Com antecedência de mais ou menos um ano, foi solicitado um documento que comprovasse NOVE de trabalho em diversas Escolas Públicas para o pedido de aposentadoria. NOVE ANOS DE TRABALHO, QUASE UMA DÉCADA!
Um tempo depois, a pessoa passou a enfrentar uma fila em seu horário de almoço e aturar, sempre que chegava ao guichê, um "tem nada, não", bem grosseiro (ríspido seria muito pouco!) do homem que atendia a todos da maneira mais agressiva possível.
Até o dia em que a grosseria teve a reação merecida, afinal ninguém pode trocar um bom bife por um "tabefe". Imediatamente, a pessoa que reagiu foi chamada a um canto e lhe deram um cartão com um número de telefone. Significado: "vai e não volta mais".
Toda semana o tal número de telefone era acionado à toa, até que uma das atendentes deu a seguinte explicação : - Infelizmente não poderemos lhe dar esse documento porque ... POIM...POIM...POIM...
A pessoa, muito furiosa, desligou o telefone na mesma hora e "saiu feito uma bala" sem ao menos falar com o chefe do Setor.
Ao chegar ao local, a primeira coisa que viu foi o tal guichê e uma porta ao lado. Sem pensar, abriu logo a porta e deparou com a traseira daqueles armários de metal antigos, onde se costumava guardar documentos. Ao ver em cima dos armários uma série de documentos e processos empilhados nem parou para pensar. Largou logo a mão e jogou tudo pelos ares.
Levou umas duas horas aguardando o que tiveram meses para separar, depois de ser levada à sala da chefona do local. Mas saiu com o documento que precisava embaixo do braço.
O mal do brasileiro é desconhecer seu poder.
E o poder que tem a falta de educação quando só ela pode resolver.
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