Aos 18 aninhos mais ou menos, em frente ao Maracanã - o jogo fora terrompido por causa do temporal -, enfreitei uma enchente com água na cintura. O homem que ía alguns metros à nossa frente começou a tremer e caiu. Morreu eletrocutado e a área foi isolada quase imediatamente. Não lembro dos detalhes porque foi há muito tempo, mas o acontecimento horroroso é inesquecível.
Foi há mais de quarenta atrás e, em pleno século XXI, o Rio de Janeiro e outras cidades continuam despreparadas para uma chuva mais forte.
Vemos, na TV, a água empurrar casas morro abaixo. Pessoas tentam retirar outras do meio dos escombros. Todos se desesperam, enquanto quilos de lixo bóiam na água suja como se estivessem de férias na praia.
Hoje, após um dia de chuva e a cidade deserta, repórteres pedem ajuda financeira para quem ficou sem teto. Literalmente sem teto, para não confundir com aquela gente usada por baderneiros.
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Os entendedores do assunto discursam no microfone sobre a incapacidade de escoamento no Rio de Janeiro e surge a preocupação com casas construídas em área de risco, o que é evidente mesmo nos lindos dias de sol e como se houvesse favela em área segura.
Não adianta esperar a morte e o deslizamento para, só então, ajudar. É preciso pressionar, em massa, a prefeitura e o Estado para que, antes de gastar dinheiro com Copa Mundial e Olimpíadas, invistam em coisas indispensáveis. E não adianta alegar que tais eventos são lucrativos à cidade, porque o dinheiro arrecadado ninguém sabe para onde vai.
É preciso exigir que a prefeitura faça campanha insistente para explicar aos habitantes que eles são aliados das enchentes ao jogar lixo pela rua. Exigir que removam as favelas - não sei como, mas este problema é deles, não meu - e não permitam que apareçam outras.
Conseguir colaboradores não é tão difícil, basta pedir que avisem a Prefeitura logo que surgir o primeiro barraco em qualquer lugar. Ninguém vai se interessar, é certo. Mas em troca da ajuda, basta prometer, por exemplo, um retrato de L.I. autografado, um sanduíche com Coca-Cola no MacDonald, a chance de apertar a mão de um dos fantásticos atores do BBB, ou ver sua foto num jornal de grande circulação ao lado do barraco demolido.
Quanto à ajuda financeira, deveriam recorrer ao dadivoso L.I. e pedir que os ajudem com o dinheiro que seria usado em campanha eleitoral, nas idas aéreas daqui para ali com dezenas de acompanhantes, ou o dinheiro que oferece a outros países.
Chiste, repassando:
ResponderExcluirTCU mostra desequilíbrio na distribuição de verba de prevenção a desastre
Auditoria na Secretaria Nacional de Defesa Civil foi pedida pelo Congresso.
Análise foi feita após enchente em SC. Rio teve 0,65% de verba em 6 anos.
Jú um doce se voce adivinhar qual estado que levou a maior fatia do bolo (+ de 60%).....tchan tchan tchaaaan- Se voce disse Bahia, de Gedel, acertou em cheio.
Chiste, errei, mas pelo nao vou engordar com o doce.
ResponderExcluirLeu ontem sobre a benesse que pretendem oferecer aos aposentados? Depois me envia o endereco daquele site/blog dos aposentadados que vocë já enviou antes?
Beijocas, Ju