais rápido
que passe, é o modismo que nos dirige, que nos indica para onde ir, que decide
o que vamos usar, fazer, falar, ou mesmo pensar. É ele que nos leva a tudo, pois o homem não
habituado a pensar por si mesmo, segue os valores (ou falta deles) de sua época
ou meio social.
O que é bom para
uns, é bom para todos?
Modismo é uma espécie de vício imperceptível, habilmente
aproveitado pelos chamados formadores de opinião. É a
dependência mental daqueles que se acham obrigados a fazer parte de um
grupo. Para isso, eles precisam ser
iguais aos outros seguidores, mesmo que abram mão de ser quem são. Como todo vício é prejudicial, podemos
concluir que o modismo político está para a sociedade assim como o crack está
para os drogados.
O seguidor da moda de sua época, para se sentir bem no meio em
que vive, aceita regras obrigatórias sem perceber que está seguindo
determinações e sendo manipulado pelas intenções alheias (muitas vezes
escusas). Se considera criatura inteligente pela escolha “acertada” que não foi
feita, como pensa, mas que lhe foi imposta. A fraqueza de sua personalidade o
leva a achar lindo o que, normalmente, acharia horrível.
As pessoas se vêem forçadas a aderir aos modismos, não importa
que eles estejam de acordo com sua personalidade ou critérios. Importante é ser
"bem visto" pelos outros, não por si mesmo. Afinal sua opinião não vale nada, ao menos é
assim que ele pensa.
Para os menos esclarecidos, o modismo se impõe como um
verdadeiro dogma. É a predileção
obrigatória ou crença num fato que seria certo e indiscutível. Ao menos
enquanto dure, pois há o risco de o que hoje é inaceitável passe a ser
elogiável logo em
seguida. Modismo é tão volátil quanto as mentes despreparadas
.
“Usarás as mesmas peças, cores ou
acessórios que outros estejam usando,
independente de suas preferências.
Caso sejas milionário, serás defensor da
admirável pobreza,
embora durmas em cima do ouro e não dividas
nada do que possuis com os menos favorecidos.”
A insegurança, moral ou financeira, é o maior alvo da
política. Das criaturas mais frágeis é
que a desonestidade se aproveita com promessas eleitoreiras. Os cabos
eleitorais são profissionais em colocar o desconhecimento do povo a favor da
futilidade de promessas levianas. Direcionam,
vantajosamente, as escolha inconscientes.
Os formadores de opinião mal intencionados sabem o valor da paciência.
Sabem transformar as idéias mais trôpegas em modismo e colocá-las numa bandeja
para oferecer ao público. Vão ‘manuseando’ a idéia popular aos poucos, de
acordo com os ventos, até atingir as vantagens desejadas. Com calma, usam a
mídia, o método da repetição, o poder da influência, o sentimentalismo, a
distorção dos fatos, pois têm um objetivo bem definido: o controle das mentes
para atingir total poder sobre elas.
Temos como exemplo de “modismo político” o que ocorreu a partir
de l964. Foi quando um grupo de
baderneiros que atirava bombas, assassinava e mutilava – que levou parte da
sociedade brasileira a reagir e se apoiar na força militar para livrar o país
da ameaça de uma ditadura COMUNISTA - passou de agressor a agredido e, aos
poucos, levou grande parte da população a acreditar em suas verdades adulteradas
como fatos incontestáveis.
A falsidade de quem pretendia implantar sua própria ditadura foi
maquilada até se transformar numa ideologia romanticamente democrática, com um
clima novelesco facilmente engolido por grande parte dos cidadãos que ouvem sem
discutir. E muito menos pesquisar.
Souberam
aproveitar o erro alheio em causa própria.
Com críticas, durante anos consecutivos, aos erros cometidos
pelas Forças Armadas que se aboletaram mais tempo do que se esperava no poder,
os antigos bandidos-terroristas insistiram em se mostrar santos injustiçados,
influenciando as pessoas a vê-los como “guerreiros pelo bem da
democracia”. Grande parte do povo
brasileiro, induzido, passou a considerá-los heróis democratas – o que nunca
foram - sem admitir que alguém pensasse de forma diferente. Um verdadeiro e perigoso modismo: quem pensa
diferente, não é igual.
Ao
comentar sobre o assunto, lembramos logo dos últimos modismos (crenças ou
hábitos) bem oportunistas:
- Deixar como aviso: Cuidado!
“Ao ser contário, serás tachado de preconceituoso!”
