Lei Ficha Limpa e dedos sujos

Nosso Congresso vai desde o palhaço, passa pelos vagabundos que trocam o trabalho pela política e vai até os  "'fichas sujas".  O TSE se uniu a essa classe que não merece nosso respeito, ao determinar que  estelionatários, ladrões e todo tipo de calhorda se diplomasse como deputado.

Vemos, então, que o trabalho para conseguir assinaturas e exigir que apenas gente decente pudesse se eleger para nos representar no Congresso, não valeu de nada.  

Mas quem será o principal responsável por esse puteiro(*)  que se instalou em Brasília?  Não podemos culpar o TSE, afinal ele já faz parte do imbroglio.  Culpados mesmo são esses eleitores que sujam as urnas quando votam e desgraçam o país quando elegem o que há de pior.  Se não fossem eles, a Lei de Ficha Limpa seria desnecessária.

Não é à toa que parlamentares não pretendem resolver o problema da educação no Brasil.  Não vão resolver nunca, pois não há nada mais vantajoso do que o eleitor que só enxerga o próprio umbigo.  Sua escolha está diretamente ligada ao seu raciocínio vazio e às suas necessidades mais primárias;  nada além disso importa aos ignorantes.  Quem conversa com as pessoas pelas ruas sabe quais são suas prioridades .  

 Alguns pensamentos do tipo de eleitor que adora LI e escolhe os malufs-garotinhos :

- Agora, tem elevador na favela.

- Meu salário (o mínimo) aumentou.

- O governo me dá comida.

- Nosso presidente fala palavrão igualzinho a mim.

- Rico não gosta de pobre, intão temo que detestá os rico.

E aí....  quanto maior o número de pessoas  que dependem do governo para comer, sem condição alguma de estudar,  mais garantida é a eleição dessa corja de políticos.  E é cada vez menor o número de gente que vê tudo isso e é obrigada a engolir.

Ainda bem que tudo tem um fim.

Inclusive a tolerância.

 

(*)  Perdoem o termo chulo, mas além de fazer parte do endereço deste blog, que foi criado quando nem sabia que haveria outros leitores,  é bem condizente com o assunto em questão.  Além disso, estamos num país em que o próprio LI usa palavras de baixo calão, não só por ser grosseiro, mas também para agradar o povo.  Ou seja,  "liberô gerau".