O desencanto da cidadania pela atividade partidária chegou ao auge no ano passado, a maior parte do qual esteve sob o impacto da transmissão do julgamento do escândalo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o julgamento, foram expostas as vísceras da corrupção na política, tendo como principal alvo as relações espúrias entre partidos e o Estado. Os podres revelados no julgamento levaram à condenação figurões das bancadas da base governista: dos Partidos dos Trabalhadores (PT), Progressista (PP), da República (PR), do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e Trabalhista Brasileiro (PTB). (Estadão - Artigo completo na seção Feira Livre)
Nos conformamos em sair para votar, mesmo não tendo quem escolher. Uns são uns verdadeiros pilantras. Nos arriscamos, também, a dar nosso voto para um covarde. Há ainda os semi-analfabetos. Outros são aqueles imbecis que só se tornam espertos diante da dinheirama que sai do nosso bolso sob o nome de taxas ou impostos. Todos eles, na hora de fazerem seu papel principal são tão bons atores que até eles próprios acreditam serem "bons moços" bem intencionados.
Sempre nos sobra aquela sensação do "sou mesmo um(a) paspalho(a)". Aquela sensação desagradável de ser mandado e cansativamente usado por uma gentalha que ri da nossa cara sempre que imagina como estaremos ao ler a última canalhice que cometeram sem o risco de serem punidos.
Aí, da mesma maneira que surgiu um livro com os artigos enviados por alguns blogueiros, eis que surge um novo partido político. Pobre URNA, fadado a ser comparado por muita gente com todos esses sacos de gatos e gatunos que andam por aí mentindo e roubando alucinadamente.
Quem não quiser nos apoiar que não nos apoie. Que dê preferência a essa camarilha experientíssima que aí está, mas, por favor, nunca, jamais nos comparem com "eles".
Enquanto a intenção dessa coisa que se aproveita de tão péssima situação é manter tudo do jeito que está, nossa intenção é completamente oposta.
QUE A CAMARILHA SE AFASTE,
PORQUE QUEREMOS - e vamos! - PASSAR.
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