- Dizer que adora os invasores, desde que só invadam a terra dos
outros;
- Considerar todo pobre um ser injustiçado (mesmo que se trate
de um sujeito inerte sem interesse por trabalho) e aplaudir quem troca o trabalho por bolsa
família;
- Sempre defender o empregado, mesmo que o empregador esteja
certo;
- Dizer que é "socialista", mesmo que seja um
neoliberal, more numa enorme mansão, tenha vida de nababo e jamais dê nada nem
aos necessitados mais próximos;
- Não se dar o direito de preferência pelo capitalismo. Além de
ficar fora de moda, será apontado como um monstro.
- Participar de campanhas a favor da homossexualidade, sem
esquecer de levar seu filhinho às passeatas gay
(de preferência com uma venda nos olhos).
- Conversar pelo celular
com o amigo que está sentado ao seu lado.
- Se for homem, se
transformar, pelo menos, em um metrossexual.
- Se for mulher, se
convencer de estar apaixonada pela vizinha ;
- Ser politicamente correto, ou seja, pensar da maneira que
decidiram que você deve pensar.
Uso piercing na ponta do nariz, penduro
brinco na orelha,
minha barriga parece um tanque de lavar
roupa,
faço depilação no corpo inteiro e massagem
facial todas as semanas.
Sou um homem moderno! Um verdadeiro
inferno!
Com o uso de uma insistência doentia, foram lançando a idéia de
existir uma única verdade, a ‘deles’ (os guerrilheiros salvadores da
pátria). E “ai!ai! ai!” de quem se atrever a discordar.
Ser de extrema esquerda se tornou um modismo obrigatório; virou condição dos
homens de bem.
Enquanto se infiltravam na mente do povo, alguns chavões foram
se disseminando: “militar é torturador”; “trabalhador é um santo
sofredor”; “empresário é aproveitador”;
“empregador é inimigo do empregado”; “ser pobre é bonito e ser rico é feio”.
Além de várias outras crendices incansavelmente jogadas nos ouvidos dos que só
ouvem e nos olhos dos que lêem !
Vemos, então, o risco representado por idéias pré-fabricadas. O
mal que nos faz seguir qualquer tipo de modismo, ao invés de seguir nossos
anseios. Durante muito tempo, jornais, revistas, escritores, estudiosos, professores,
filósofos do país admitiram – e muitos ainda admitem – uma única versão
ideológica, um único dono da razão, sem a preocupação de lembrar que “todas as
coisas da vida têm dois lados: um lado mais claro e outro mais escuro.”
Ao espalharem pelo país o sofrimento dos antigos “defensores da
democracia nacional”, quem conhecia o outro lado, com o tempo foi-se encolhendo
cada vez mais. Não teriam como contestar a injustiça praticada pelos
considerados agentes da maldade.
Impossível discordar ‘de quem sofreu pela pátria’, de casos narrados com
emoção e lágrimas (de crocodilo). Sentiam-se forçados a se calar para se adaptar,
do contrário se tornariam out a toda uma sociedade manipulada.
Já que em nosso país as inclinações vertiginosas em direção ao
socialismo, chamadas de ideologia, se tornaram uma exigência, concluímos, então,
que, ao menos em casos como esse, ideologia não passa de um meio de dominação
ou uma forma de alienar a consciência (de quem tem).
Dizem alguns, de maneira muito sincera, que “Ideologia seria
um sistema de idéias, que partiria de um grupo reduzido de pessoas, que têm um
determinado interesse particular. As ideologias não buscariam a verdade, e sim o
poder. Extrairiam da realidade apenas o que lhes é útil, para argumentarem com
meias-verdades ou meias-mentiras.”
Ideologia e tendenciosidade são irmãs gêmeas, pois tanto uma
quanto a outra não passam de um conjunto de idéias inseridas no cérebro de quem
não tem capacidade para pensar livremente.
Seja certo ou errado, importante é o nosso poder de pensar, isento de
qualquer tipo de direcionamento.
Os intelectuais tipo
“o
que pensamos é o certo e o que os outros pensam é errado”
que me perdoem,
e os modismos que deixem de existir.
Ainda sobre a respeitável ideologia, nos ocorre a música de
Cazuza com esse nome. Independente do que passava por sua cabeça ou para quem
fosse o seu recado, alguns trechos se adaptam maravilhosamente à vida atual: “Meu partido é um coração partido/E as ilusões
estão todas perdidas/Os meus sonhos foram todos vendidos tão barato, que eu nem
acredito.” São três
frases que representam a decepção de muitos brasileiros sonhadores, que viram
suas esperanças irem para o lixo.
