Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.

É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.


quinta-feira, 28 de abril de 2011

 
Na luta contra a onda de mau humor



Sei que é muito difícil remar contra a maré, mas podemos ao menos tentar, antes que não tenha mais jeito. De uns tempos para cá, não sei precisar exatamente o dia e a hora, mas começou a se formar uma onda de mau humor no país, um tsunami de coisa ruim e cara feia que vai atingindo todo mundo em todas as latitudes.


O vento virou de repente. Basta sair á rua, ver as notícias na banca de jornais, entrar no táxi, olhar para as pessoas nos pontos de ônibus, encarar uma fila no banco ou no supermercado. Parece que está todo mundo de cara amarrada, só esperando pelo pior.

Que se passa? Daqui a pouco as pessoas nem vão mais se perguntar se está “tudo bem”, já vão logo soltando os cachorros para mostrar que vai “tudo mal”. Em alguns ambientes, pega até mal dar risada ou querer fazer uma brincadeira. “Está rindo do quê”? São tantas tragédias, crises, desgraças e ameaças que estamos ficando proibidos de sorrir.


Fica difícil saber se o problema é individual ou coletivo ou as duas coisas juntas, mas a culpa certamente deve ser do governo, qualquer governo. O fato é que se tanta gente está insatisfeita, é preciso fazer alguma coisa, sei lá, trocar de roupa, de emprego, de namorado ou namorada, de boteco, de carro ou de prédio.


No meu caso, trocar de prédio já ajudaria muito porque vivo em meio a uma obra interminável de reforma da fachada, fora várias outras nos apartamentos, e com um vizinho de cima que parece estar de mudança todos os dias. O barulho é full-time.


Que fazer? Já estou usando tampão nos ouvidos, já fiz apelos aos sentimentos humanos dos vizinhos, só me resta pedir socorro à sociedade protetora dos animais, quem sabe ajuda.

Boa notícia é coisa tão rara ultimamente que já vão logo nos avisando, mas sempre com uma ressalva: “Boa notícia atrasada”, informa a Folha sobre a abertura da estação Pinheiros do Metrô de São Paulo, no próximo dia 16, mais de cinco anos após o início da obra.


Podem reparar: quando sai uma notícia boa, vem sempre acompanhada de um mas: “Muito sol nesta quarta feira, mas pode chover à tarde…”;  “Inflação começa a cair, mas pode voltar a subir”; “Cai o nível de desemprego, mas ainda faltam postos de trabalho”; “País cresce, mas pode ter problemas nos aeroportos…”, e por aí vai.


Pegue qualquer noticiário de rádio ou TV e veja quanto tempo passa até que se fale de alguma coisa boa, divertida, prazerosa, engraçada ou bonita, que tenha acontecido em algum lugar do mundo.


Esta semana, ainda bem, pelo menos temos o casamento dos príncipes para espantar um pouco o mau humor do noticiário. Mas até disso já tem gente reclamando. “Que exagero!… E o que eu tenho a ver com isso? Nem fui convidado…”.


Ficamos assim, então: o Balaio convoca seus fiéis leitores para entrarmos todos na luta contra o mau humor. Não custa nada, e mal não vai fazer, garanto. 


Alguém aí tem uma receita? 
* 

Não tenho a receita, mas posso colaborar com uma idéia um tanto insólita que vem me atasanando há um tempo. Juntar algumas piadas, que quase me mataram de tanto rir, para colocar no final dos artigos. Só uma piada pode nos salvar depois de qualquer leitura sobre essa nossa política escrachada.  Divirtam-se.

Duas mortas conversavam:



- Morri congelada..


- Ai que horror!


- Deve ter sido horrível! Como é morrer congelada?


- Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando... Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência. E você, como morreu?


- Eu?  Morri de ataque cardíaco.


Eu estava desconfiada que meu marido estivava me traindo.


Certo dia, cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente assistindo televisão.


Ainda desconfiada, corri até o porão para ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém.


Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi ninguém.


Subi até o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive um ataque cardíaco e caí morta!!!.....................


- Puxa que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nós duas estaríamos vivas!!!........


 


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