Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


sábado, 18 de dezembro de 2010

Jingle bell, acabou o "papel".


O papel de quem jura que melhorou de vida.




"Veja como minha vida é difícil.
Evite ficar com a consciêcnia pesada,
pois sua ajuda é indispensável ."


Junto com o Natal, chegam os pedidos de solidariedade.  O entregador de jornal, o entregador de revista, o rapaz que trabalha no Correio;  recebemos cartõezinhos carinhosos;  começam as ligações  de  entidades de apoio a  diversos tipos de necessitados. Todos depedindo uma caixinha de Natal.

Estranhamente, desta vez, alguns deles usaram o sentimentalismo, o que não  faziam antes.  Deixavam apenas  um cartão auto-explicativo de Boas Festas e Feliz Ano Novo.   Hoje, houve uma certa mudança que pode passar despercebida.  Um deles alegou que a caixinha de Natal o ajudaria a suprir suas necessidades de pai de familia.  Outro  disse que precisava de ajuda para o tratamento de seu filho.   Mais um outro comentou sobre a dificuldade de pagar a  escola de sua filha. 

Muito estranho!  O presidente do povo, como ele mesmo se autodenomina, afirma que fez o básico em seus dois governos, que foi melhorar a  vida do trabalhador.   Portanto, se a vida do trabalhador melhorou, não há motivo para distribuir a eles caixinhas de Natal.  E  qual a origem desse tipo de apelo populista ?   Por que será que, agora, trocaram a antiga sensação de constrangmento em apelar para o sentimentalismo por um quase sentimento de orgulho ?   Qual  o motivo de  exporem  suas dificuldades de forma tão explíticitas  que seus pedidos  parecem  uma  "exigência social" ?     


Afinal, mudou a vida do trabalhador
ou  foi sua independência que deixou de ter importância?


NOTA: Aconselho os trabalhadores a pedirem caixinha de Natal no Palácio do Planalto. 

2 comentários:

  1. OLÁ JU.

    ACABOU O PAPEL? NÃO FAZ MAL, O POVO LIMPA COM JORNAL.
    JU, DESEJO MUIITA SAÚDE E PROSPERIDADE PRA VC E FAMÍLIA E QUE POSSAMOS CONTINUAR NESSA LUTA INGRATA CONTRA A MAIORIA ESMAGADORA DOS QUE FAZEM PARTE DA BASE DE BAJULAÇÃO DESSE DESGOVER.

    ABÇS DO BETO CRITICA.

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  2. Estamos vivendo um tempo de ilusões e de idolatria ao Luciferinácio, que substitui a Zeus e a Baco, aqui no nosso Brasilzim. Nunca esteve tão em voga uma música do Chico Buarque, que diz : Eu vi um Brasil na Tevê...Hoje, temos as nossas dores, mas não temos mais compositores/poetas, para cantá-las. Até eles se bandearam pro mal. Aproxima-se o Natal. Lembro Machado, quando disse :
    Um homem, — era aquela noite amiga,
    Noite cristã, berço no Nazareno, —
    Ao relembrar os dias de pequeno,
    E a viva dança, e a lépida cantiga,

    Quis transportar ao verso doce e ameno
    As sensações da sua idade antiga,
    Naquela mesma velha noite amiga,
    Noite cristã, berço do Nazareno.

    Escolheu o soneto... A folha branca
    Pede-lhe a inspiração; mas, frouxa e manca,
    A pena não acode ao gesto seu.

    E, em vão lutando contra o metro adverso,
    Só lhe saiu este pequeno verso:
    "Mudaria o Natal ou mudei eu?"

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