Getúlio Vargas, por exemplo, foi minha despedida do mundo da
fantasia. Ainda criança, ouvia fortes
críticas dedicadas a ele vindas de uns e, ao contrário, louvores de outros
dentro da minha própria casa. Tanta controvérsia acendia minha curiosidade que
soube aguardar até a hora de poder fuçar os livros, igualmente controvertidos, com
a necessidade de descobrir se, afinal, ele era um anjo ou um demônio. Durou até
o momento de ler a tese de um aluno que apenas narrava os fatos. Simples, sem
críticas ou elogios. Acabou a curiosidade e passei a ver a figura tão polêmica
com meus próprios olhos. Daí em diante
os populismos e outros ‘ismos’ do mesmo gênero ganharam minha eterna antipatia
e surgiu o prazer que nos dá a liberdade de pensar contrariamente ao pensamento
dos nossos iguais, que são tão diferentes.
Idéias sutilmente implantadas deixam de ser
um simples “modismo”,
repetido de maneira inconsciente, quando
seus seguidores se tornam seus defensores
sem autorizar que tais idéias sejam colocas
em dúvida .
Crença não tem discussão.
No final das contas, a moda tão linda -
só para aquele momento, é claro - se torna obrigatoriedade. E seu rabicho, chamado modismo, que seria
o assunto assustador deste artigo, está espalhado à nossa volta e o usamos sem
perceber.
Moda, modismos e crendices do momento
A tatuagem se tornou uma delas. O que um dia foi visto como extremo mau
gosto, usado apenas por pessoas que trabalhavam em embarcações, em zonas portuárias,
e tinham pouca instrução, hoje se tornou um adorno usado por muitas pessoas de
diversas camadas sociais. Na música de
Chico Buarque – Minha História, ele se
refere a um homem bem simples que, além de ter tatuagem no braço, usava dourado
no dente. ‘Ele vinha sem muita conversa, sem muito
explicar/ Eu só sei que falava e cheirava e gostava de mar/Sei que tinha
tatuagem no braço e dourado no dente...’
E aí? Quando o dourado no dente se tornará
modismo?
E a fatídica
Lei Seca tão em moda? A LEI
SECA é a maior demonstração de que somos encarados como seres incompetentes. E
ainda batemos palmas! Caso nos
respeitassem, fariam campanhas nos diversos meios de comunicação. Mas não!
Preferem espalhar policiais pelas ruas da cidade, que nos fazem descer do
carro enquanto nos ameaçam com um bafômetro ou colocar monitores que filmarão a
velocidade em que estávamos ao passar por ali. E ainda achamos correto sermos
tratados pelo governo como se fôssemos crianças mal educadas. Virou moda olhar para
o governo como olhávamos para o nosso papai.
Pior é que basta criticar esse tipo de opressão tão em moda, quando não o aceitamos, para que todos
caiam em cima de nós. Como nos
atrevemos a ser contra o que diminuiu tanto o número de acidentes e a morte de
pessoas? Inconsequente é quem não aceita
amarras, não quem precisa delas.
Ainda tivemos um assunto que freqüentou todos os jornais por um tempo, o ABORTO DE ANENCÉFALOS. Seria a ‘conscientização’ do momento. Falar, escrever, criar ou participar de grupos contra o aborto de anencéfalos se tornou um lindo modismo.
Enquanto os ingênuos se encantam com as inúmeras campanhas
contra a legalização do aborto dos anencéfalos (já aprovada), mesmo mantendo as
devidas proporções, nos vem à cabeça aquela campanha fervorosa feita no ano
passado em favor das vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Os assuntos são completamente diferentes, mas o comportamento é exatamente o
mesmo. Enquanto o caso estava no noticiário e as
manifestações apareciam na mídia, todos se empenhavam em sair em defesa dos
‘mais indefesos'. Assim que o
problema deixou as primeiras páginas dos jornais, os beneficentes jogaram os
alagados p’ra lá e a falsidade deixou que os alagados morressem afogados...
junto com os anencéfalos.
Jamais proíbam coisa alguma, pois
É PROIBIDO PROIBIR.
Queremos liberdade até para cometer os
nossos erros.
E vamos abortar, sim, a hipocrisia.
MENTIRA JOGADA
AOS PORCOS VIROU REALIDADE:
Nada mais na moda do que afirmar que a
Classe C virou classe média. Segundo os seguidores do marxismo haveria luta de
classes nas sociedades capitalistas. O domínio pertenceria à classe com maior
poder aquisitivo, que exerceria controle sobre o Estado, enquanto as classes mais pobres seriam as dominadas.
