Jornais britânicos se mostraram incrédulos após "caos" na liberação do Maracanã, mas nosso governador, que já governou muito o Rio de Janeiro diante da Torre Eifel, afirma que o Maracanã é cem por cento seguro, embora admita que suas obras estão INACABADAS, tão INACABADAS quanto as habitações pagas pelo nosso povo crédulo.
Reportagem que saiu no jornal: http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/31/jornais-britanicos-se-mostram-incredulos-apos-caos-na-liberacao-do-maracana.htm
A imprensa britânica
se mostrou incrédula nesta sexta-feira diante da decisão da Justiça brasileira
de autorizar o amistoso entre Brasil e Inglaterra no estádio
do Maracanã horas depois de ter proibido a realização do mesmo por
questões de segurança.
A partida, que será disputada neste domingo e supõe a inauguração oficial do estádio após três anos de obras, foi cancelada ontem depois de uma ação civil pública iniciada pelo Ministério Público Estadual, que denunciou a ausência de "laudo de vistoria de engenharia, de prevenção e combate de incêndio, de condições sanitárias e de higiene". Posteriormente, essa mesma decisão foi revogada "mediante a um recurso do Governo do Estado com a apresentação do laudo da PM que comprova o cumprimento de todas as regras de segurança no Maracanã", apontou a nota da administração estadual.
A veloz contra-ordem foi qualificada como um "caos" pelo jornal britânico The Times, principalmente pela proximidade da Copa das Confederações, que será realizada no país entre os dias 15 e 30 de junho.
Citando fontes ligadas à federação inglesa de futebol, o jornal britânico destaca que o detonante desta decisão não foi tanto um suposto problema técnico do estádio, mas um "conflito local" entre dois políticos por "questões de tramitação de papéis".
The Guardian, por sua vez, foi mais duro em sua análise, na qual assegura que a inicial suspensão do amistoso "desperta os piores temores do país sobre os preparativos do Copa do Mundo de 2014".
"A decisão no último minuto de suspender o que se supunha ser uma partida profissional se acrescenta a uma lista de atrasos, controvérsias e faltas de respeito que os anfitriões insistem em realizar", aponta o jornal.
De acordo com The Guardian, se o cancelamento fosse mantido teria suposto "a humilhação e a frustração" dos torcedores da seleção brasileira que, através do pagamento de seus impostos, financiaram a reforma do Maracanã, agora com capacidade para receber até 78 mil pessoas.
"Brasil-Inglaterra seguirá após uma nefasta tramitação de papéis", intitula o sensacionalista The Sun, que também exibe uma foto na qual se mostra as obras nos arredores do estádio.
Em sua análise, o jornal destaca que o descumprimento dos prazos se transformou em algo "vergonhoso" para as autoridades locais, brasileiras e para Fifa, que esperava que os trabalhos "estivessem encerrados em dezembro de 2012".
A partida, que será disputada neste domingo e supõe a inauguração oficial do estádio após três anos de obras, foi cancelada ontem depois de uma ação civil pública iniciada pelo Ministério Público Estadual, que denunciou a ausência de "laudo de vistoria de engenharia, de prevenção e combate de incêndio, de condições sanitárias e de higiene". Posteriormente, essa mesma decisão foi revogada "mediante a um recurso do Governo do Estado com a apresentação do laudo da PM que comprova o cumprimento de todas as regras de segurança no Maracanã", apontou a nota da administração estadual.
A veloz contra-ordem foi qualificada como um "caos" pelo jornal britânico The Times, principalmente pela proximidade da Copa das Confederações, que será realizada no país entre os dias 15 e 30 de junho.
Citando fontes ligadas à federação inglesa de futebol, o jornal britânico destaca que o detonante desta decisão não foi tanto um suposto problema técnico do estádio, mas um "conflito local" entre dois políticos por "questões de tramitação de papéis".
The Guardian, por sua vez, foi mais duro em sua análise, na qual assegura que a inicial suspensão do amistoso "desperta os piores temores do país sobre os preparativos do Copa do Mundo de 2014".
"A decisão no último minuto de suspender o que se supunha ser uma partida profissional se acrescenta a uma lista de atrasos, controvérsias e faltas de respeito que os anfitriões insistem em realizar", aponta o jornal.
De acordo com The Guardian, se o cancelamento fosse mantido teria suposto "a humilhação e a frustração" dos torcedores da seleção brasileira que, através do pagamento de seus impostos, financiaram a reforma do Maracanã, agora com capacidade para receber até 78 mil pessoas.
"Brasil-Inglaterra seguirá após uma nefasta tramitação de papéis", intitula o sensacionalista The Sun, que também exibe uma foto na qual se mostra as obras nos arredores do estádio.
Em sua análise, o jornal destaca que o descumprimento dos prazos se transformou em algo "vergonhoso" para as autoridades locais, brasileiras e para Fifa, que esperava que os trabalhos "estivessem encerrados em dezembro de 2012".
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Maracanã já deveria estar pronto, critica Parreira - MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL AO RIO SÉRGIO
RANGEL DO RIO
O coordenador-técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, afirmou
nesta sexta-feira à Folha que "o Maracanã já deveria estar pronto".
O jogo entre Brasil e Inglaterra, que será realizado no estádio no domingo,
chegou a ser suspenso pela Justiça. Seis horas depois, a liminar que cancelava a
partida foi cassada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
"Em nenhum momento duvidamos que o jogo seria realizado", disse Parreira. "A
gente tinha certeza absoluta, porque a CBF tinha todas as garantias, todos os
laudos."
O coordenador-técnico, porém, criticou o atraso nas obras do estádio.
"Nada [me] impede dizer que o Maracanã, a essa altura, já deveria estar
pronto dentro e fora", criticou. "Dentro eu não estive ainda, mas disseram que
está muito bom. Fora, o entorno, é só ver as fotografias. A gente sabe que muita
coisa precisa ser feita. Não era para estar assim, praticamente na véspera do
início da competição."
CONSTRANGIMENTO
Para o coordenador-técnico da seleção, o episódio atrapalha a imagem do
Brasil como sede da Copa das Confederações e do Mundial.
"Quem já conhece o Brasil sabe que isso [a decisão da Justiça] não iria para
a frente, que o jogo seria realizado. Mas é um constrangimento, e a gente ficou
preocupado com isso, com a imagem que passa", disse. "Isso foi negativo, sem
dúvida alguma."
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