Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


segunda-feira, 24 de maio de 2010

Maria Antonieta carioca



Anselmo Goes, em sua coluna n’O Globo, informa sobre o Projeto da Secretaria de Obras do Rio e mostra duas fotos das estruturas que começaram a erguer no meio da mata, o Parque Ecológico da Rocinha .

Em oito mil metros quadrados haverá quadra esportiva, churrasqueira, bosque infantil, praça do idoso, ciclovia, área de ginástica, redário ( ?), anfiteatro, e outras cositas mais. Os equipamentos foram desenhados por pessoas da comunidade, participantes da Oficina do Imaginário e o projeto ficará pronto no final de junho.

Este projeto lembra o caso de Maria Antonieta - mulher de Luís XVI, rei da França - ao dizer "Se o povo está com fome e não tem pão, que coma brioche". Mantendo as devidas diferenças, e sem levar em conta que este é ano eleitoral, podemos dizer que a Prefeitura do Rio de Janeiro é a Maria Antonieta carioca .  É como se dissesem  ``Se não têm educação, então que se divirtam. `` No caso, tanto pode ser educação, como boa alimentação, médicos, padrão de vida decente, dentre outras prioridades.

Dinheiro jogado fora, como de hábito. Veremos tal parque, em pouquíssimo tempo, se tornar uma enorme lata de lixo, os equipamentos estarão quebrados por falta de manutenção e pelo mau uso de uma gente não civilizada (o que não ocorre apenas nas favelas, mas em todo o Rio de Janeiro).  Os traficantes, que dominam a cidade, terão mais uns cantinhos para ``trabalhar`` e os pixadores ganharão mais algumas paredes para sujar.

O nome Oficina do Imaginário está bem de acordo.  Talvez seja até mais um deboche.


E, afinal, de que serviria, para eles,
um povo consciente e civilizado, nao é mesmo?






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