De acordo com o pensamento marxista, seria
necessário promover uma “troca” na situação dos mais fortes e mais fracos
(dominantes e dominados), para que houvesse uma estrutura social mais adequada.
A teoria marxista esqueceu uns detalhes: o que é mais adequado para uns,
pode não ser para outros; e não existe luta de classe mais ou menos adequada,
pois as duas representam a mesma coisa:
o domínio de uns sobre os outros.
Aqui no Brasil, por exemplo,
poderíamos dizer que a troca entre dominados e dominadores a que o marxismo se
refere já houve nos últimos anos. A base
da pirâmide se voltou para o alto e o ápice virou para baixo. É como se
víssemos um triângulo de cabeça para baixo, completamente desequilibrado. Justamente aí é que seria, hoje, nosso maior problema,
pois o Brasil, além de viver em pleno desequilíbrio do triângulo, estaria
entregue aos menos qualificados, tanto
em termos morais, quanto financeiros e
educacionais. De fato, a atual
estrutura é muito mais adequada... para quem pretende ficar com um país cambeta
em suas mãos.
Segundo os mais entendidos, não poderíamos mais falar em
pirâmide de classes sociais no nosso país, pois hoje o Brasil teria se
transformado num losango (talvez tenha passado por algum processo no Photoshop,
capaz de transformar lagartixa em jacaré).
E tudo seria por causa da suposta migração das classes menos
favorecidas, que deixaram de pertencer à classe C e, hoje, são classe média .
Parece um tanto estranho ver a transformação por que passou a atual
classe média. Hoje, depende de ajuda transporte para trabalhar; precisa de ajuda alimentícia; faz
compras por meio de prestações a perder de vista; vê seu carro virar um
calhambeque antes de estar totalmente pago; providencia “gatos” para evitar
pagamento da conta de luz, ou tem até ar condicionado ligado o dia inteiro
porque quem paga o abuso não é ele; tem casa própria em terreno invadido;
acessa canais da NET de forma ilegal; e, depois de tudo isso, ainda frequenta
restaurantes (afinal classe média tem que ir a restaurante!), mas self-service de preferência. Ao menos é essa a realidade de uma carioca
que, espera, não seja a mesma em outras cidades.
Se fossem mais honestos diriam que ao invés de a classe C ter
virado classe média, a classe média é que virou classe C.
Vamos ressignificar.
Se antes o homem era criado para
enfrentar as dificuldades que surgissem durante sua existência, agora basta ressignificar, que o
difícil se tornará fácil.
Outro modismo é a
ressignificação, palavra me foi ‘apresentada’ pelo Partido dos
Trabalhadores. É um método utilizado em neurolingüística para fazer com que pessoas
atribuam novo significado a determinados acontecimentos . Funciona da
seguinte maneira: ao perceber um fato que
não agrada, é só mudar seu significado, o que permitirá também a transformação
dos pensamentos, respostas e condutas. Método bastante prático.
Além dos modismos capazes de direcionar uma sociedade, também existe a criação de neologismos. Ressignificar é um exemplo. A simples leitura desta palavra é suficiente: significar de novo, alterar o significado. Método muito usado atualmente por quem precisa apresentar um acontecimento sob uma visão diferente da verdadeira, ou mesmo por intelectuais que pretendem escrever de maneira mais ‘atualizada’.
Dirão que o desenvolvimento de um idioma depende da criação de novas palavras. Provavelmente nosso dicionário, que já se tornou tão pesado, um dia precise ser carregado com a ajuda de um carrinho. Porém, como não somos tão retrógrados ao ponto de ir contra o desenvolvimento de nosso idioma (e muito menos admitir que estamos fora de moda), aceitamos neologismos. Mas desde que não sejam usados para ressignificar tanto os termos ao ponto de transformá-los no extremo oposto.
Com essa tal de ressignificação não haverá mais nada no mundo que nos atrapalhe.
Estar na moda é bastante conveniente.
Porém, para quem
não aceita qualquer tipo de imposição,
SE ESTÁ NA MODA, SOY CONTRA.
Jurema o que me traz aqui não e exatamente o tema da postagem é algo maior terrivel e revoltante......
ResponderExcluirLegalizado o assassinato digo o aborto abriu-se portas mil e ja esta em andamento o "abate" de crianças deficientes.....começam ja as solicitações via justiça com todo aparato de "profissionais" que avaliaram o infeliz e o condenaram a morte.